Secretaria Especial de Comunicação

Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009 | Horário: 08:05
Compartilhe:

Prefeitura inaugura Centro de Apoio Psicossocial Infantil, na Penha

O Centro de Apoio Psicossocial Infantil Penha foi inaugurado e oferece tratamento a crianças e adolescentes com grave comprometimento psíquico. A unidade tem capacidade para atender 155 usuários por mês, e funciona das 7h às 19h.
A Prefeitura de São Paulo inaugurou, na última terça-feira (15/12), o Centro de Apoio Psicossocial (Caps) Infantil Penha, na rua Hercília, 452, Zona Leste. O local oferece tratamento a crianças e adolescentes com grave comprometimento psíquico e integra a campanha da Prefeitura para ampliar a rede de tratamento mental na Cidade.

A unidade tem capacidade para atender 155 usuários por mês. As atividades oferecidas incluem atendimentos individuais e em grupos; consultas médicas; passeios; grupos de família; visitas domiciliares; oficinas de geração de renda, de atividade física e terapêuticas; e atividades culturais. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

“Este é o 59o Caps da Cidade. Esta unidade completa a rede de atendimento nessa região, que já contava com um Caps Álcool e Drogas e um Adulto. Estamos avançando com muita rapidez para superar o déficit que tínhamos em relação ao tratamento de transtornos mentais e de dependência química”, explicou o secretário municipal da Saúde.

O Caps Infantil atende portadores de males como o autismo, psicoses e neuroses graves, além de todos aqueles que, por sua condição psíquica, têm dificuldades de manter ou estabelecer laços sociais e necessitem de cuidado em um dispositivo de atenção intensiva e personalizada.

A equipe do Caps é multidisciplinar, formada por psiquiatra, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, oficineiro, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, farmacêutico e técnico em farmácia. A unidade é gerenciada pelo Serviço Social da Construção Civil de São Paulo (Seconci-SP).

A proposta dos Caps, criados pela Lei nº 10.216/2001 – conhecida como lei antimanicomial –, é evitar internações, que passam a ser a exceção, e não a regra, no atendimento a casos psiquiátricos. A ampliação do número de unidades e a mudança no tratamento atendem à recomendação da Organização Mundial da Saúde.

Ao fazer o acolhimento das crianças e dos adolescentes junto a seus familiares, o atendimento passa a valorizar – e não mais romper – os laços já estabelecidos na vida dos usuários. Ao promover atividades externas, busca-se a reintegração do atendido com a sociedade.


collections
Galeria de imagens