Subprefeitura instala gradil no entorno da Casa Amarela

Para preservar o patrimônio de possíveis depredações, o prédio permanecerá fechado no período noturno.

 A Subprefeitura Santo Amaro iniciou, no final do mês de agosto, o serviço de instalação de gradil no entorno do Paço Cultural Júlio Guerra, popularmente conhecido como Casa Amarela. A iniciativa visa preservar o espaço que faz parte do Centro Histórico de Santo Amaro e que já foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura (DPH).

Localizado na esquina da rua Mário Lopes Leão com a praça Floriano Peixoto, o Paço Cultural representa um marco histórico da zona sul, remontando a um tempo em que Santo Amaro era uma cidade e esse prédio era a sede da, então, Prefeitura do Município de Santo Amaro. Para preservar a história deste lugar e evitar a degradação dos espaços públicos, todo o centro histórico de Santo Amaro foi tombado pelo DPH.

Atualmente, o Paço Cultural Júlio Guerra abriga uma casa de cultura onde são realizadas, diariamente, diversas atividades, oficinas e apresentações culturais e artísticas.

De acordo com estimativa da Polícia Militar, a região central de Santo Amaro, onde está localizado esse espaço cultural, recebe diariamente o fluxo de um milhão de pessoas vindas de toda a zona sul da cidade e de municípios vizinhos, a procura dos serviços e comércios que o bairro oferece.

Com a instalação desse gradil, a Subprefeitura pretende proteger o patrimônio da inevitável degradação provocada pela grande circulação de pessoas ao redor. Mas, ao mesmo tempo, quer também garantir que as portas estejam abertas para os que desejam conhecer ou participar das atividades oferecidas pela casa.

Para isso, será instalado um portão de duas folhas, com quatros metros de largura, que permanecerá aberto durante todo o dia, sendo fechado apenas no período noturno. O gradil será sem mureta, do tipo parque, e será instalado em trecho de 24,5 metros de extensão na frente do prédio e de 12 metros de extensão na lateral.

O serviço, que já possui a devida autorização do DPH (Departamento de Patrimônio Histórico) e do CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), será concluído até o final de setembro.