Secretaria Especial de Comunicação

Sábado, 23 de Junho de 2007 | Horário: 14:53
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População aprova atendimentos nas AMAs, aponta pesquisa

Implantadas a partir de 2005, as AMAs já produzem claros e positivos reflexos na saúde municipal. Dados demonstram que a criação dessas unidades está desafogando os atendimentos nos hospitais e proporcionando atendimento mais ágil em casos de baixa complexidade.
Estudo realizado pelo Painel de Monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) indica que a criação das Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) já causa impacto positivo no sistema municipal de saúde. Os dados apontam redução significativa no número de procedimentos de urgência realizados na rede hospitalar e aumento dos procedimentos feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Pesquisas de opinião pública também registram a satisfação dos usuários das novas unidades de saúde e o contentamento com o programa de distribuição de medicamentos pela rede municipal.

Implantadas a partir de 2005, as AMAs já produzem claros e positivos reflexos na saúde municipal. Dados demonstram que a criação dessas unidades está desafogando os atendimentos nos hospitais - possibilitando que esses equipamentos fiquem livres para a realização de mais procedimentos complexos - e proporcionando atendimento mais ágil em casos de baixa complexidade.

As AMAs realizam atendimentos não-agendados de pacientes portadores de patologias de baixa e média complexidade nas áreas de clínica médica, pediatria, cirurgia geral ou ginecologia, apoiadas por uma concentração maior de tecnologia para diagnóstico e tratamento desses casos.

De acordo com o Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS), que registra os procedimentos ambulatoriais feitos nas unidades de saúde, houve crescimento de 3.394,8% nas consultas de urgência, mais de 830% na administração de medicamentos, de 578,1% na terapia de reidratação oral, de 293,9% nas inalações e de 48,6% nos procedimentos cirúrgicos básicos.

O aumento do número de procedimentos nas UBSs que funcionam junto às AMAs reflete a maior capacidade operacional das unidades, levando-se em conta maior capacidade dos profissionais de saúde e a oferta para atendimento imediato sem agendamento prévio. As pesquisas também apontam redução dos procedimentos de urgência nos prontos-socorros e hospitais, sugerindo a procura da população pelas AMAs para resolução de casos menos complexos – o que vem ao encontro da filosofia que motivou a criação dessas unidades.

Aceitação popular

Outra pesquisa, desta vez de opinião pública, de avaliação da população sobre os serviços de saúde do município realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), em abril deste ano, constatou que as AMAs têm hoje a aprovação da maioria dos usuários. Perguntados, 81% deles afirmaram que voltarão a procurar a unidade, se necessário, e 82% disseram que recomendariam os serviços a outras pessoas.

Dos 400 entrevistados pelo Ibope, orientados a avaliar o serviço das unidades com notas de 1 a 10, 222 (55%) deram nota 9 ou 10 para o atendimento nas AMAs. Outros 101 (25%) deram nota entre 7 e 8 e os 77 restantes (20%) avaliaram o atendimento com notas entre 1 e 6. A média das notas dos pacientes das AMAs foi de 8,2.

Com relação ao atendimento médico recebido nas AMAs, os números são ainda mais alentadores. Do total de entrevistados, 74% deram nota entre 9 e 10; 11% entre 7 e 8; e o restante, 15%, entre 1 e 6.

Distribuição de medicamentos

Também em abril, o Ibope entrevistou 400 usuários do sistema municipal de saúde para verificar o grau de satisfação em relação à distribuição de medicamentos. A nota média (também medida na escala de 1 a 10) obtida com relação ao atendimento geral oferecido no momento da retirada dos medicamentos foi de 8,9.

Dentre os pacientes que passaram por atendimento médico prévio antes da retirada do medicamento, a média conferida ao atendimento do médico foi de 9,5.

O índice geral de aceitação do atendimento recebido no momento da retirada de medicamentos constatada pelo Ibope foi de 96%. Este índice, medido pela mesma metodologia desde 2005, vem crescendo. No ano passado, a aprovação dos usuários ficou em 92%. Em 2005 o índice registrado pela pesquisa era de 90%.

A primeira Assistência Médica Ambulatorial (AMA) foi inaugurada em 21 de março de 2005 no Jardim Ângela, Zona Sul. O novo modelo de saúde foi inicialmente denominado Unidade de Apoio e Retaguarda de Saúde (Uars). Começou a funcionar atendendo os moradores da região de M´Boi Mirim e hoje é responsável por 13 mil atendimentos mensais.

Em dois anos de existência, as AMAs já fazem 400 mil atendimentos por mês. A meta da Prefeitura é implantar 100 AMAs em toda a Cidade.

Desde que foram criadas, as AMAs já ofereceram 2,5 milhões de consultas médicas, o que, segundo estudo da Secretaria da Saúde, comprova a melhoria no atendimento ao público.

Os números correspondem ao ano de 2006, quando a média de procedimentos nessas unidades de saúde foi de 208 mil/mês e o total de unidades em funcionamento na Cidade era de 41 AMAs.

Além de consultas, usuários do serviço passaram a realizar nas AMAs procedimentos como inalações, reidratação e recebimento de medicamentos. As unidades funcionam de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h. As equipes que compõem os turnos são formadas em geral por dois clínicos gerais, dois pediatras e um cirurgião, além de enfermeiros e funcionários administrativos.

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