Secretaria Especial de Comunicação
CATs facilitam a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho
Através do programa Inclusão Eficiente, mais de 2,2 mil pessoas com deficiência conseguiram emprego em 2009. O banco de dados tem 6.500 profissionais e são ofertadas, em média, aproximadamente mil vagas por dia.
Abinadab Cavalcante Ramos mora no Itaim Paulista,
Zona Leste, e trabalha na avenida Paulista, mas
pode, a qualquer momento, assumir um posto numa
agência bancária, mais perto de sua casa. Como ele,
Maria de Fátima Alcântara Pinheiro também atravessa
a cidade, desde a Brasilândia, Zona Norte, até Itaquera,
Zona Leste, onde ocupa o cargo de assistente
administrativo numa empresa da área de informática.
O que eles têm em comum? Ambos têm deficiência física e conseguiram emprego pelo Centro de Apoio ao Trabalho, que mantém um programa de inclusão para aproximar as empresas que ofertam vagas dos profissionais disponíveis no mercado.
A ação não se restringe à intermediação da oferta de vagas. São atividades diversas, agregadas pelo programa Inclusão Eficiente que vão da pré-seleção para adequação do perfil indicado para cada vaga, passando por cursos e oficinas preparatórias para ingressar no mercado, até a realização do processo seletivo. Nos CATs, vinculados à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, todos que procuram emprego também recebem orientações que agilizam a colocação profissional, como solução de restrições no CPF, negociação de débitos e emissão de carteira profissional.
No ano passado, mais de 2,2 mil pessoas com alguma deficiência conseguiram emprego. O banco de dados tem 6.500 profissionais e são ofertadas, em média, aproximadamente mil vagas por dia. São opções diversas, principalmente nas áreas de telemarketing, produção, serviços gerais, atendimento, recepcionista, enfermagem e comércio. O programa registra tempo aproximado para ocupação dessas vagas entre 15 dias e 2 meses. Desde que foi criado, em 2005, já são mais de 5 mil colocados, entre 15.081 inscritos.
“Às vezes, nem isso”, ressalta Abinadab Ramos. Ele conta que trabalhava como autônomo até 2008, quando decidiu procurar um emprego fixo. Com sequelas de paralisia infantil, procurou o CAT Luz, após ser informado pelo serviço 156 sobre o programa Inclusão Eficiente. Aos 49 anos, casado, pai de três filhos, está empregado desde maio de 2008 no Conjunto Nacional, onde faz monitoramento eletrônico.
Vaga obtida “de imediato”, como diz, assim que se cadastrou, e que não troca nem mesmo por uma colocação na rede bancária, outra função adquirida por meio da parceria do programa com a Febraban. Ele foi treinado, conquistou a vaga, mas optou por permanecer no antigo emprego.
No ano passado, de setembro a dezembro, a Febraban selecionou, entre mais de 3.000 inscritos nos CATs, 500 pessoas com deficiência para o curso de capacitação e inclusão para o setor bancário. Da inscrição ao treinamento, tudo feito na unidade Luz, na região Central, os selecionados passaram por seis meses de preparação para ingressar nas agências bancárias da Capital. A partir de setembro deste ano, boa parte dos 350 formados começou a trabalhar. Os demais ainda concluem o processo de aperfeiçoamento escolar e devem concluir a formação até julho deste ano.
“O grande desafio é a capacitação da pessoa com deficiência para o mercado de trabalho porque ela vem sendo negligenciada desde o ensino básico”, destaca Maria de Fátima Albuquerque, diretora de Relações Humanas da Totvs. Com sedes em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Joinville, a empresa já empregou, em São Paulo, 26 profissionais pela parceria com o CAT. Dos 2.925 funcionários, 88 são pessoas com deficiência. Para a diretora, o serviço oferecido acelera significativamente o processo de seleção uma vez que promove o direcionamento do profissional adequado para o tipo de vaga ofertada.
O ganho, segundo Maria de Fátima, é geral, uma vez que toda a empresa também passa por adaptações para acolher bem esses profissionais. “Quando assumimos a contratação da pessoa com deficiência não nos fixamos apenas na contemplação da cota, mas investimos na qualificação e também na complementação das dificuldades que eles trazem desde o início do processo educacional”.
A inserção no mercado de trabalho para a pessoa com deficiência acaba sendo mais demorada e trabalhosa quando a busca é feita individualmente. “As empresas são mais receptivas aos profissionais selecionados pelo CAT”, considera Maria de Fátima de Alcântara Pinheiro. Já no seu segundo emprego conquistado no processo seletivo do CAT, ela recomenda o serviço para todos os trabalhadores, independente de terem alguma deficiência. “Temos cursos de aperfeiçoamento, informática e até o supletivo. Vítima de doença congênita, Fátima está atualmente em treinamento para ocupar a vaga de assistente administrativo na Totvs. No emprego anterior, na Aro Estamparia, também indicado pelo CAT, permaneceu por mais de 4 anos. “O melhor de tudo é que eles fazem a adaptação do profissional para o cargo”.
