Secretaria Especial de Comunicação
Prefeitura age para evitar tragédias em áreas de risco
No ano passado, as subprefeituras investiram R$ 17,5 milhões em 76 obras como contenção de encostas, de margens de córregos e construção de muros de arrimo, que beneficiaram cerca de 4 mil famílias.
Nuvens no céu são um alarme para os moradores de mais de 500 áreas de São Paulo. São locais onde há risco de transbordamento de córregos ou de deslizamento de encostas e onde a Prefeitura atua com a realização de obras e a remoção preventiva de moradores.
No ano passado, as subprefeituras investiram R$ 17,5 milhões em 76 obras como contenção de encostas, de margens de córregos e construção de muros de arrimo, que beneficiaram cerca de 4 mil famílias. A remoção de famílias atingiu número semelhante: em 2006, até novembro, 4.420 famílias foram atendidas pela Secretaria Municipal de Habitação e receberam a verba de apoio habitacional, que varia entre R$ 5 mil e R$ 8 mil, com valor total de R$ 19,56 milhões.
Para 2007, a previsão da Secretaria Municipal de Coordenação de Subprefeituras é realizar 60 obras, com investimento de R$ 20 milhões. Além das intervenções realizadas pelas subprefeituras, a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras mantém em andamento seis obras de drenagem, como a canalização e implantação de sistema viário no córrego Pirajussara e no córrego Taboão.
O Programa de Intervenções em Áreas de Risco Geológico, da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, se baseia em um mapeamento das áreas de risco em 20 subprefeituras. Foram encontrados 562 setores de risco, sendo 315 considerados de risco alto e muito alto e 247 de risco médio e baixo. Três subprefeituras da Zona Sul têm o maior número de áreas de risco: Capela do Socorro, M’Boi Mirim e Campo Limpo. O levantamento mostrou a existência de 11,5 mil moradias em áreas de risco alto ou muito alto e 24,5 mil moradias em risco médio ou baixo.
A prioridade do programa é eliminar o risco para os moradores, por meio de obras e serviços, em vez de remover os moradores. A atuação principal ocorre nos locais de maior risco – a estimativa é que 50% das situações de risco alto e muito alto já tenham sido eliminadas. Nos locais onde é inevitável a remoção de famílias, procura-se transformar a área em espaço de vegetação ou lazer, para evitar novas ocupações.
Participação da comunidade
É o caso da região às margens do córrego Itaim, na Zona Leste, que vai se tornar um parque linear, com praça, pista para caminhada e ciclovias. Em maio de 2006, foram removidas 284 famílias do local, que receberam a verba de apoio habitacional e apoio de assistentes sociais.
Em situação de problemas como desabamento de barracos ou inundações que invadam moradias, a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) entra em ação para minimizar os sofrimentos das famílias afetadas. A secretaria tem em seu almoxarifado milhares de peças, entre colchões, cestas básicas, cobertores e kits higiene.
Além da realização das obras, cada subprefeitura tem grupos de monitoramento, que orientam os moradores para casos de chuvas intensas e eventuais acidentes, em conjunto com a Defesa Civil. Todas as subprefeituras com áreas de risco possuem técnicos capacitados e treinados para avaliar o grau de risco dos locais, acompanhando permanentemente a situação.
A Defesa Civil monitora os índices pluviométricos, através de quatro leituras diárias em 28 pluviômetros espalhados por toda a cidade. Com um volume de chuvas acumulado igual ou superior a 60 mm em 72 horas, é decretado estado de atenção para deslizamentos. Com a ocorrência de um deslizamento, a subprefeitura é colocada em estado de alerta, onde, além do socorro às pessoas afetadas pelo desastre, operações de remoção preventiva podem ser realizadas.
A Coordenadoria de Defesa Civil ainda distribui material informativo – foram confeccionados 200 mil folhetos com dicas para a prevenção de acidentes e informações de quem acionar em caso de emergência. Também estão sendo colocadas 500 faixas sinalizando os locais de risco.
Outro componente importante são os Núcleos de Defesa Civil da Comunidade (Nudecs), grupos de voluntários que auxiliam o poder público na identificação de pontos de riscos e na disseminação de informações. No decorrer da emergência, o Nudec pode informar a Defesa Civil sobre a situação local e recebe informações sobre as condições de chuva, repassando-as para a comunidade. Se necessário que estas pessoas sejam removidas preventivamente, o Nudec pode auxiliar a organização do deslocamento desta população para abrigos ou alojamentos.
