Secretaria Especial de Comunicação
Ampliação do sistema de drenagem visa a minimização de enchentes
A Prefeitura intensifica a limpeza de bocas-de-lobo, galerias, ramais, córregos e piscinões, para evitar o acumulo indevido de água no período de chuvas. Neste ano, Já foram investidos 100 milhões de reais na ação.
Para enfrentar o período de chuvas, a Prefeitura de São Paulo aplicou 100 milhões de reais, este ano, em obras e serviços de manutenção do sistema de drenagem, redução de áreas de risco e remoção de famílias.
A administração municipal intensificou a limpeza de bocas-de-lobo, galerias, ramais, córregos e piscinões. E não descuidou de ações como operações cata-bagulho e da varrição da Cidade. Tudo para minimizar os efeitos das chuvas e reduzir enchentes e inundações.
"O serviço é rotineiro e, a cada ano que passa, sabemos que fica melhor. Está aumentando o número de bocas-de-lobo limpas e está havendo menos volume de assoreamento nos piscinões", comentou o coordenador de drenagem da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, Domingos de Miranda Gonçalves.
Em 2005 foram 299.754 bocas-de-lobo limpas. Em 2006 o número subiu para 629.956 unidades e, em 2007, já foram limpas mais de 536 mil bocas-de-lobo. O mesmo vem ocorrendo em relação à limpeza dos 17 piscinões da Cidade. Em 2005, as equipes da Prefeitura removeram 245 mil m³ de detritos. Em 2006 foram 286 mil m³ e, até o fim de julho deste ano, mais de 241 mil m³. No total, 765 mil m³ de detritos foram removidos. Em 2005, 80% dos piscinões estavam com sujeira. Atualmente, existem detritos em apenas 5% deles.
Os córregos e canais do Município, por sua vez, estavam com 80% de sujeira no início da gestão. O número foi reduzido para 15%. Já as galerias apresentavam 20% de sujeira no início de 2005. Hoje em dia, a porcentagem é de apenas 10%.
Apesar das melhorias, São Paulo sofre com um problema histórico: a Cidade foi impermeabilizada ao longo do século 20. Cada vez com mais asfalto, cimento, pisos e todos os tipos de pavimento. Esse processo descontrolado de urbanização impede a absorção das águas das chuvas pelo solo.
Gonçalves ressalta outro problema: o lixo jogado nas ruas e nos córregos, que bloqueia o sistema de drenagem. Além de intensificar os serviços de manutenção, a Prefeitura faz um apelo para que os paulistanos não joguem lixo e entulho nos córregos de São Paulo.
"A Prefeitura está trabalhando para combater as enchentes. Mas é de fundamental importância que a população colabore e não jogue lixo e outros objetos nos córregos e nas ruas, porque isso entope bocas-de-lobo, galerias e córregos, aumentando o risco de enchentes. A responsabilidade é de todos nós", afirmou o prefeito de São Paulo ontem, durante visita a uma área de risco na Zona Leste.
"Estamos trabalhando com prioridade na limpeza de todo o sistema de drenagem da Cidade. Até agora já realizamos mais de 536 mil limpezas de bocas-de-lobo e, nos córregos, foram mais de 259 quilômetros de limpeza com máquinas. Retiramos 241 mil m³ de lixo dos piscinões. Vamos continuar com as ações para manter a Cidade em ordem com a chegada das chuvas", ressaltou o secretário de Coordenação das Subprefeituras.
Além dos serviços de drenagem, a Prefeitura está investindo em várias obras, como a recuperação e o aumento da capacidade das galerias da avenida 23 de Maio e da rua dos Estudantes, por onde passa o córrego Moringuinho. A finalidade é reduzir os alagamentos do Vale do Anhangabaú. Outros exemplos são a canalização de trecho de 480 metros do córrego Garaú, com a implantação de sistema viário, e a recuperação da galeria do córrego Tiquira, um investimento de 6,8 milhões de reias.
