Secretaria Especial de Comunicação
Prefeito autoriza obras na fachada e nas alas nobres do Teatro Municipal
O prefeito assinou nesta sexta-feira (13/06) contrato para obras de recuperação da fachada e das alas nobres do mais tracidional teatro da cidade. Os trabalhos no Municipal levarão um ano.
Perto de completar um século de existência, o Teatro Municipal será revitalizado. O prefeito de São Paulo assinou nesta sexta-feira (13/06) contrato para obras de recuperação da fachada e das alas nobres do mais tradicional teatro da cidade. Os trabalhos levarão um ano e fazem parte do Programa de Reabilitação da Área Central do Município de São Paulo (Procentro).
As obras são financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e não irão interferir na agenda de espetáculos da casa. Projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, o Teatro Municipal foi inaugurado em 1911.
"Esta obra recupera um dos mais importantes equipamentos públicos da cidade", afirmou o prefeito. "Vamos recuperar e restaurar a fachada e dar mais uma mostra de que estamos transformando o Centro de São Paulo. Desenvolvemos diversas ações. Recentemente, apresentamos a Praça das Artes. O projeto Nova Luz foi expandido e várias Secretarias Municipais têm trabalhado para que tenhamos um novo Centro, importante para a cidade como o Centro de antigamente", acrescentou.
O custo das obras de restauro e conservação é de R$ 5,8 milhões. O BID entra com R$ 4,93 milhões (85%) e a Prefeitura com R$ 870 mil (15%). Serão realizados serviços de conservação dos elementos de argamassa, arenito, esquadrias, vitrais e telhado em cobre na fachada.
Além disso, dois espaços da parte interna estão incluídos na reforma: o Restaurante/Bar, que terá as pinturas recuperadas, e o Salão Nobre, onde serão feitos serviços de conservação de pinturas, douramento, tapeçaria e tratamento das estruturas de madeira.
"O Teatro Municipal é um símbolo que temos no Centro de São Paulo e agora terá um restauro à sua altura", ressaltou o secretário municipal de Cultura. "Estamos preparando o teatro para o seu centenário, que será comemorado em grande estilo. Além de restaurado, a estrutura interna e administrativa será revitalizada, e teremos ainda a instalação de um estacionamento na praça Ramos", explicou o secretário, ao mencionar a segunda fase do processo de licitação de concessão para a construção de três garagens subterrâneas no Centro. Além da praça Ramos, haverá garagens no Pateo do Collegio e no Mercado Municipal.
As obras de restauração do teatro se concentram em grande parte na região externa do prédio e serão sincronizadas com a temporada lírica. Até o final de 2008, o Municipal receberá outras seis óperas: Madama Butterfly, neste mês; Ariadne auf Naxos (agosto); Colombo (setembro); Amelia al Ballo e Le Villi (outubro, ambas no mesmo programa), e Sansão e Dalila (novembro).
O teatro também será palco da estréia de duas novas coreografias do Balé da Cidade. Em julho, Canela Fina, do espanhol Cayetano Soto e, em dezembro, O Lago dos Cisnes, uma releitura do clássico pelo coreógrafo Sandro Borelli.
O projeto de restauro foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo arquiteto Mário Mendonça de Oliveira, especialista na área e professor da Universidade Federal da Bahia, e gerenciada por arquitetos especialistas do Departamento do Patrimônio Histórico.
O grande diferencial desta revitalização está na especificidade e na diversidade dos materiais, que demandarão equipes especializadas em cantaria, madeira, metais, argamassa, vidros, pinturas parietais, douração e iluminação, além de profissionais das equipes de coordenação e fiscalização da obra, da Secretaria Municipal de Cultura e da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização).
O Teatro Municipal de São Paulo, um dos cartões postais da cidade, foi o palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o marco inicial do Modernismo no Brasil. Foi idealizado para receber principalmente óperas e concertos, e abriga a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Lírico.
O edifício faz parte do Patrimônio Histórico do Estado desde 1981, quando foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).
A construção teve o seu início em 1903. Foi projetada por Ramos de Azevedo, com colaboração dos arquitetos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi, e inspirado na Ópera de Paris.
Procentro
O Programa de Reabilitação da Área Central do Município de São Paulo promove o desenvolvimento econômico da área central da cidade, além de fazer a reabilitação da paisagem urbana e ambiental da região e a integração de políticas sociais.
