O prefeito de São Paulo anunciou na última quarta-feira (25) que levará à Câmara Municipal um estudo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para incluir a construção da Ponte de Pirituba nas obras previstas na Operação Urbana Água Branca. A ponte, que ligará a avenida Raimundo Pereira de Magalhães até a Lapa, é um pedido dos moradores da região há 30 anos e, segundo a CET, tiraria cerca de 1,7 mil carros por hora da Ponte do Piqueri. O projeto de lei da operação urbana, que tramita na Câmara, está sendo aperfeiçoado em audiências públicas para formar um substitutivo, antes da votação definitiva e a sanção do prefeito.

O anúncio foi feito durante reunião do prefeito com cerca de 50 integrantes de movimentos da região de Pirituba. Eles entregaram uma carta pedindo a execução da obra para facilitar os acessos dos moradores. A Ponte de Pirituba integra o Programa de Metas 2013-2016 e faz parte do plano de governo do prefeito.

Com a inclusão da construção da ponte dentro das melhorias previstas com a operação urbana, a obra poderia ser financiada com a venda dos certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac). De acordo com a Secretaria de Relações Governamentais, a Operação Urbana Água Branca, com perímetro expandido, prevê a arrecadação de R$ 2,5 bilhões – o custo da construção da ponte seria de aproximadamente R$ 250 milhões.

Para o prefeito, a construção da ponte marcaria o nascimento do Arco Tietê, que prevê ações para o desenvolvimento urbano com equilíbrio social, econômico e ambiental nos bairros situados ao sul e ao norte do rio Tietê, aproximando emprego e moradia. O prefeito ainda afirmou que a intenção, se aprovada a inclusão da obra na operação urbana, seria licitá-la no próximo ano para que a entrega aconteça antes de 2016.