Indústria que poluía com alumínio é fechada em São Mateus

O mês de agosto foi de grande valia para o meio ambiente. Dia 19, após diversas denúncias, os fiscais da subprefeitura São Mateus, agentes de apoio e Polícia Civil Ambiental e Guarda Civil Metropolitana (GCM), realizaram um comando em uma empresa clandestina que funcionava na região do Palanque. Além de funcionar irregularmente, ela fazia lavagem de restos de fundição de alumínio em área de preservação ambiental (APP).
 
Em uma primeira visita, 12 de agosto, membros da Assessoria Técnica em Meio Ambiente e da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (CPDU) da Subprefeitura vistoriaram o local. Nesse dia um auto de intimação e um auto de multa foram lavrados. Além disso, após constatarem a irregularidade, os membros acionaram a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, através do Deconte - departamento que cuida da degradação de área ambiental e promoveram um novo comando no dia 19.

Após uma semana os fiscais da subprefeitura São Mateus, agentes de apoio e Polícia Civil Ambiental e Guarda Civil Metropolitana (GCM) retornaram à empresa e autuaram três funcionários e apreenderam máquinas e equipamentos utilizados para a lavagem. A água do córrego Aricanduva era sugada através da utilização de uma bomba e após o uso a mesma era devolvida para o rio, com borras de alumínio e amônia e sem nenhum tratamento.

Além da degradação ambiental, o local era totalmente insalubre, precário, sujo (com lixo espalhado por todos os lados) e com um cheiro insuportável devido a utilização da amônia. A subprefeitura São Mateus tem grande preocupação com o Meio Ambiente e luta contra a degradação das riquezas naturais que a região oferece, como nascentes, vegetação e variedade em espécies animais.