O programa é composto por ações agregadas e tem cinco componentes: reversão da desvalorização imobiliária e recuperação da função residencial; transformação do perfil econômico e social da área central; recuperação do ambiente urbano; melhoria da circulação e do transporte; e fortalecimento institucional do município.
As obras são financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e não irão interferir na agenda de espetáculos da casa. Projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, o Teatro Municipal foi inaugurado em 1911.
"Esta obra recupera um dos mais importantes equipamentos públicos da cidade", afirmou o prefeito. "Vamos recuperar e restaurar a fachada e dar mais uma mostra de que estamos transformando o Centro de São Paulo. Desenvolvemos diversas ações. Recentemente, apresentamos a Praça das Artes. O projeto Nova Luz foi expandido e várias Secretarias Municipais têm trabalhado para que tenhamos um novo Centro, importante para a cidade como o Centro de antigamente", acrescentou.
O custo das obras de restauro e conservação é de R$ 5,8 milhões. O BID entra com R$ 4,93 milhões (85%) e a Prefeitura com R$ 870 mil (15%). Serão realizados serviços de conservação dos elementos de argamassa, arenito, esquadrias, vitrais e telhado em cobre na fachada.
Além disso, dois espaços da parte interna estão incluídos na reforma: o Restaurante/Bar, que terá as pinturas recuperadas, e o Salão Nobre, onde serão feitos serviços de conservação de pinturas, douramento, tapeçaria e tratamento das estruturas de madeira.
"O Teatro Municipal é um símbolo que temos no Centro de São Paulo e agora terá um restauro à sua altura", ressaltou o secretário municipal de Cultura. "Estamos preparando o teatro para o seu centenário, que será comemorado em grande estilo. Além de restaurado, a estrutura interna e administrativa será revitalizada, e teremos ainda a instalação de um estacionamento na praça Ramos", explicou o secretário, ao mencionar a segunda fase do processo de licitação de concessão para a construção de três garagens subterrâneas no Centro. Além da praça Ramos, haverá garagens no Pateo do Collegio e no Mercado Municipal.
As obras de restauração do teatro se concentram em grande parte na região externa do prédio e serão sincronizadas com a temporada lírica. Até o final de 2008, o Municipal receberá outras seis óperas: Madama Butterfly, neste mês; Ariadne auf Naxos (agosto); Colombo (setembro); Amelia al Ballo e Le Villi (outubro, ambas no mesmo programa), e Sansão e Dalila (novembro).
O teatro também será palco da estréia de duas novas coreografias do Balé da Cidade. Em julho, Canela Fina, do espanhol Cayetano Soto e, em dezembro, O Lago dos Cisnes, uma releitura do clássico pelo coreógrafo Sandro Borelli.
O projeto de restauro foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo arquiteto Mário Mendonça de Oliveira, especialista na área e professor da Universidade Federal da Bahia, e gerenciada por arquitetos especialistas do Departamento do Patrimônio Histórico.
O grande diferencial desta revitalização está na especificidade e na diversidade dos materiais, que demandarão equipes especializadas em cantaria, madeira, metais, argamassa, vidros, pinturas parietais, douração e iluminação, além de profissionais das equipes de coordenação e fiscalização da obra, da Secretaria Municipal de Cultura e da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização).
O Teatro Municipal de São Paulo, um dos cartões postais da cidade, foi o palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o marco inicial do Modernismo no Brasil. Foi idealizado para receber principalmente óperas e concertos, e abriga a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Lírico.
O edifício faz parte do Patrimônio Histórico do Estado desde 1981, quando foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).
A construção teve o seu início em 1903. Foi projetada por Ramos de Azevedo, com colaboração dos arquitetos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi, e inspirado na Ópera de Paris.
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O Programa de Reabilitação da Área Central do Município de São Paulo promove o desenvolvimento econômico da área central da cidade, além de fazer a reabilitação da paisagem urbana e ambiental da região e a integração de políticas sociais.
O programa é composto por ações agregadas e tem cinco componentes: reversão da desvalorização imobiliária e recuperação da função residencial; transformação do perfil econômico e social da área central; recuperação do ambiente urbano; melhoria da circulação e do transporte; e fortalecimento institucional do município.
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