No M’Boi Mirim, a Defesa Civil distribuiu aos moradores pluviômetros feitos com garrafas de refrigerante. Com isso, eles podem monitorar o volume de chuvas, avisar a Defesa Civil e tomar as medidas necessárias caso a água atinja o nível de atenção. O projeto deve ser expandido para outras regiões, com a distribuição de 600 pluviômetros.
No ano passado, as subprefeituras investiram R$ 17,5 milhões em 76 obras como contenção de encostas, de margens de córregos e construção de muros de arrimo, que beneficiaram cerca de 4 mil famílias. A remoção de famílias atingiu número semelhante: em 2006, até novembro, 4.420 famílias foram atendidas pela Secretaria Municipal de Habitação e receberam a verba de apoio habitacional, que varia entre R$ 5 mil e R$ 8 mil, com valor total de R$ 19,56 milhões.
Para 2007, a previsão da Secretaria Municipal de Coordenação de Subprefeituras é realizar 60 obras, com investimento de R$ 20 milhões. Além das intervenções realizadas pelas subprefeituras, a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras mantém em andamento seis obras de drenagem, como a canalização e implantação de sistema viário no córrego Pirajussara e no córrego Taboão.
O Programa de Intervenções em Áreas de Risco Geológico, da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, se baseia em um mapeamento das áreas de risco em 20 subprefeituras. Foram encontrados 562 setores de risco, sendo 315 considerados de risco alto e muito alto e 247 de risco médio e baixo. Três subprefeituras da Zona Sul têm o maior número de áreas de risco: Capela do Socorro, M’Boi Mirim e Campo Limpo. O levantamento mostrou a existência de 11,5 mil moradias em áreas de risco alto ou muito alto e 24,5 mil moradias em risco médio ou baixo.
A prioridade do programa é eliminar o risco para os moradores, por meio de obras e serviços, em vez de remover os moradores. A atuação principal ocorre nos locais de maior risco – a estimativa é que 50% das situações de risco alto e muito alto já tenham sido eliminadas. Nos locais onde é inevitável a remoção de famílias, procura-se transformar a área em espaço de vegetação ou lazer, para evitar novas ocupações.
Participação da comunidade
É o caso da região às margens do córrego Itaim, na Zona Leste, que vai se tornar um parque linear, com praça, pista para caminhada e ciclovias. Em maio de 2006, foram removidas 284 famílias do local, que receberam a verba de apoio habitacional e apoio de assistentes sociais.
Em situação de problemas como desabamento de barracos ou inundações que invadam moradias, a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) entra em ação para minimizar os sofrimentos das famílias afetadas. A secretaria tem em seu almoxarifado milhares de peças, entre colchões, cestas básicas, cobertores e kits higiene.
Além da realização das obras, cada subprefeitura tem grupos de monitoramento, que orientam os moradores para casos de chuvas intensas e eventuais acidentes, em conjunto com a Defesa Civil. Todas as subprefeituras com áreas de risco possuem técnicos capacitados e treinados para avaliar o grau de risco dos locais, acompanhando permanentemente a situação.
A Defesa Civil monitora os índices pluviométricos, através de quatro leituras diárias em 28 pluviômetros espalhados por toda a cidade. Com um volume de chuvas acumulado igual ou superior a 60 mm em 72 horas, é decretado estado de atenção para deslizamentos. Com a ocorrência de um deslizamento, a subprefeitura é colocada em estado de alerta, onde, além do socorro às pessoas afetadas pelo desastre, operações de remoção preventiva podem ser realizadas.
A Coordenadoria de Defesa Civil ainda distribui material informativo – foram confeccionados 200 mil folhetos com dicas para a prevenção de acidentes e informações de quem acionar em caso de emergência. Também estão sendo colocadas 500 faixas sinalizando os locais de risco.
Outro componente importante são os Núcleos de Defesa Civil da Comunidade (Nudecs), grupos de voluntários que auxiliam o poder público na identificação de pontos de riscos e na disseminação de informações. No decorrer da emergência, o Nudec pode informar a Defesa Civil sobre a situação local e recebe informações sobre as condições de chuva, repassando-as para a comunidade. Se necessário que estas pessoas sejam removidas preventivamente, o Nudec pode auxiliar a organização do deslocamento desta população para abrigos ou alojamentos.
No M’Boi Mirim, a Defesa Civil distribuiu aos moradores pluviômetros feitos com garrafas de refrigerante. Com isso, eles podem monitorar o volume de chuvas, avisar a Defesa Civil e tomar as medidas necessárias caso a água atinja o nível de atenção. O projeto deve ser expandido para outras regiões, com a distribuição de 600 pluviômetros.
collections
Galeria de imagens
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk