Secretaria Especial de Comunicação
Lavanderia Social facilita a vida dos moradores da Vila dos Idosos
Fruto da parceria entre a Secretaria de Habitação, Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) e a empresa Latina Eletrodomésticos, a lavanderia servirá aos moradores que não têm máquina de lavar. O serviço é gratuito e foram disponibilizadas 3 máquinas.
Aos 91 anos, Amador de Lima acaba de ganhar um presente que vai facilitar muito sua vida: máquina de lavar roupa. Ele é um dos 197 moradores da Vila dos Idosos, no Pari, Zona Leste, beneficiados com a primeira lavanderia social que começa a funcionar em São Paulo num conjunto habitacional municipal. Fruto da parceria entre a Secretaria Municipal de Habitação, Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) e a empresa Latina Eletrodomésticos, a lavanderia servirá aos moradores que não têm o eletrodoméstico, o que dificulta a lavagem principalmente das peças mais pesadas, como lençóis, toalhas e cobertores. O projeto funcionará como piloto para que o serviço seja adotado em outros conjuntos de moradia popular.
Os moradores não pagarão nada pelo serviço. A empresa disponibilizou três máquinas de lavar roupa, com capacidade para 8 kg cada uma, e duas centrífugas (secadoras), com capacidade para 10 kg, que foram instaladas num espaço comunitário do conjunto. Os usuários receberão treinamento e farão uso das máquinas de acordo com escala de dias e horários. “Pra mim vai ficar uma maravilha. Vai dar um descanso. Outro dia, lavei um cobertor pesado e acabei ficando com o braço muito dolorido”, comemora Amador. Seu nome figura no topo da lista elaborada para reivindicar essa melhoria para a Vila.
Inaugurada pelo prefeito em agosto de 2007, a Vila dos Idosos tem 145 apartamentos. Ali vivem pessoas com mais de 65 anos, de baixa renda, que não têm familiares ou se perderam dos parentes. Há também aqueles que moram com um acompanhante, marido, esposa ou filho. Nos apartamentos de 29 m² ou 43 m² foram feitas adaptações que levam em consideração as limitações dos idosos, como pisos antiderrapantes, altura das janelas adequada e espaço para circulação de cadeiras de rodas. As escadarias de acesso aos apartamentos têm largura e altura dos degraus adaptados para garantir mais segurança na circulação.
Todos os moradores têm acompanhamento das equipes sociais. São médicos, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros, que fazem visitas, consultas e organizam a rotina de saúde dos moradores. Quem precisa tem também acompanhantes para as consultas externas e outras atividades terapêuticas feitas em parceria com a Associação Saúde da Família e Nossa Senhora do Bom Parto.
Na terra
“Viver na Vila dos Idosos é uma tranqüilidade. Aqui se ouve o canto dos passarinhos; a gente conversa e participa das atividades. Os dias são mais felizes”. O depoimento é de Nadir Machado, de 72 anos. Ela é uma das responsáveis pelo jardim do conjunto e não deixa de salientar que “recebe ajuda do segurança para fazer seu trabalho”. Ex-moradora do edifício São Vito, conta que faz tratamento no Instituto do Coração (Incor) e sempre é acompanhada em suas consultas. “Até o transporte o pessoal da Saúde arruma”. No convívio coletivo, cada um elege as atividades que pode realizar para colaborar com os demais.
Bartolomeu Marinho da Costa, 78 anos, e Armando Ribeiro Bueno, de 73 anos, se dividem nos cuidados com a horta. O trabalho é uma terapia para quem gosta de cuidar da terra e pode aproveitar os produtos desse cultivo saudável. “Trabalhei na roça desde os 10 anos de idade. Quando a coordenadora sugeriu a criação da horta, fui o primeiro a participar”, conta Bartolomeu. Também amante da natureza, Armando Ribeiro Bueno, de 73 anos, vive com o filho na Vila dos Idosos desde a inauguração. “O que eu mais gosto daqui é essa horta. Passo horas mexendo na terra”, diz.
A Vila dos Idosos disputa o “Prêmio Caixa Melhores Práticas em Gestão Local”, que será anunciado em dezembro, com o objetivo de reconhecer projetos que auxiliem na redução da pobreza, favoreça a geração de renda, o desenvolvimento econômico e tenha impacto na melhoria das condições de vida das pessoas.
Os moradores não pagarão nada pelo serviço. A empresa disponibilizou três máquinas de lavar roupa, com capacidade para 8 kg cada uma, e duas centrífugas (secadoras), com capacidade para 10 kg, que foram instaladas num espaço comunitário do conjunto. Os usuários receberão treinamento e farão uso das máquinas de acordo com escala de dias e horários. “Pra mim vai ficar uma maravilha. Vai dar um descanso. Outro dia, lavei um cobertor pesado e acabei ficando com o braço muito dolorido”, comemora Amador. Seu nome figura no topo da lista elaborada para reivindicar essa melhoria para a Vila.
Inaugurada pelo prefeito em agosto de 2007, a Vila dos Idosos tem 145 apartamentos. Ali vivem pessoas com mais de 65 anos, de baixa renda, que não têm familiares ou se perderam dos parentes. Há também aqueles que moram com um acompanhante, marido, esposa ou filho. Nos apartamentos de 29 m² ou 43 m² foram feitas adaptações que levam em consideração as limitações dos idosos, como pisos antiderrapantes, altura das janelas adequada e espaço para circulação de cadeiras de rodas. As escadarias de acesso aos apartamentos têm largura e altura dos degraus adaptados para garantir mais segurança na circulação.
Todos os moradores têm acompanhamento das equipes sociais. São médicos, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros, que fazem visitas, consultas e organizam a rotina de saúde dos moradores. Quem precisa tem também acompanhantes para as consultas externas e outras atividades terapêuticas feitas em parceria com a Associação Saúde da Família e Nossa Senhora do Bom Parto.
Na terra
“Viver na Vila dos Idosos é uma tranqüilidade. Aqui se ouve o canto dos passarinhos; a gente conversa e participa das atividades. Os dias são mais felizes”. O depoimento é de Nadir Machado, de 72 anos. Ela é uma das responsáveis pelo jardim do conjunto e não deixa de salientar que “recebe ajuda do segurança para fazer seu trabalho”. Ex-moradora do edifício São Vito, conta que faz tratamento no Instituto do Coração (Incor) e sempre é acompanhada em suas consultas. “Até o transporte o pessoal da Saúde arruma”. No convívio coletivo, cada um elege as atividades que pode realizar para colaborar com os demais.
Bartolomeu Marinho da Costa, 78 anos, e Armando Ribeiro Bueno, de 73 anos, se dividem nos cuidados com a horta. O trabalho é uma terapia para quem gosta de cuidar da terra e pode aproveitar os produtos desse cultivo saudável. “Trabalhei na roça desde os 10 anos de idade. Quando a coordenadora sugeriu a criação da horta, fui o primeiro a participar”, conta Bartolomeu. Também amante da natureza, Armando Ribeiro Bueno, de 73 anos, vive com o filho na Vila dos Idosos desde a inauguração. “O que eu mais gosto daqui é essa horta. Passo horas mexendo na terra”, diz.
A Vila dos Idosos disputa o “Prêmio Caixa Melhores Práticas em Gestão Local”, que será anunciado em dezembro, com o objetivo de reconhecer projetos que auxiliem na redução da pobreza, favoreça a geração de renda, o desenvolvimento econômico e tenha impacto na melhoria das condições de vida das pessoas.
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