Prefeitura de São Paulo

O prefeito de São Paulo participou nesta segunda-feira (25) da cerimônia de abertura da exposição Chile 62 – 50 anos, em comemoração ao cinquentenário da Copa de 1962. Durante a abertura da exposição, foram homenageados jogadores brasileiros e tchecos da Copa de 62. A exposição acontece até o dia 8 de julho no Memorial da América Latina, Zona Oeste. A cerimônia também foi marcada pelo lançamento do livro comemorativo sobre o bicampeonato brasileiro na Copa do Mundo chilena produzido pelo Ministério do Esporte.

Do Brasil, foram homenageados Altair Gomes de Figueiredo, Amarildo Tavares Da Silveira, Antônio Wilson Honório (Coutinho), Djalma Santos, Gylmar dos Santos Neves, Hideraldo Luiz Bellini (representado por seu filho), Jair da Costa, Jair Marinho de Oliveira, José Ely de Miranda (Zito), José Macia (Pepe), Mario Jorge Lobo Zagallo, Mengálvio Pedro Figueró e Nilton Dos Santos (representado por sua sobrinha). Os tchecos homenageados foram Jiří Tichý, Josef Jelínek, Josef Masopust, Jozef Štibrányi e Václav Mašek. Todos receberam placas comemorativas e o livro lançado “Chile 62 – 50 anos”, uma edição comemorativa do Mundial de 1962. A publicação terá versões em português, inglês, espanhol e tcheco.

O prefeito falou da importância de manter viva a memória do esporte. “É sempre bom lembrar que tudo o que diz respeito ao futebol envolve emoção, por ser a grande paixão dos brasileiros. É muito bom lembrar desse ano tão especial de 1962, destes craques homenageados que nos deram tantas alegrias”, disse. “Que possamos nos inspirar em 1962, um ano de oportunidades, e desta forma, ganhar energia para reviver esses momentos e continuar construindo a vitória do Brasil em 2014”.

A Copa do Mundo realizada no Chile em 1962 foi um momento histórico para o esporte por contribuir para que o evento, inicialmente de alcance limitado, se transformasse nos anos seguintes em um torneio de abrangência mundial voltado para povos de todas as línguas e continentes. Os preparativos para o mundial tiveram muito sofrimento e superação em consequência de um terremoto de escala 9.5 que atingiu seriamente regiões do Chile no ano de 1960. Com o lema “Porque nada temos, faremos tudo”, o Chile demonstrou a força de seu povo, superou desconfianças e conseguiu erguer os estádios em tempo recorde. Dentro das quatro linhas, 16 seleções disputaram o mundial. Depois de várias batalhas em campo, o Brasil chegou a final e venceu a então Tchecoslováquia com o placar de 3 a 1, conquistando o bicampeonato.

“Esses jogadores deram ao Brasil a oportunidade única de alegria e de celebração para o povo brasileiro. O futebol é também para o povo uma aula de história e de geografia e nós redescobrimos o nosso próprio país, a sua existência, toda a sua capacidade. São conceitos recitados na boca do povo como símbolo de expressão da nossa pátria”, destacou o ministro de Estado do Esporte, Aldo Rebelo.

“Chile 62 – 50 anos” pode ser vista gratuitamente de terça a domingo, das 9h às 18h. A exposição traz paineis de fotos de quatro metros de atura com os momentos históricos de todos do Brasil na Copa do Chile, além de camisas de jogadores, súmulas das partidas e outros materiais da época. Outros destaques do evento serão a exibição de réplica da taça Jules Rimet e a veiculação do vídeo completo da final de 1962, cedido pela embaixada da República Tcheca, além de imagens de gols e bastidores da seleção brasileira cedidas pela Fundação Padre Anchieta.

“Esse evento relembra os ídolos e o futebol que jogamos em 62 e em outras Copas. Ajuda a relembrar a grande responsabilidade que temos ao abrir a Copa do Mundo na cidade de São Paulo, com toda a alegria e calor humano que tivemos nas outras Copas em que nós conquistamos a taça”, disse o secretário municipal de Articulação para a Copa de Futebol de 2014.