Secretaria Especial de Comunicação

Terça-feira, 5 de Janeiro de 2010 | Horário: 09:05
Compartilhe:

Programa Mãe Paulistana atinge a marca de 393 mil partos realizados

O programa Mãe Paulistana atingiu em outubro último a marca de 393 mil partos realizados desde sua implantação, em março de 2006. O programa distribuiu, nesse período, mais de 346 mil enxovais e 362 mil cartões gratuitos para transporte.
O programa Mãe Paulistana atingiu em outubro último a marca de 393 mil partos realizados desde sua implantação, em março de 2006. Benefício oferecido pela Prefeitura de São Paulo para gestantes de baixa renda, o programa distribuiu, nesse período, mais de 346 mil enxovais e 362 mil cartões gratuitos para transporte. Só os investimentos com enxovais somaram R$ 20 milhões e com vales-transporte, R$ 6,2 milhões.

O atendimento é dado durante toda a gestação e até o primeiro ano de vida do bebê. O programa possui um sistema moderno, que acompanha os atendimentos realizados - inclusive dos bebês. A assistência médica incluiu exames de pré-natal, orientação de saúde, ginecologia, ultra-sonografia. Durante a gestação, as mulheres têm acesso a todos os exames necessários e recomendados pela Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.

Assistência especializada

O programa prevê uma assistência especializada após o nascimento, com tempo de permanência hospitalar de pelo menos 48 horas. Isso ajuda no estímulo ao aleitamento materno e possibilita a coleta dos exames de triagem neonatal antes do retorno para casa. Após o parto, a mãe faz a primeira consulta do puerpério e é orientada para o planejamento familiar. Todo o atendimento é realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS).

Em 2009 o programa atendeu cerca de 80 mil gestantes e realiza em média 10 mil partos por mês. O atendimento é feito nas 434 UBSs, em 25 ambulatórios especializados e em 39 hospitais do SUS. “As gestantes acompanhadas pelo Programa além de terem local de parto garantido, também são monitoradas quando apresentam gravidez de risco. O exemplo da eficiência dessa estrutura foi mostrado no período da Gripe A H1N1. Mais de 84 mil gestantes tiveram acompanhamento médico contínuo e especializado, evitando complicações e mortes”, explica o secretário municipal de Saúde.

Para inscrever-se no Mãe Paulistana, a gestante deve procurar a UBS mais próxima de sua residência. O programa conta com uma Central de Regulação Obstétrica e Neonatal, para garantir a internação durante o parto e saber se todos os procedimentos foram realizados. A fim de oferecer um atendimento diferenciado, a Prefeitura capacitou profissionais, investiu na distribuição de medicamentos e equipou as UBSs, que hoje são informatizadas e desempenham melhor suas atividades.

Aprovação de 94%

Pesquisa do Ibope aponta que o programa tem 94% de aprovação. Nos equipamentos do serviço municipal de saúde, os depoimentos das gestantes encaminhadas são unânimes no elogio ao atendimento, dedicação e profissionalismo dos funcionários – desde médicos e enfermeiras até pessoal da cozinha e recepção. A ouvidoria do Hospital Municipal Maternidade Escola Dr. Mário de Moras Altenfelder, na Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte, registra até mesmo dezenas de agradecimentos. Uma das mensagens diz: “Eu, Gilmara, usuária, venho por meio desta elogiar e, mais do que isso, agradecer a toda equipe multidisciplinar desse hospital, desde o atendimento da porta de entrada, pelo profissionalismo, dedicação, carinho, paciência, boa vontade e qualidade no atendimento. Eu realizei parto fórceps, foi meu primeiro filho, não poderia ter sido melhor atendida...”

Como todas as gestantes, Gilmara recebeu de presente os kits do enxoval com um cobertor, uma toalha, dois conjuntos de calças do tipo pagão, um conjunto de casaco, gorro e sapatos de lã, duas calças de malha, dois macacões e uma bolsa.

Queda da mortalidade infantil

O município de São Paulo registrou no ano passado o menor índice de mortalidade infantil de sua história. Levantamento da Fundação Estadual de Análise de Dados (Seade) aponta que, em 2008, houve menos de 12 óbitos de crianças menores de um ano para cada mil nascidas vivas (11,9 por 1.000 nascidos vivos). A redução de 4,4% do coeficiente de mortalidade infantil, em comparação com 2007, supera a meta inicial da Secretaria Municipal da Saúde, de 1%. Na comparação dos últimos cinco anos, houve uma redução de 14%, passando de 13,96 (2004) para 11,9 (2008).

O êxito é resultado, em grande parte, da melhoria da qualidade do pré-natal, da assistência ao parto e durante todo o primeiro ano de vida da criança pelo Programa Rede de Proteção à Mãe Paulistana.


collections
Galeria de imagens