Conheça o sistema de drenagem da Cidade
O sistema de drenagem de São Paulo é a estrutura que recebe e conduz as águas das chuvas a locais adequados. Em geral, a água percorre o seguinte caminho: boca-de-lobo, galerias, córregos e rio.
Bocas-de-lobo
A boca-de-lobo é a porta de entrada da água para chegar ao rio. A Cidade tem 397 mil bocas-de-lobo. Desde 2005 elas receberam mais de 1,4 milhão de limpezas por equipes contratadas pela Prefeitura.
Galerias e ramais
É o caminho da boca-de-lobo ao rio. Elas somam 2.850 quilômetros na Cidade. Desde 2005 até agora, cerca de 1,6 milhão de m² receberam limpeza mecanizada.
Córregos
A Cidade tem cerca de 281 córregos (1.216 quilômetros) entre canalizados e não-canalizados. Desde 2005, mais de 558 quilômetros receberam limpeza mecanizada e 10 milhões de m² receberam limpeza manual. Antes de chegar ao rio, a água das chuvas pode passar por algum córrego.
Piscinões
Piscinão é um “amortecedor” das águas da chuva. Em vez de chegar com força nos córregos e rios, ela passa por um piscinão e chega em menor velocidade ao curso de água. A Cidade tem 17 piscinões. Um deles entrou em funcionamento em meados deste ano. Esses equipamentos exercem função importante, pois impedem que o lixo descartado nas ruas vá parar nos córregos e rios.
Cata-Bagulho
É uma operação realizada em todas as Subprefeituras, que consiste na remoção de materiais inservíveis para a população (móveis velhos, utensílios que não se quer mais, etc.). As ações são programadas aos sábados e a população é avisada com antecedência para deixar o material nas calçadas. A Prefeitura passa com caminhão e recolhe o material.
Desde o início de 2005, as operações recolheram cerca de 30 mil toneladas de bagulho. Essa medida evita que os cidadãos se desfaçam do material de maneira indevida.
Varrição
Mais de 69 toneladas de lixo foram coletadas pela varrição desde novembro do ano passado, além da remoção de 640 toneladas de entulho despejados nas vias da Capital.
A administração municipal intensificou a limpeza de bocas-de-lobo, galerias, ramais, córregos e piscinões. E não descuidou de ações como operações cata-bagulho e da varrição da Cidade. Tudo para minimizar os efeitos das chuvas e reduzir enchentes e inundações.
"O serviço é rotineiro e, a cada ano que passa, sabemos que fica melhor. Está aumentando o número de bocas-de-lobo limpas e está havendo menos volume de assoreamento nos piscinões", comentou o coordenador de drenagem da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, Domingos de Miranda Gonçalves.
Em 2005 foram 299.754 bocas-de-lobo limpas. Em 2006 o número subiu para 629.956 unidades e, em 2007, já foram limpas mais de 536 mil bocas-de-lobo. O mesmo vem ocorrendo em relação à limpeza dos 17 piscinões da Cidade. Em 2005, as equipes da Prefeitura removeram 245 mil m³ de detritos. Em 2006 foram 286 mil m³ e, até o fim de julho deste ano, mais de 241 mil m³. No total, 765 mil m³ de detritos foram removidos. Em 2005, 80% dos piscinões estavam com sujeira. Atualmente, existem detritos em apenas 5% deles.
Os córregos e canais do Município, por sua vez, estavam com 80% de sujeira no início da gestão. O número foi reduzido para 15%. Já as galerias apresentavam 20% de sujeira no início de 2005. Hoje em dia, a porcentagem é de apenas 10%.
Apesar das melhorias, São Paulo sofre com um problema histórico: a Cidade foi impermeabilizada ao longo do século 20. Cada vez com mais asfalto, cimento, pisos e todos os tipos de pavimento. Esse processo descontrolado de urbanização impede a absorção das águas das chuvas pelo solo.
