Secretaria Especial de Comunicação
Secretaria lança Guia dos Parques Municipais de São Paulo
Guia da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, que será lançado dia 30 de junho no Parque da Independência, procura divulgar os 33 parques da cidades contendo informações sobre infra-estrutura, funcionamento, fauna e flora destas áreas.
Olhar além do trânsito engarrafado, das janelas dos prédios e da sombra projetada por eles, além dos teatros, cinemas, restaurantes e marcos arquitetônicos da cidade. Descobrir uma nova faceta de São Paulo, mais próxima da natureza. Esta é a proposta do Guia dos Parques Municipais de São Paulo, livreto que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) lança dia 30 de junho, no Parque da Independência.
Poucas pessoas sabem que a cidade de São Paulo possui hoje 33 parques municipais implantados. O Guia é parte do esforço da SVMA para divulgar os parques da cidade. Em 2006, a Secretaria lançou o “Mapa Verde”, embrião do projeto de divulgação dos parques. O livreto avança um pouco mais na proposta, trazendo informações básicas sobre infra-estrutura, funcionamento, fauna e flora de cada uma dessas áreas. Traz, ainda, uma lista de parques em implantação e informações sobre as duas áreas de proteção ambiental do município. Um mapa com a localização dos parques na cidade acompanha o Guia.
Conhecer os parques municipais pode trazer muitas surpresas. “É possível visitar e permanecer por muitas horas num parque simplesmente pelo prazer de usufruir um espaço que se distingue pela sua amplidão, pela presença do verde e da água – experiência hoje rara numa grande cidade como São Paulo”, afirma a diretora do Departamento de Parques e Áreas Verdes da SVMA. Visitar os parques de São Paulo é também visitar nossa história, nossa geografia, nossa diversidade cultural.
Podemos classificar o surgimento dos parques em três movimentos. O primeiro deles, concentrado entre o final do século XVIII e início do século XX, foi marcado pelo incremento da economia cafeeira e pela transformação do antigo burgo na grande cidade que é São Paulo. Naquele momento, os parques, de inspiração predominantemente francesa, eram criados como locais de cultura, pontos de encontro para a sociedade paulistana. Neste movimento surgiram parques como Jardim da Luz, Buenos Aires e Tenente Siqueira Campos (antigo Trianon), sendo o Ibirapuera o último grande parque criado dentro desta perspectiva.
Num segundo período, quando a cidade já alterara significativamente sua fisionomia e transformara-se de fato numa metrópole, inicia-se a criação de parques a partir de remanescentes de grandes fazendas, chácaras e propriedades da elite paulistana, caso de parques como Carmo e Piqueri.
Por fim o último estágio é tempo em que as áreas verdes são cada vez mais escassas e o concreto predomina causando inúmeros problemas no convívio com a natureza, o que traz a real necessidade de proporcionar a criação de novas áreas, em especial nas periferias da cidade, onde ela continua a crescer. É neste ponto que aparecem parques muitas vezes pequenos, sem grandes investimentos, no entanto profundamente necessários para proporcionar melhor qualidade de vida aos paulistanos.
Essa realidade vem desde a década de 1970 e se estende aos dias de hoje, quando há um grande esforço para ampliar o número de parques na cidade. Momento em que a Prefeitura investe na criação dos chamados Parques Lineares, buscando ao mesmo tempo ampliar a área verde, melhorar a qualidade de vida da população e evitar problemas com o escoamento da água em épocas de chuva.
Os parques são espaços democráticos de convivência. “São nossas utopias urbanas,” define o Secretário do Verde e do Meio Ambiente. “Em que outro local de São Paulo cidadãos ricos, de classe média e pobres se encontram e estão tão próximos? Em que outro local da cidade os humanos estão tão nivelados com as outras espécies vivas que dividem o planeta conosco?”
Serviço
Lançamento do Guia dos Parques Municipais de São Paulo
Data: 30 de junho
Horário: 9h30
Local: Parque da Independência
Endereço: avenida Nazareth, sem número
Tel.: 11 3372-2229/2211
Poucas pessoas sabem que a cidade de São Paulo possui hoje 33 parques municipais implantados. O Guia é parte do esforço da SVMA para divulgar os parques da cidade. Em 2006, a Secretaria lançou o “Mapa Verde”, embrião do projeto de divulgação dos parques. O livreto avança um pouco mais na proposta, trazendo informações básicas sobre infra-estrutura, funcionamento, fauna e flora de cada uma dessas áreas. Traz, ainda, uma lista de parques em implantação e informações sobre as duas áreas de proteção ambiental do município. Um mapa com a localização dos parques na cidade acompanha o Guia.
Conhecer os parques municipais pode trazer muitas surpresas. “É possível visitar e permanecer por muitas horas num parque simplesmente pelo prazer de usufruir um espaço que se distingue pela sua amplidão, pela presença do verde e da água – experiência hoje rara numa grande cidade como São Paulo”, afirma a diretora do Departamento de Parques e Áreas Verdes da SVMA. Visitar os parques de São Paulo é também visitar nossa história, nossa geografia, nossa diversidade cultural.
Podemos classificar o surgimento dos parques em três movimentos. O primeiro deles, concentrado entre o final do século XVIII e início do século XX, foi marcado pelo incremento da economia cafeeira e pela transformação do antigo burgo na grande cidade que é São Paulo. Naquele momento, os parques, de inspiração predominantemente francesa, eram criados como locais de cultura, pontos de encontro para a sociedade paulistana. Neste movimento surgiram parques como Jardim da Luz, Buenos Aires e Tenente Siqueira Campos (antigo Trianon), sendo o Ibirapuera o último grande parque criado dentro desta perspectiva.
Num segundo período, quando a cidade já alterara significativamente sua fisionomia e transformara-se de fato numa metrópole, inicia-se a criação de parques a partir de remanescentes de grandes fazendas, chácaras e propriedades da elite paulistana, caso de parques como Carmo e Piqueri.
Por fim o último estágio é tempo em que as áreas verdes são cada vez mais escassas e o concreto predomina causando inúmeros problemas no convívio com a natureza, o que traz a real necessidade de proporcionar a criação de novas áreas, em especial nas periferias da cidade, onde ela continua a crescer. É neste ponto que aparecem parques muitas vezes pequenos, sem grandes investimentos, no entanto profundamente necessários para proporcionar melhor qualidade de vida aos paulistanos.
Essa realidade vem desde a década de 1970 e se estende aos dias de hoje, quando há um grande esforço para ampliar o número de parques na cidade. Momento em que a Prefeitura investe na criação dos chamados Parques Lineares, buscando ao mesmo tempo ampliar a área verde, melhorar a qualidade de vida da população e evitar problemas com o escoamento da água em épocas de chuva.
Os parques são espaços democráticos de convivência. “São nossas utopias urbanas,” define o Secretário do Verde e do Meio Ambiente. “Em que outro local de São Paulo cidadãos ricos, de classe média e pobres se encontram e estão tão próximos? Em que outro local da cidade os humanos estão tão nivelados com as outras espécies vivas que dividem o planeta conosco?”
Serviço
Lançamento do Guia dos Parques Municipais de São Paulo
Data: 30 de junho
Horário: 9h30
Local: Parque da Independência
Endereço: avenida Nazareth, sem número
Tel.: 11 3372-2229/2211
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