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Obras avançam no Jardim Edith e 192 unidades serão entregues este ano
Na manhã deste sábado (2), o prefeito de São Paulo vistoriou as obras do Residencial Jardim Edith, no Brooklin, na Zona Oeste da Capital. Em estágio avançado de construção, o futuro complexo contará com 252 apartamentos e está inserido na Operação Urbana Água Espraiada, coordenado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab). De acordo com a pasta, a entrega das primeiras 192 unidades habitacionais acontecerá até novembro de 2012.
“É uma obra emblemática, pois ela mostra o cumprimento da Prefeitura às regras estabelecidas junto com o Ministério Público, obedecendo à legislação, fazendo com que as pessoas que moravam aqui, em condições degradadas, possam continuar na região, morando com mais dignidade. Portanto, é com muita satisfação que fazemos esta visita e em breve estaremos entregando as primeiras unidades”, afirmou o prefeito.
Localizado na Rua Charles Coulomb, 20, o Residencial Jardim Edith é construído pela Secretaria Municipal de Habitação e as moradias previstas estão divididas em três torres de 17 pavimentos, com quatro unidades habitacionais por andar, num total de 60 apartamentos por torre, com dois elevadores cada. Além de mais duas lâminas de seis pavimentos, sem elevador, com equipamentos nos 1° e 2° andares e moradias do 3° ao 5°, sendo unidades duplex neste último, num total de 36 unidades por lâmina. Os apartamentos têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro.
O custo de todas as intervenções no Residencial Jardim Edith está estimado em cerca de R$ 43 milhões. Além das unidades habitacionais, o projeto prevê a instalação de uma creche, uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e uma escola técnica de gastronomia em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
Segundo o secretário Municipal de Habitação, com os recursos da Operação Urbana Água Espraiada está sendo possível tocar as obras de forma acelerada e, com isso, as unidades serão entregues em breve para as famílias poderem voltar para o local. “O Residencial Jardim Edith é um marco na questão de habitação de interesse social, pois oferece a oportunidade das pessoas morarem numa região totalmente valorizada e isso ocorre pela primeira vez no Brasil. São Paulo está sendo pioneira nesta iniciativa que é uma atitude de inclusão social”, finalizou o secretário.
O assentamento no Jardim Edith começou a se formar em 1962, e chegou a abrigar 842 domicílios, em área de 18.930.83m², pertencente em parte ao Estado e em parte ao Município. Essas áreas começaram a ser desapropriadas pela Prefeitura em 2007. As obras em andamento tiveram início em dezembro de 2010 e vão beneficiar diretamente 252 famílias ou cerca de 800 pessoas.
Após a desapropriação, os moradores do Jardim Edith tiveram diversas opções para a nova moradia. Para quem optou por financiamento e compra do imóvel – a ser pago em 25 anos -, foram seis as possibilidades: dois empreendimentos da CDHU, no Campo Limpo e em José Bonifácio, além da opção de carta de crédito, e mais dois da Operação Urbana Água Espraiada, de responsabilidade da Prefeitura – os empreendimentos residenciais Estevão Baião e Jardim Edith.
Atualmente 115 famílias já se mudaram para unidades definitivas, localizadas no empreendimento Campo Limpo N CDHU e 252 famílias aguardam entrega de unidade habitacional definitiva na área Jardim Edith. Conforme opção de atendimento, recebem auxilio aluguel, e acompanhamento social pela Sehab.
crédito das fotos - Fábio Arantes/Secom
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