A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) coloca na rua o bloco da prevenção e da conscientização para o sexo seguro no carnaval 2011. A campanha “Camisinha na Folia” estará presente nos desfiles das escolas de samba, em bailes, bandas carnavalescas e nos terminais rodoviários.
Em 2011, o Programa Municipal de DST/Aids (PM DST/Aids) espera distribuir meio milhão de preservativos. O trabalho contará com a participação de 200 técnicos e agentes de prevenção, que orientarão os foliões sobre os riscos de infecção pelo HIV e a importância do uso do preservativo em todas as relações sexuais. Serão divulgados também os endereços dos serviços de saúde especializados em DST/Aids no Município, onde é possível realizar testes, exames e receber assistência durante todo o ano.
A “Camisinha na Folia" estará presente no Sambódromo do Anhembi nos dias 4 e 5/3, durante os desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial, e dia 11/3, no Desfile das Campeãs, sempre das 17 às 4 horas. No dia 4/3, às 21h, pelo segundo ano consecutivo, a campanha "Camisinha na Folia" entra na avenida junto com o Grupo Afoxé, que faz a abertura do Carnaval paulistano no Sambódromo do Anhembi. Um grupo de 19 agentes formará uma ala com estandartes levando mensagens de prevenção às DST/Aids.
No dia 4/3, a campanha abordará as pessoas que deixarão a cidade pelos terminais rodoviários da Barra Funda e do Jabaquara, das 15 às 20 horas. Vale lembrar que, desde janeiro, os agentes da campanha “Camisinha na Folia” visitam ensaios das escolas, festas de rua e blocos carnavalescos em diversas regiões da cidade.
Filmes institucionais da “Camisinha na Folia” estão no ar nos televisores dos ônibus municipais e na Rede São Paulo Saudável, TV corporativa da SMS, que funciona nas salas de espera de mais de 600 unidades de saúde do Município.
O uso do preservativo ainda é a alternativa mais eficaz e segura na prevenção das DST e da AIDS. Por isso, a estratégia de distribuição de camisinhas em pontos de grande concentração de pessoas nesta época do ano é fundamental. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o vírus. Dessas, 255 mil nunca teriam feito o teste e, por isso, não conhecem sua sorologia.
Fonte: Secretaria Municipal da Saúde