Secretaria Especial de Comunicação
Parceria avaliará uso de biocombustíveis nos ônibus municipais
Projeto assinado nesta terça-feira (17/07) tem por objetivo testar a inclusão de misturas biocombustíveis no Programa de Avaliação de Alternativas Energéticas, avaliando sua viabilidade, sustentabilidade e competitividade.
ATUALIZADA ÀS 17H05 - Ônibus menos poluentes e uma cidade mais limpa e agradável para viver. É com esse objetivo que o prefeito de São Paulo assinou nesta terça-feira (17/07) um Termo de Cooperação entre a Prefeitura - por intermédio das Secretarias Municipais de Transportes e de Verde e Meio Ambiente e da SPTrans -, a Viação Itaim Paulista (VIP) e a B100 Participações Ltda. para incluir o biocombustível na frota de transporte coletivo público da Cidade.
O projeto visa a testar a inclusão de misturas biocombustíveis no Programa de Avaliação de Alternativas Energéticas, a partir da análise da viabilidade, da sustentabilidade e da competitividade de adicionar biocombustíveis ao diesel usado pelos ônibus que operam no Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros da Cidade de São Paulo. A intenção é reduzir a emissão de gases poluentes por esses veículos.
"Este é mais um passo importante na melhoria da qualidade de vida do cidadão paulistano. E melhorar a qualidade de vida significa principalmente melhorar a qualidade do meio ambiente", disse o prefeito, que citou diversas outras iniciativas municipais na área, como a criação de parques, a operação Córrego Limpo e a inspeção veicular.
Um Comitê Gestor será formado por representantes dos parceiros para monitorar os testes. Será feita uma comparação do desempenho de 15 ônibus que rodarão com o biocombustível com outros 15 que utilizarão apenas o diesel. Esses testes deverão ser feitos pelo período de 48 meses - que poderá ser prorrogado -, contados a partir da assinatura do termo.
Se os resultados obtidos forem satisfatórios, a SPTrans poderá autorizar a extensão da experiência para as demais áreas operacionais. O prefeito declarou, porém, que de um jeito ou de outro o combustível biológico deverá ser implantado em São Paulo. "É o começo de um processo. É irreversível a idéia do uso do biocombustível".
A Prefeitura entra na parceria com a coordenação executiva e o monitoramento dos testes, por meio da SMT, SVMA e SPTrans. Caberá à VIP fornecer os combustíveis e aditivos necessários à preparação das misturas biocombustíveis. A B100 desenvolverá estudos referentes aos aspectos econômicos da substituição de óleo diesel por misturas biocombustíveis. Os custos desta etapa, de acordo com o Termo de Parceria, ficam por conta das empresas.
Um combustível mais limpo para São Paulo
Segundo o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Município de São Paulo, elaborado de acordo com as regras do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, a Cidade de São Paulo emite quase 16 milhões de toneladas de CO² por ano. A maior fonte de emissão é a utilização de energia, sendo que o uso de combustíveis fósseis é responsável pela emissão de 88,78% do total. Daí a importância do uso de biocombustíveis.
O biodiesel é um combustível renovável e biodegradável obtido em geral a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal. Ele substitui total ou parcialmente o óleo diesel em motores automotivos (de caminhões, tratores, camionetas e automóveis) ou estacionários (como geradores de eletricidade e calor).
Com cerca de 1.800 ônibus em sua frota, a VIP já utiliza esse tipo de combustível, com uma mistura que substitui 38% de diesel mineral por biodiesel, em alguns veículos desde outubro de 2006. A mistura B30, composta de biodiesel, diesel e álcool, foi desenvolvida em parceria entre o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT), a B100 Participações e a BR Distribuidora. Seu uso foi autorizado pela Agência Nacional de Petróleo.
Acompanharam o prefeito os secretários municipais de Transporte e de Verde e Meio Ambiente; e os subprefeitos de Ermelino Matarazzo, da Penha, e de São Miguel.
O projeto visa a testar a inclusão de misturas biocombustíveis no Programa de Avaliação de Alternativas Energéticas, a partir da análise da viabilidade, da sustentabilidade e da competitividade de adicionar biocombustíveis ao diesel usado pelos ônibus que operam no Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros da Cidade de São Paulo. A intenção é reduzir a emissão de gases poluentes por esses veículos.
"Este é mais um passo importante na melhoria da qualidade de vida do cidadão paulistano. E melhorar a qualidade de vida significa principalmente melhorar a qualidade do meio ambiente", disse o prefeito, que citou diversas outras iniciativas municipais na área, como a criação de parques, a operação Córrego Limpo e a inspeção veicular.
Um Comitê Gestor será formado por representantes dos parceiros para monitorar os testes. Será feita uma comparação do desempenho de 15 ônibus que rodarão com o biocombustível com outros 15 que utilizarão apenas o diesel. Esses testes deverão ser feitos pelo período de 48 meses - que poderá ser prorrogado -, contados a partir da assinatura do termo.
Se os resultados obtidos forem satisfatórios, a SPTrans poderá autorizar a extensão da experiência para as demais áreas operacionais. O prefeito declarou, porém, que de um jeito ou de outro o combustível biológico deverá ser implantado em São Paulo. "É o começo de um processo. É irreversível a idéia do uso do biocombustível".
A Prefeitura entra na parceria com a coordenação executiva e o monitoramento dos testes, por meio da SMT, SVMA e SPTrans. Caberá à VIP fornecer os combustíveis e aditivos necessários à preparação das misturas biocombustíveis. A B100 desenvolverá estudos referentes aos aspectos econômicos da substituição de óleo diesel por misturas biocombustíveis. Os custos desta etapa, de acordo com o Termo de Parceria, ficam por conta das empresas.
Um combustível mais limpo para São Paulo
Segundo o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Município de São Paulo, elaborado de acordo com as regras do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, a Cidade de São Paulo emite quase 16 milhões de toneladas de CO² por ano. A maior fonte de emissão é a utilização de energia, sendo que o uso de combustíveis fósseis é responsável pela emissão de 88,78% do total. Daí a importância do uso de biocombustíveis.
O biodiesel é um combustível renovável e biodegradável obtido em geral a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal. Ele substitui total ou parcialmente o óleo diesel em motores automotivos (de caminhões, tratores, camionetas e automóveis) ou estacionários (como geradores de eletricidade e calor).
Com cerca de 1.800 ônibus em sua frota, a VIP já utiliza esse tipo de combustível, com uma mistura que substitui 38% de diesel mineral por biodiesel, em alguns veículos desde outubro de 2006. A mistura B30, composta de biodiesel, diesel e álcool, foi desenvolvida em parceria entre o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT), a B100 Participações e a BR Distribuidora. Seu uso foi autorizado pela Agência Nacional de Petróleo.
Acompanharam o prefeito os secretários municipais de Transporte e de Verde e Meio Ambiente; e os subprefeitos de Ermelino Matarazzo, da Penha, e de São Miguel.
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