Os interessados nas vagas dos CATs devem procurar as unidades pessoalmente, ou cadastrar o currículo pelo site da Prefeitura.
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CATs oferecem mais de 900 vagas de trabalho para deficientes
O que eles têm em comum? Ambos têm deficiência física e conseguiram emprego pelo Centro de Apoio ao Trabalho, que mantém um programa de inclusão para aproximar as empresas que ofertam vagas dos profissionais disponíveis no mercado.
A ação não se restringe à intermediação da oferta de vagas. São atividades diversas, agregadas pelo programa Inclusão Eficiente que vão da pré-seleção para adequação do perfil indicado para cada vaga, passando por cursos e oficinas preparatórias para ingressar no mercado, até a realização do processo seletivo. Nos CATs, vinculados à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, todos que procuram emprego também recebem orientações que agilizam a colocação profissional, como solução de restrições no CPF, negociação de débitos e emissão de carteira profissional.
No ano passado, mais de 2,2 mil pessoas com alguma deficiência conseguiram emprego. O banco de dados tem 6.500 profissionais e são ofertadas, em média, aproximadamente mil vagas por dia. São opções diversas, principalmente nas áreas de telemarketing, produção, serviços gerais, atendimento, recepcionista, enfermagem e comércio. O programa registra tempo aproximado para ocupação dessas vagas entre 15 dias e 2 meses. Desde que foi criado, em 2005, já são mais de 5 mil colocados, entre 15.081 inscritos.
“Às vezes, nem isso”, ressalta Abinadab Ramos. Ele conta que trabalhava como autônomo até 2008, quando decidiu procurar um emprego fixo. Com sequelas de paralisia infantil, procurou o CAT Luz, após ser informado pelo serviço 156 sobre o programa Inclusão Eficiente. Aos 49 anos, casado, pai de três filhos, está empregado desde maio de 2008 no Conjunto Nacional, onde faz monitoramento eletrônico.
Vaga obtida “de imediato”, como diz, assim que se cadastrou, e que não troca nem mesmo por uma colocação na rede bancária, outra função adquirida por meio da parceria do programa com a Febraban. Ele foi treinado, conquistou a vaga, mas optou por permanecer no antigo emprego.
No ano passado, de setembro a dezembro, a Febraban selecionou, entre mais de 3.000 inscritos nos CATs, 500 pessoas com deficiência para o curso de capacitação e inclusão para o setor bancário. Da inscrição ao treinamento, tudo feito na unidade Luz, na região Central, os selecionados passaram por seis meses de preparação para ingressar nas agências bancárias da Capital. A partir de setembro deste ano, boa parte dos 350 formados começou a trabalhar. Os demais ainda concluem o processo de aperfeiçoamento escolar e devem concluir a formação até julho deste ano.
“O grande desafio é a capacitação da pessoa com deficiência para o mercado de trabalho porque ela vem sendo negligenciada desde o ensino básico”, destaca Maria de Fátima Albuquerque, diretora de Relações Humanas da Totvs. Com sedes em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Joinville, a empresa já empregou, em São Paulo, 26 profissionais pela parceria com o CAT. Dos 2.925 funcionários, 88 são pessoas com deficiência. Para a diretora, o serviço oferecido acelera significativamente o processo de seleção uma vez que promove o direcionamento do profissional adequado para o tipo de vaga ofertada.
O ganho, segundo Maria de Fátima, é geral, uma vez que toda a empresa também passa por adaptações para acolher bem esses profissionais. “Quando assumimos a contratação da pessoa com deficiência não nos fixamos apenas na contemplação da cota, mas investimos na qualificação e também na complementação das dificuldades que eles trazem desde o início do processo educacional”.
A inserção no mercado de trabalho para a pessoa com deficiência acaba sendo mais demorada e trabalhosa quando a busca é feita individualmente. “As empresas são mais receptivas aos profissionais selecionados pelo CAT”, considera Maria de Fátima de Alcântara Pinheiro. Já no seu segundo emprego conquistado no processo seletivo do CAT, ela recomenda o serviço para todos os trabalhadores, independente de terem alguma deficiência. “Temos cursos de aperfeiçoamento, informática e até o supletivo. Vítima de doença congênita, Fátima está atualmente em treinamento para ocupar a vaga de assistente administrativo na Totvs. No emprego anterior, na Aro Estamparia, também indicado pelo CAT, permaneceu por mais de 4 anos. “O melhor de tudo é que eles fazem a adaptação do profissional para o cargo”.
Os interessados nas vagas dos CATs devem procurar as unidades pessoalmente, ou cadastrar o currículo pelo site da Prefeitura.
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