Horto Florestal e Parque Estadual da Cantareira fechados pela febre amarela

Moradores da região do Horto Florestal serão preventivamente vacinados contra Febre Amarela, confira os locais de vacinação

 

O Horto Florestal e o Parque Estadual da Cantareira estão fechados para visitação, desde sábado 21 de outubro, após exames confirmarem que o motivo da morte de um macaco é a febre amarela silvestre.  Os animais são hospedeiros do vírus, mas não transmitem a doença para humanos.

Saiba mais sobre a febre amarela:

Segundo o Ministério da Saúde, trata-se de uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por um filo de animais invertebrados), que se não for tratado rapidamente pode levar à morte em aproximadamente uma semana.

A febre amarela não tem tratamento específico, por isso é importante ficar atento aos sintomas, que incluem dores no corpo e cabeça. Não é recomendado o uso de analgésicos e antitérmicos, já que somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

Sintomas:

Os sintomas podem ocorrer de três a seis dias após a picada do mosquito transmissor infectado e levar até 15 dias para aparecer. Fique atento caso você tenha viajado para uma área de transmissão.

Entre os sintomas estão:

- Febre de início súbito, calafrios;
- Dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral;
- Náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza;
- Icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos);
- Sangramentos.

Indicação de vacina:

 As pessoas que moram na região serão vacinadas preventivamente.

A vacinação teve início neste sábado das 9 às 17 horas em um posto volante na associação do bairro, localizada na Rua Tomé Afonso de Moura, 345.  Outros dois pontos para imunização também funcionaram no sábado: UBS Jardim Peri e UBS Horto Florestal.

Clique aqui para saber os locais de vacinação:

 Para os moradores da cidade de São Paulo, a vacina é indicada apenas para aqueles que vão viajar para áreas de transmissão e deve ser aplicada, pelo menos, com dez dias de antecedência (no caso da primeira vacinação). Este prazo não se aplica no caso de revacinação.

A vacina é contraindicada para os seguintes casos:

- Crianças menores de seis meses de idade;
- Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;
- Pacientes com neoplasia (câncer);
- Pacientes infectados pelo HIV;
- Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores);
- Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
- Gestantes*.

*Para gestantes a vacinação é contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como no caso de situações de emergência epidemiológica ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação.

Mulheres que estejam amamentando crianças com até seis meses de idade, a vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar seis meses de idade. Caso tenham recebido a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso por 28 dias após a vacinação.

Pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação, devem tomar a vacina somente após avaliação médica.