Funcionárias e munícipes realizaram exame para detecção da osteoporose

A Coordenadoria de Saúde Sul disponibilizou o aparelho e os funcionários para realização dos exames. Em três dias, 201 mulheres com mais de 40 anos fizeram a ultra-sonografia para diagnóstico da osteoporose

Com o aumento da expectativa de vida de nossa população, a preocupação com a qualidade de vida é constante, ainda mais se considerarmos que nos dias atuais as mulheres na maturidade são muito ativas, pertencem ao mercado de trabalho e sofrem com as diversas transformações que passam a partir do climatério e menopausa.

Pensando no bem-estar e saúde da mulher madura, a Coordenadoria Regional de Saúde Sul está implantando o "Maturidade Saudável - Caminhos para o Bem-Estar" e para iniciar o projeto está realizando uma campanha que visa detectar, de forma precoce, mulheres portadoras de osteopenia e osteoporose, com idade igual ou superior a 40 anos e que possuam pré-disposição à doença.

A campanha que teve início em julho já atendeu aproximadamente 4.000 munícipes da região sul e agora vai atender a mulher servidora pública. “Um dado importante é que há predominância de funcionárias públicas na faixa etária próxima da maturidade e que devido ao ritmo de vida, com jornada dupla de trabalho e os cuidados com a família, deixa muitas vezes sua saúde relegada ao segundo plano. Foi pensando nestas mulheres que decidimos trazer o exame para detecção precoce de osteoporose para seu local de trabalho”, afirma a médica ginecologista Sonia Raquel Coelho, interlocutora da saúde da mulher na região sul.

As funcionárias com mais de 40 anos tiveram a oportunidade de realizar o exame durante um dia. O aparelho de ultra-sonografia, capaz de fazer o diagnóstico em poucos minutos, foi disponibilizado para que as funcionárias tivessem acesso ao exame. Os resultados foram satisfatórios, pois 79 servidoras fizeram a ultra-sonografia calcânea no primeiro dia e as que apresentaram alguma alteração foram encaminhadas para acompanhamento médico.

Além das servidoras as munícipes também puderam verificar como anda a saúde dos ossos. O aparelho, portátil, foi colocado na praça de atendimento. Ao todo 201 mulheres fizeram o exame, entre munícipes e funcionárias. Os resultados mostraram uma boa notícia, do total, apenas 16 mulheres foram diagnosticadas com osteoporose e 66 com osteopenia.

A osteoporose é uma doença silenciosa e debilitante que atinge uma em cada três mulheres, além de ser um sério problema de saúde pública. Dentre os sintomas, os mais comuns são dor, perda da liberdade e autonomia dos movimentos, elevando o risco de morte. É conseqüência da perda de tecido ósseo que ocorre mais intensamente após a menopausa. Os custos de tratamento são altos e o impacto sócio-econômico é grande. Assim sendo, é fundamental que a osteopenia e osteoporose sejam detectadas precocemente e tratada para que se diminua o risco de fraturas.
 
Toda mulher que tiver indícios de osteopenia ou osteoporose será encaminhada para acompanhamento e para novos exames para confirmação diagnóstica. A detecção precoce de doenças, acompanhamento médico, mudança de hábitos e prática de atividades físicas são alguns dos caminhos para o bem-estar e uma maturidade saudável.