Secretaria Especial de Comunicação

Quinta-feira, 1 de Fevereiro de 2007 | Horário: 09:19
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Subprefeitura da Mooca fiscaliza camelôs no Largo da Concórdia

Em operação que durou das 10h às 13h30, foram apreendidos 60 sacos de produtos irregulares, entre eles CDs, bolsas, roupas e alimentos, além de oito barracas e carrinhos de mão.
Dando continuidade ao programa de reordenação do espaço público no distrito do Brás, a Subprefeitura da Mooca realizou nesta quarta-feira (31/01) mais uma ação nas imediações do Largo da Concórdia. Desta vez, a operação consistiu na conferência da validade, posse e utilização correta dos Termos de Permissão de Uso (TPU) dos ambulantes e dos locais da instalação das barracas.

Aqueles que não tinham a autorização ou que estavam comercializando produtos irregulares tiveram suas barracas e mercadorias apreendidas. Em operação que durou das 10h às 13h30 - da qual participaram 20 funcionários da Subprefeitura da Mooca, oito viaturas da Polícia Militar, quatro da Guarda Civil Metropolitana e duas da Polícia Civil -, foram apreendidos 60 sacos de produtos irregulares, entre eles CDs, bolsas, roupas e alimentos, além de oito barracas e carrinhos de mão.

As ações ocorreram nas ruas que circundam o Largo da Concórdia, especialmente em trechos da avenida Rangel Pestana, rua Ministro Firmino Whitaker e rua Saião Lobato. Uma pessoa foi detida, suspeita de danificar um dos três caminhões da Subprefeitura da Mooca que faziam o transporte dos produtos apreendidos. O subprefeito da Mooca disse que novas operações já estão previstas, que elas fazem parte da revitalização do Brás e visam a inibir a atuação de camelôs em situação irregular.

Em novembro do ano passado, a Prefeitura concluiu as obras de revitalização do Largo da Concórdia. Por 16 anos, o local havia sido palco de uma ocupação desordenada, com o calçadão tomado por barracas, onde estavam instalados cerca de 800 camelôs. A arquitetura da praça ficou escondida embaixo do emaranhado de lonas azuis que tomou conta do local.

Em toda a região do Brás, foram concedidos cerca de 900 Termos de Permissão de Uso. A Subprefeitura da Mooca fiscaliza para que esses ambulantes façam bom uso do TPU, respeitando o padrão das barracas em relação ao tamanho e à localização, não ficando na faixa de pedestres ou em frente de farmácias, por exemplo. Os vendedores também devem garantir que a origem dos produtos vendidos seja lícita. A lei prevê a suspensão do Termo de Permissão de Uso caso sejam comercializados produtos piratas ou contrabandeados.

Ainda do ponto de vista da fiscalização, não basta que o camelô tenha o TPU ou trabalhe com produtos legais. “Às vezes, a barraca está em lugar errado, em local de travessia de pedestres, a menos de 50 metros de um ponto de ônibus, e nesses locais não pode permanecer, porque atrapalha o fluxo dos pedestres e pode causar um transtorno mais grave”, explica o subprefeito da Mooca. “A legislação é clara nesse sentido e a fiscalização tem que atuar.”

O calçadão foi totalmente recuperado. A área, com 10 mil metros quadrados, ganhou novos pisos. A calçada anterior estava cheia de buracos e desníveis. Foram implantados canteiros ajardinados, flores e árvores, criando um novo paisagismo no local. Também foram construídos banheiros públicos e instalados gradis

. As fachadas do comércio foram recuperadas, o que contribuiu para a despoluição visual. Quem passar pelo Largo da Concórdia à noite vai sentir uma grande diferença. Foram instalados 48 novos pontos de iluminação no local. Os serviços iniciados em janeiro de 2006 foram realizados em parceria pela Subprefeitura Mooca e pela Associação dos Lojistas do Brás, a Alobrás. O custo total foi de R$ 1 milhão.

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