Gonçalves ressalta outro problema: o lixo jogado nas ruas e nos córregos, que bloqueia o sistema de drenagem. Além de intensificar os serviços de manutenção, a Prefeitura faz um apelo para que os paulistanos não joguem lixo e entulho nos córregos de São Paulo.
"A Prefeitura está trabalhando para combater as enchentes. Mas é de fundamental importância que a população colabore e não jogue lixo e outros objetos nos córregos e nas ruas, porque isso entope bocas-de-lobo, galerias e córregos, aumentando o risco de enchentes. A responsabilidade é de todos nós", afirmou o prefeito de São Paulo ontem, durante visita a uma área de risco na Zona Leste.
"Estamos trabalhando com prioridade na limpeza de todo o sistema de drenagem da Cidade. Até agora já realizamos mais de 536 mil limpezas de bocas-de-lobo e, nos córregos, foram mais de 259 quilômetros de limpeza com máquinas. Retiramos 241 mil m³ de lixo dos piscinões. Vamos continuar com as ações para manter a Cidade em ordem com a chegada das chuvas", ressaltou o secretário de Coordenação das Subprefeituras.
Além dos serviços de drenagem, a Prefeitura está investindo em várias obras, como a recuperação e o aumento da capacidade das galerias da avenida 23 de Maio e da rua dos Estudantes, por onde passa o córrego Moringuinho. A finalidade é reduzir os alagamentos do Vale do Anhangabaú. Outros exemplos são a canalização de trecho de 480 metros do córrego Garaú, com a implantação de sistema viário, e a recuperação da galeria do córrego Tiquira, um investimento de 6,8 milhões de reias.
Conheça o sistema de drenagem da Cidade
O sistema de drenagem de São Paulo é a estrutura que recebe e conduz as águas das chuvas a locais adequados. Em geral, a água percorre o seguinte caminho: boca-de-lobo, galerias, córregos e rio.
Bocas-de-lobo
A boca-de-lobo é a porta de entrada da água para chegar ao rio. A Cidade tem 397 mil bocas-de-lobo. Desde 2005 elas receberam mais de 1,4 milhão de limpezas por equipes contratadas pela Prefeitura.
Galerias e ramais
É o caminho da boca-de-lobo ao rio. Elas somam 2.850 quilômetros na Cidade. Desde 2005 até agora, cerca de 1,6 milhão de m² receberam limpeza mecanizada.
Córregos
A Cidade tem cerca de 281 córregos (1.216 quilômetros) entre canalizados e não-canalizados. Desde 2005, mais de 558 quilômetros receberam limpeza mecanizada e 10 milhões de m² receberam limpeza manual. Antes de chegar ao rio, a água das chuvas pode passar por algum córrego.
Piscinões
Piscinão é um “amortecedor” das águas da chuva. Em vez de chegar com força nos córregos e rios, ela passa por um piscinão e chega em menor velocidade ao curso de água. A Cidade tem 17 piscinões. Um deles entrou em funcionamento em meados deste ano. Esses equipamentos exercem função importante, pois impedem que o lixo descartado nas ruas vá parar nos córregos e rios.
Cata-Bagulho
É uma operação realizada em todas as Subprefeituras, que consiste na remoção de materiais inservíveis para a população (móveis velhos, utensílios que não se quer mais, etc.). As ações são programadas aos sábados e a população é avisada com antecedência para deixar o material nas calçadas. A Prefeitura passa com caminhão e recolhe o material.
Desde o início de 2005, as operações recolheram cerca de 30 mil toneladas de bagulho. Essa medida evita que os cidadãos se desfaçam do material de maneira indevida.
Varrição
Mais de 69 toneladas de lixo foram coletadas pela varrição desde novembro do ano passado, além da remoção de 640 toneladas de entulho despejados nas vias da Capital.
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