Concessionária assume Vale do Anhangabaú com programação de cultura, esporte e lazer

Concessionária Viva o Vale, vencedora da licitação, fará esquenta para reabertura com atividades de cultura, lazer, esportes e educação todos os dias da semana

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, entregou nesta segunda-feira (6/12) a gestão do Vale do Anhangabaú ao Consórcio Viva o Vale. Representantes da organização estiveram na sede da Prefeitura para apresentar a nova programação para o equipamento. Inicialmente, a ideia é fazer um esquenta com atividades de lazer, cultura, esportes e educação todos os dias da semana para reapresentar este importante espaço da região Central para a população.

“Nós estamos fazendo um esforço muito grande para que a população de São Paulo volte a se alegrar, com o espírito natalino, após tudo o que sofremos com a pandemia”, disse o prefeito Ricardo Nunes.

Até o mês de março, o Vale do Anhangabaú contará com uma programação gratuita e temática conforme o dia da semana. Nas segundas-feiras, o “É só segunda, RESPIRA!” trará atividades zen com meditação, yoga e movimento para todas as idades. Já as “Terças do Skate” irão incentivar a prática do esporte já tradicional deste espaço. As “Quartas de Respeito” abordarão atividades como um projeto de percussão e de defesa pessoal para mulheres.

O “Baile de Quinta” apresentará aulas Vogue e de dança, para todas as idades. O “Rolê de Sexta” transformará o Anhangabaú em uma grande pista de Roller Disco para a prática de patins, esporte que ganhou espaço com a reabertura do Vale. Aos finais de semana, o “Sábado SP” trará comidas tradicionais e exposições de artistas e o “Domingo para todas as idades” será o local ideal para encontros, com rodas de conversas e treinos livres.

Concessão do Anhangabaú

Este é um dos principais contratos firmados pela cidade de São Paulo, no valor de R$ 55 milhões, que contempla a gestão, manutenção, preservação e ativação sociocultural de mais de 70 mil m2 de espaços públicos na região central: baixo do Viaduto do Chá, Viaduto Santa Ifigênia, Vale do Anhangabaú, Praça Ramos de Azevedo, trecho da Av. São João, Praça do Correio, escadaria da Rua Dr. Miguel Couto, parte da Avenida São João entre a Avenida Ipiranga e a Rua São Bento e 11 quiosques na área central do Vale. Inclui, ainda, 8.730 m2 das Galerias Formosa e Prestes Maia.

“Esta foi uma concessão inovadora para dar uso ao espaço público que nos trouxe um processo de aprendizado mútuo para fazer dar certo e transformar esta área em um exemplo para todo o Brasil”, destacou o secretário municipal de Governo, Rubens Rizek.

Durante o período de concessão, 10 anos, a desoneração para o município será de R$ 32 milhões, mas os benefícios alcançam a casa de R$ 46,2 milhões, considerando a outorga fixa, outorga variável, pagamento de ISS e investimentos ao longo da concessão.

Além da promoção de atividades diárias (música, teatro, gastronomia etc.) o Viva o Vale poderá locar espaços para comércio, alimentação e eventos. A expectativa é que a ativação da área gere em torno de 1,5 mil empregos.

“Estamos muito contentes pelo dia de hoje. Trazer este projeto inovador para fazer uma cidade melhor, com mais cultura, esporte, lazer e segurança no Centro da cidade”, afirmou o CFO da WTorre, Luis Davantel.

Desestatização

A desestatização do Vale do Anhangabaú faz parte da ação conduzida pela Secretaria do Governo Municipal com a SP Parcerias, responsável por modelar e estruturar projetos de concessão e parcerias público-privadas para viabilizar a consecução do Plano Municipal de Desestatização (PMD). Parque do Ibirapuera, Anhembi, Pacaembu, Mercadão e Kinjo Yamato, Mercado de Santo Amaro, baixo dos viadutos Pompeia, Antártica e Lapa, além do Estacionamento Rotativo, estão entre as concessões já estabelecidas, que colocaram o município de São Paulo na liderança em parcerias firmadas com o setor privado desde 2019.

Líder em concessões

O município de São Paulo é o ente público que mais fechou contratos de concessão no Brasil desde 2019. São 21 projetos assinados ou em rito de assinatura, dos quais 12 são concessões, gerando mais de R$ 11,12 bilhões em benefícios totais para a cidade ao longo dos contratos.

Os valores de outorga dos projetos de Desestatização compõem o Fundo Municipal de Desenvolvimento Social – FMD, cujo objetivo principal é o financiamento e expansão contínuos das ações destinadas a promover o desenvolvimento do Município de São Paulo.