A Prefeitura Regional Vila Mariana iniciou na tarde desta terça-feira, 31, por meio de tomografias, a fitossanidade de 40 árvores localizadas ao longo da Avenida República do Líbano, na região do Ibirapuera. O equipamento utilizado para a análise recebe o nome de Arboradix, e seu uso foi cedido gratuitamente pela empresa AMG Ecologia aplicada. Possui tecnologia alemã e não teve custo para os cofres do município.

A primeira árvore examinada na Praça Dia do Senhor foi diagnosticada como saudável. Ao fim da análise, um engenheiro agrônomo acompanha a emissão de um laudo técnico que indica o estado geral da espécie e a classificação de baixo risco de queda. As tomografias mostram o tamanho e a posição de possíveis lesões nas árvores, analisa também as raízes e permite, com precisão, a localização das áreas mais fracas, isso tudo com um método minimamente invasivo. Apenas uma parte da sonda é inserida na árvore.

Os dados coletados são inseridos em um software para o cálculo realizado em altíssimas velocidades, onde o desenho do mapa da árvore é fornecido com a geração de imagens em 3D para o diagnóstico de deteriorações e outros defeitos internos. Com base nessas informações, o laudo emitido, para cada indivíduo arbóreo, recomenda o que deve ser feito: remoção/substituição, poda ou adubação. A tomografia é uma importante ferramenta de monitoramento, que ajudará na prevenção na queda das árvores na cidade, principalmente em épocas de chuvas, que causam transtorno e, por vezes, prejuízos aos cidadãos.

“Como temos uma região muito arborizada na Vila Mariana, a empresa nos beneficiou com estas análises em 40 árvores, escolhidas por nós da Prefeitura Regional. Escolhemos a Avenida República do Líbano, por ter um grande corredor e um grande movimento de pessoas e veículos, para identificar se estas árvores estão saudáveis ou não”, afirmou Benê Mascarenhas, prefeito regional da Vila Mariana.

O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Gilberto Tanos Natalini, acompanhou os trabalhos e destacou a importância desta ação em parceria com as prefeituras regionais. “O trabalho fitossanitário que está sendo realizado hoje é um piloto, para verificarmos a funcionalidade do equipamento e a tecnologia aplicada. Iremos também analisar os resultados para o estudo de viabilidade e aplicação em outras regiões. Se for benéfico, poderemos usá-lo no acompanhamento da população arbórea da Prefeitura de São Paulo”, afirmou.

Ainda durante a realização das tomografias, equipes de manutenção fizeram a varrição dos passeios, capinação, pintura de postes, guias e da mureta do Parque Ibirapuera, corte de grama, plantio de árvores, limpeza de galerias e a operação tapa buraco. As calçadas da região estão sendo fiscalizadas e os proprietários dos imóveis cujos passeios estiverem em desacordo com a lei, serão notificados e terão 30 dias para se adequarem.