Secretaria Especial de Comunicação
São Paulo adota Protocolo de Boas Práticas Agroambientais
O Protocolo de Boas Práticas Agroambientais incentiva a adoção da agricultura sustentável e orgânica na cidade. Quando as ações entrarem em prática, São Paulo será o primeiro município da América Latina a ter 100% de produção agroecológica.
O prefeito de São Paulo e o governador Alberto Goldman assinaram nesta quinta-feira (23/9) o Protocolo de Boas Práticas Agroambientais, que incentiva a adoção da agricultura sustentável e orgânica na cidade. Quando as ações entrarem em prática, São Paulo será o primeiro município da América Latina a ter 100% de produção agroecológica. O documento foi ratificado pelas secretarias municipais de Coordenação das Subprefeituras e do Verde e do Meio Ambiente, pelos agricultores e suas organizações, e pelas secretarias estaduais de Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente.
O primeiro produtor a assinar o protocolo foi Zundi Murakami, 70 anos, que cultiva bananas em Casa Grande, zona sul. No município de São Paulo existem cerca de 300 agricultores, principalmente na região Sul, nos bairros de Parelheiros, Capela do Socorro e M'Boi Mirim. A maior parte da produção é de hortaliças, plantas ornamentais, mel e cogumelos. "As pessoas imaginam que não existe agricultura na cidade, mas ela é muito expressiva. O protocolo beneficia os agricultores e traz uma produção limpa e de excelência, que contribui para a melhoria da qualidade de vida da população", afirmou o prefeito.
O secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras explicou que os maiores fornecedores de hortifrutigranjeiros do estado de São Paulo estão localizados em Ibiúna, em Mogi das Cruzes e em São Paulo.
Agricultura limpa
O protocolo é uma das ações da política de Desenvolvimento Rural Sustentável da Prefeitura e do Projeto Guarapiranga Sustentável, do Governo Estadual. A assinatura do documento marca o início do programa municipal Agricultura Limpa, que vai transformar todos os agricultores das bacias hidrográficas da Billings e da Guarapiranga em produtores agroecológicos. Os produtores terão 90 dias para aderir ao programa e quatro anos para cumprir as diretivas. Os produtos receberão o Selo de Indicação de Procedência Guarapiranga, atestando sua qualidade e sustentabilidade.
A Bacia da Guarapiranga fornece abastecimento de água para quase 4 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo. O protocolo prevê atitudes como a conservação do solo e controle de erosão, a redução na utilização de fertilizantes sintéticos de alta solubilidade e o aumento de eficiência de irrigação. O resultado é a proteção das águas e a produção de alimentos mais saudáveis.
"As ações do protocolo também contribuem para a redução dos gases de efeito estufa e no combate do aquecimento global, porque vamos ter mais produção agrícola mais perto da cidade e dos consumidores, diminuindo a queima de combustíveis no transporte", afirmou o secretário Municipal do Verde e do Meio ambiente.
Produção sustentável
"Nós precisamos garantir a esses produtores que eles terão mercado para comercializar seus produtos", disse Goldman. De acordo com o protocolo, a Prefeitura e o Governo Estadual apóiam os agricultores paulistanos com o fornecimento de assistência técnica aos produtores, com o incentivo a oportunidades de comercialização e com a elaboração do Manual de Boas Práticas Agroambientais, entre outras medidas. Além de proteger o meio ambiente, as ações pretendem gerar um incremento de renda para as famílias cujo sustento se baseia na produção agrícola.
O primeiro produtor a assinar o protocolo foi Zundi Murakami, 70 anos, que cultiva bananas em Casa Grande, zona sul. No município de São Paulo existem cerca de 300 agricultores, principalmente na região Sul, nos bairros de Parelheiros, Capela do Socorro e M'Boi Mirim. A maior parte da produção é de hortaliças, plantas ornamentais, mel e cogumelos. "As pessoas imaginam que não existe agricultura na cidade, mas ela é muito expressiva. O protocolo beneficia os agricultores e traz uma produção limpa e de excelência, que contribui para a melhoria da qualidade de vida da população", afirmou o prefeito.
O secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras explicou que os maiores fornecedores de hortifrutigranjeiros do estado de São Paulo estão localizados em Ibiúna, em Mogi das Cruzes e em São Paulo.
Agricultura limpa
O protocolo é uma das ações da política de Desenvolvimento Rural Sustentável da Prefeitura e do Projeto Guarapiranga Sustentável, do Governo Estadual. A assinatura do documento marca o início do programa municipal Agricultura Limpa, que vai transformar todos os agricultores das bacias hidrográficas da Billings e da Guarapiranga em produtores agroecológicos. Os produtores terão 90 dias para aderir ao programa e quatro anos para cumprir as diretivas. Os produtos receberão o Selo de Indicação de Procedência Guarapiranga, atestando sua qualidade e sustentabilidade.
A Bacia da Guarapiranga fornece abastecimento de água para quase 4 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo. O protocolo prevê atitudes como a conservação do solo e controle de erosão, a redução na utilização de fertilizantes sintéticos de alta solubilidade e o aumento de eficiência de irrigação. O resultado é a proteção das águas e a produção de alimentos mais saudáveis.
"As ações do protocolo também contribuem para a redução dos gases de efeito estufa e no combate do aquecimento global, porque vamos ter mais produção agrícola mais perto da cidade e dos consumidores, diminuindo a queima de combustíveis no transporte", afirmou o secretário Municipal do Verde e do Meio ambiente.
Produção sustentável
"Nós precisamos garantir a esses produtores que eles terão mercado para comercializar seus produtos", disse Goldman. De acordo com o protocolo, a Prefeitura e o Governo Estadual apóiam os agricultores paulistanos com o fornecimento de assistência técnica aos produtores, com o incentivo a oportunidades de comercialização e com a elaboração do Manual de Boas Práticas Agroambientais, entre outras medidas. Além de proteger o meio ambiente, as ações pretendem gerar um incremento de renda para as famílias cujo sustento se baseia na produção agrícola.
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