Secretaria Especial de Comunicação
Peça escrita por ex-morador de rua estréia no Teatro Sérgio Cardoso
O primeiro espetáculo do tipo a estrear no circuito profissional, a peça ''Diário d'um carroceiro'' estréia nesta quarta-feira (08/08) no Teatro Sérgio Cardoso, na Bela Vista.
Diário d'um carroceiro, peça de autoria de Sebastião Nicomedes, reestréia nesta próxima quarta-feira (08/06), às 21h, no Teatro Sérgio Cardoso (rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista). Este é o primeiro espetáculo em circuito profissional escrito por um, na época, morador de rua.
Após viver dois meses nas ruas e ser usuário de albergues e moradia provisória da rede de proteção social da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) por quase três anos, Sebastião Nicomedes deixou as ruas.
Nesse período, escreveu duas peças de teatro e um livro de poesias (Cátia, simone e outras marvadas), além de elaborar roteiros para documentários e pesquisas para revistas e sites. Nicomedes prepara também seu segundo livro - O vôo dos pardais. Sua primeira peça - Bonifácil Preguiça - foi encenada 14 vezes, em 2003, em albergues, com boa repercussão.
"Para escrever o Diário, ouvi muitas histórias de vida de vários carroceiros de São Paulo. Nesta segunda temporada, o objetivo é maior, perpassa o despertar da atenção da sociedade. Quero adentrar as empresas, chamar os empresários a fazer alguma coisa para melhorar nossa cidade. É o que chamo de responsabilidade social fraterna", diz ele.
" Não basta doar bens, agasalhos e dinheiro. Os moradores de rua, jovens e adultos, precisam de oportunidade. Às crianças, é preciso dar futuro", completa Nicomedes, de 39 anos, hoje militante de movimento de moradia.
Carroceiro é um termo usado para designar os carrinheiros que recolhem materiais recicláveis pelas ruas. Chegam a puxar, segundo Nicomedes, mais de 400 quilos em seus carrinhos.
Realizado pelo Centro de Artes Alternativas e Cidadania (Caac) e sob direção de Iara Brasil, a peça foi encenada no ano passado no teatro Fábrica São Paulo, em curta temporada (três meses). Ganhou dois prêmios de relevância artística: Projeto e Autor, concedidos pelo Grupo Vento Forte, o Prêmio Tempo.
Nesta quarta (08), reestréia com o ator Max Mu, que participou do filme Carandiru, de Hector Babenco, e Quanto Vale ou é Por Quilo?, de Sérgio Bianchi.
"Convido todas as pessoas a assistirem ao Diário. Esta peça é antes de tudo o clamor de uma cidade sem voz e sem vez. É um grito dos excluídos. É uma lição de vida. Que aprendamos a enxergar quem é a pessoa que vai à frente de uma carroça", resume Nicomedes.
Enredo
A peça conta a história de Quim, um catador de materiais recicláveis que vive na rua. A carroça é seu trabalho e o diário, seu amigo. Na rotina das ruas, ele enfrenta a cidade despreparada para sua realidade e reflete sobre ela.
Com traços de humor e ar crítico, o texto propôs ao público um novo olhar para as metrópoles e a dura situação das pessoas vulneráveis que moram na rua.
Serviço:
Diário D´um Carroceiro
Data: de 8 a 31 de agosto
Horário: quartas e quintas-feiras, às 21h
Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno
Endereço: rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista
Telefone: 3288-0136
Ingressos: 20 reais (meia entrada: 10 reais), à venda pela internet
Após viver dois meses nas ruas e ser usuário de albergues e moradia provisória da rede de proteção social da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) por quase três anos, Sebastião Nicomedes deixou as ruas.
Nesse período, escreveu duas peças de teatro e um livro de poesias (Cátia, simone e outras marvadas), além de elaborar roteiros para documentários e pesquisas para revistas e sites. Nicomedes prepara também seu segundo livro - O vôo dos pardais. Sua primeira peça - Bonifácil Preguiça - foi encenada 14 vezes, em 2003, em albergues, com boa repercussão.
"Para escrever o Diário, ouvi muitas histórias de vida de vários carroceiros de São Paulo. Nesta segunda temporada, o objetivo é maior, perpassa o despertar da atenção da sociedade. Quero adentrar as empresas, chamar os empresários a fazer alguma coisa para melhorar nossa cidade. É o que chamo de responsabilidade social fraterna", diz ele.
" Não basta doar bens, agasalhos e dinheiro. Os moradores de rua, jovens e adultos, precisam de oportunidade. Às crianças, é preciso dar futuro", completa Nicomedes, de 39 anos, hoje militante de movimento de moradia.
Carroceiro é um termo usado para designar os carrinheiros que recolhem materiais recicláveis pelas ruas. Chegam a puxar, segundo Nicomedes, mais de 400 quilos em seus carrinhos.
Realizado pelo Centro de Artes Alternativas e Cidadania (Caac) e sob direção de Iara Brasil, a peça foi encenada no ano passado no teatro Fábrica São Paulo, em curta temporada (três meses). Ganhou dois prêmios de relevância artística: Projeto e Autor, concedidos pelo Grupo Vento Forte, o Prêmio Tempo.
Nesta quarta (08), reestréia com o ator Max Mu, que participou do filme Carandiru, de Hector Babenco, e Quanto Vale ou é Por Quilo?, de Sérgio Bianchi.
"Convido todas as pessoas a assistirem ao Diário. Esta peça é antes de tudo o clamor de uma cidade sem voz e sem vez. É um grito dos excluídos. É uma lição de vida. Que aprendamos a enxergar quem é a pessoa que vai à frente de uma carroça", resume Nicomedes.
Enredo
A peça conta a história de Quim, um catador de materiais recicláveis que vive na rua. A carroça é seu trabalho e o diário, seu amigo. Na rotina das ruas, ele enfrenta a cidade despreparada para sua realidade e reflete sobre ela.
Com traços de humor e ar crítico, o texto propôs ao público um novo olhar para as metrópoles e a dura situação das pessoas vulneráveis que moram na rua.
Serviço:
Diário D´um Carroceiro
Data: de 8 a 31 de agosto
Horário: quartas e quintas-feiras, às 21h
Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno
Endereço: rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista
Telefone: 3288-0136
Ingressos: 20 reais (meia entrada: 10 reais), à venda pela internet
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