Secretaria Especial de Comunicação

Sexta-feira, 13 de Julho de 2012 | Horário: 13:19
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Teatro Alfredo Mesquita reabre reformado e ampliado

As obras de reforma e ampliação do Teatro Alfredo Mesquita contemplaram a reforma total do piso da plateia, foyer, sala da administração, bilheteria e sanitários públicos. A edificação também recebeu isolamento acústico em tetos e paredes e assentos especiais na plateia para pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes.

A Prefeitura de São Paulo entregou nesta sexta-feira (13) o Teatro Alfredo Mesquita, em Santana, Zona Norte. O local foi totalmente reconstruído, com obras de reforma e ampliação, seguindo os padrões adotados por toda a rede de teatro distrital. O investimento na obra, que leva o nome de um dos principais formadores do teatro brasileiro, foi de R$ 4,5 milhões. 

 

 

As obras englobam a reforma total do piso da plateia, foyer, sala da administração, bilheteria e sanitários públicos. Foi implantada a estrutura metálica da cobertura e dos mezaninos e outras obras: revestimento de massas nas paredes externas e internas; reforma do piso da platéia; instalação da rede de drenagem para captação de águas de chuva; reforma das instalações elétricas e hidráulicas e dos dutos de ar condicionado; e colocação dos batentes das portas. Além disso, um prédio foi construído anexo para abrigar dois camarins para os artistas, oficina cênica, depósito, sala de ensaios, sanitários, copa e área de serviço. Na área de atendimento, para melhor acessibilidade, foram implantadas rampas, corrimãos, vagas de automóveis para deficientes e assento para obesos.

 

 

A edificação recebeu isolamento acústico em tetos e paredes, vestimenta cênica completa, estruturas metálicas das varandas de serviço, aparelhos cênicos, refletores e painéis de comando. Com a conclusão da obra, o teatro passará de 400 m² para 1.109,30 m². A plateia tem capacidade para 198 lugares, incluindo assentos para pessoas com mobilidade reduzida, obesos, e lugares reservados para cadeirantes.

 

O teatro também conta com sistema de isolamento acústico da cobertura - que possui telha metálica dupla, com preenchimento de lã de fibra de vidro entre as telhas e camadas de isolamento sob a telha para eliminação de ruídos externos.  A caixa cênica foi aumentada como forma de permitir a movimentação vertical dos cenários e cabos laterais de comando das varas de iluminação e cortinas. A obra compreendeu ainda o plantio de árvores, conforme projeto de compensação ambiental aprovado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente.

 

O piso do palco foi substituído por assoalho de madeira de lei, já adequado para as novas dimensões e para a intensa utilização. O hall principal recebeu revestimento de piso de granito de cor clara, e as áreas de serviços e de apoio receberam revestimento em porcelanato. As instalações elétricas e hidráulicas foram totalmente substituídas, redimensionadas às exigências das instalações realizadas. Na área externa foi construída uma torre com caixa d’água com capacidade de 20 mil litros para abastecimento geral e reserva para caso de incêndio. A pavimentação do entorno recebeu piso com blocos de concreto intertravado. O sistema de drenagem é interligado aos poços enterrados para retenção de águas de chuva.

 

 

Esta revitalização segue a mesma linha de seu congênere, o Teatro Cacilda Becker (Lapa), ampliado e modernizado em 2009. Outros teatros distritais passam atualmente por obras de reconstrução: Martins Penna (Penha), Paulo Eiró (Santo Amaro), Flávio Império (Cangaíba) e Artur Azevedo (Mooca), além das salas de espetáculo do Centro Cultural São Paulo. Nesta administração, três auditórios de bibliotecas foram transformados em miniteatros: Zanoni Ferrite (Vila Formosa - junho 2010), Décio de Almeida Prado (Itaim Bibi - junho de 2011), e Leopoldo Froes (Santo Amaro), com inauguração prevista para o segundo semestre deste ano. Desse modo, amplia-se a oferta de palcos na cidade.

 

Para marcar a reabertura do Teatro Alfredo Mesquita, foi programada a Mostra Daniel Maclvor, com espetáculos dirigidos por Enrique Diaz, um dos diretores mais talentosos do teatro contemporâneo, que tem Drica Moraes, Mariana Lima e Emílio de Mello em sua companhia. Na sequência, a casa apresenta a Mostra Nelson Rodrigues, no ano de seu centenário, com peças montadas por alguns de nossos melhores encenadores e companhias, como Marco Antonio Braz, Nelson Baskerville,  Zé  Henrique de Paula, o Grupo Gattu, e o oswaldiano Renato Borghi. O Balé da Cidade de São Paulo, com três coreografias, encerra a primeira temporada do novo Alfredo, em clima de Festival.

 

crédito da foto - Luiz Guadagnoli/Secom

 

 

 

 

 

 

 

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