Secretaria atinge a marca de 239 mil buracos tapados nas vias de São Paulo em 2015

Total de tapa-buracos realizado até setembro deste ano equivale a uma área superior a 1,55 milhão de metros quadrados.

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, por meio da Superintendência das Usinas de Asfalto (SPUA) e das subprefeituras, intensificou a operação de tapa-buracos em toda a cidade de São Paulo. Até setembro deste ano, chegou-se à marca de quase 239 mil buracos tapados, o que equivale a uma área superior a 1,55 milhão de metros quadros.

A projeção ao final de 2015 é de superar os 318 mil buracos tapados, uma área equivalente a 2,07 milhões de metros quadrados. No mês de setembro, foram tapados 19.190 buracos nas vias da capital, sendo utilizados quase 17 mil toneladas de asfalto neste serviço de zeladoria.

No ano, já soma 154 mil toneladas de massa asfáltica, com uma projeção de 205 mil toneladas até dezembro. Ao todo, 63 equipes integram os programas de tapa-buraco e recapeamento de vias da Prefeitura.

Malha viária
A cidade de São Paulo possui uma malha viária de mais de 17.000 km de vias pavimentadas. A grande maioria das principais vias é antiga, com 70 anos ou mais, e foi feita para condições pouco severas de uso. Aos poucos, essa malha vem sendo adequada às nossas novas e intensas solicitações de tráfego.

Um programa bem feito de conservação de pavimento, um dos principais serviços de zeladoria realizados pela secretaria, envolve, conjuntamente, o programa de tapa-buraco e o de recapeamento, serviços necessários e complementares.

O recapeamento, que é a raspagem e confecção total somente da capa de asfalto, melhora bem mais as condições de tráfego do que o serviço de tapa-buracos. Porém, em muitos casos a solução realmente definitiva deveria contemplar outros serviços, como a drenagem de toda uma região e o reforço das bases mais profundas do pavimento. E isso nem sempre é possível em determinado momento.

Além disso, as concessionárias de serviços públicos, como os de água e esgoto e de fornecimento de gás e energia, para atender à crescente demanda da população, abrem as valas na via pública e, em muitas ocasiões, não refazem os remendos adequadamente e de imediato. A fiscalização da Prefeitura ocorre constantemente e, cabe destacar, as empresas sofrem penalidades nas infrações.

Apesar de a Prefeitura informar às concessionárias sobre o Programa de Recapeamento, muitas vezes as concessionárias abrem novas valas logo após a execução do serviço. Esse problema exige atenção intensa em função do tamanho da cidade e da enorme demanda dos munícipes pelos serviços

Aperfeiçoamento
Por isso, os métodos vêm sendo aperfeiçoados, conforme a evolução tecnológica de material, ferramental e de metodologia. Desta forma, há menos ocorrência de buracos nas vias, evitando o retrabalho, devido à metodologia mais recente adotada e que a Prefeitura exige - e fiscaliza - das empresas contratadas.

Em relação a possíveis desníveis na via por conta dos chamados ‘remendos’, isso se deve às características naturais do asfalto, que se presta justamente à pavimentação de vias de carro, porque é compreensível, flexível, responde à temperatura sem trincar, mas, em contrapartida, pode variar na altura.
Quando um buraco é tapado, sabe-se que, com o tempo, vai sofrer uma compactação até chegar ao nível de compactação do pavimento que está na via há anos.

Custos
A média de custos do serviço de recapeamento é de R$ 100 por metro quadrado de via. Assim, para que cada rua da cidade fosse recapeada, seriam necessários R$ 17 bilhões.

Por isso, se faz necessário elencar prioridades. Assim, as vias são escolhidas para receber recapeamento de acordo com o trânsito que recebem, com a intensidade do tráfego, a presença de transporte público, que tem de ser privilegiado também na qualidade do leito que os ônibus rodam.

Desta forma, as vias com tráfego mais intenso, como os corredores de ônibus, estão recebendo o asfalto-borracha, que é mais duradouro e adequado para o volume de veículos que recebem.

Além disso, a ação é priorizada de acordo com a avaliação de técnicos, a partir das indicações da população por meio das solicitações recebidas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Prefeitura, pelo telefone 156, pelo portal www.prefeitura.sp.gov.br e nas 31 praças de atendimentos das subprefeituras, além de indicações da CET e da Secretaria de Transportes.