Zelo pelo patrimônio público

 Quem circula nas principais ruas dos distritos de Santana, Tucuruvi e Mandaqui percebe que elas estão livres, sem a presença de camelôs ou outros obstáculos. Isso é resultado do trabalho desenvolvido pela equipe da Unidade Técnica de Fiscalização (UTF), da Subprefeitura Santana/Tucuruvi. A fiscalização atua intensamente no uso do espaço público, verificando as ruas e logradouros. Este universo engloba ambulantes, veículos abandonados, colocação de mesas e cadeiras nas calçadas e bancas de jornal. Em janeiro deste ano Santana/Tucuruvi recadastrou todas as bancas de jornal da região e constatou que 20 delas, num total de 141 não existiam mais ou não estavam nos locais determinados para funcionar. Com relação a bares e restaurantes é realizado um levantamento de todos os estabelecimentos da região que utilizam as calçadas. Os que não apresentarem autorização terão mesas e cadeiras recolhidas. Nos últimos dois meses foram apreendidas mais de 300 unidades desse tipo de mobiliário. A remoção de veículos abandonados também é feita constantemente. No momento 104 carros estão recolhidos no depósito, sendo que 67 já foram arrolados para leilão aguardando a vistoria do DETRAN/SP. Futuramente serão dadas baixas no cadastro. Outros 60 automóveis estão no aguardo de informações da polícia como queixas de roubo, furto ou restrições judiciais para serem recolhidos. Outra demanda que merece grande esforço por parte da UTF é referente aos vendedores ambulantes. A fiscalização tem se intensificado nas estações Tucuruvi e Parada Inglesa, do Metrô, e no entorno do Anhembi, principalmente quando há grandes eventos. Outro fator que contribuiu para inibir a ação dos ambulantes foi à implementação da Operação Delegada desenvolvida pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. Em algumas ocasiões especiais como Carnaval e Fórmula Indy há a necessidade de intensificar ainda mais essas autuações, pois o número de ambulantes aumenta, sendo que muitos vêm de outras regiões na tentativa de aproveitar o fluxo de pessoas nos eventos. Nesses períodos são recolhidos caminhões lotados de mercadorias de toda espécie. Importante frisar que a Prefeitura não fica com o material recolhido. O que é considerado perecível e possível de doação é encaminhado para instituições ou creches. Por sua vez, as bebidas alcoólicas são destruídas e os equipamentos como carrinhos e máquinas ficam à disposição por até 90 dias para serem retirados pelos proprietários. Após este prazo, o que não for retirado, é destruído e transformado em sucata para posterior venda em leilão. Esse material pode ser retirado mediante pagamento de multa e taxas municipais. Os perecíveis sem procedência como carnes e pães, ou aqueles com vencimento ultrapassado são encaminhados para o aterro sanitário.