Secretaria Especial de Comunicação
Artistas entregam abaixo-assinado para MuBE voltar à Prefeitura
Dossiê e abaixo-assinado com 2.243 assinaturas de artistas e representantes da sociedade civil pede à Prefeitura o retorno do MuBE (Museu Brasileiro da Escultura) para gestão da administração municipal.
O prefeito de São Paulo recebeu nesta terça-feira (27/11) em seu gabinete, na sede da Prefeitura, dossiê e abaixo-assinado com 2.243 assinaturas de artistas e representantes da sociedade civil pedindo o retorno do MuBE (Museu Brasileiro da Escultura) para gestão da administração municipal. Em março, a Prefeitura solicitou à Justiça rescisão da concessão da área ocupada desde 1986 pelo MuBE nos Jardins, Zona Sul da Cidade.
Ele recebeu o dossiê e valorizou a iniciativa. "A visita dos senhores, acompanhada desse abaixo-assinado, dá um passo adicional nessa empreitada, num momento em que todos queremos que a Cidade tenha a gestão de seus equipamentos feita de maneira correta, adequada e, neste caso, a favor da cultura", afirmou o prefeito de São Paulo.
O dossiê, intitulado "MuBE - Público ou Privado?", foi redigido por integrantes do Canal Contemporâneo, que reúne artistas, críticos, estudantes, professores, criadores de arte contemporânea brasileira e é encabeçado pela artista Patrícia Canetti. O documento traz a cronologia da disputa judicial e é endossado por publicitários, engenheiros, jornalistas e advogados.
"Nos últimos 20 anos, o que se viu no MuBE foi uma disfunção do espaço cultural. O que temos lá são eventos comerciais de todo tipo. Mesmo quando existem exposições de arte, elas são de artistas sem relevância no cenário nacional", relatou Patrícia Canetti. "Apoiamos a Prefeitura, porque em duas décadas os gestores que estão à frente do MuBE não conseguiram fazer aquilo que deveriam com o museu. Está na hora de darmos uma virada nisso", acrescentou a artista.
O MuBE, que fica na avenida Europa, 218, foi criado em 1995. Funciona em terreno municipal de 7 mil m² cedido em 1986 por 99 anos à Sociedade de Amigos dos Museus (SAM). A SAM desvirtua a destinação do imóvel. O local é alugado para sediar eventos particulares.
No início de abril, uma comissão multidisciplinar formada pelas Secretarias Municipais de Gestão, Governo, Negócios Jurídicos, Habitação e Finanças decidiu que a SAM realiza atividades que não são relacionadas as de um museu, contrariando a licença de funcionamento. Em março, a Subprefeitura de Pinheiros, responsável pela região, não renovou a licença de funcionamento do MuBE. A atual administração do museu entrou na Justiça e obteve liminar. A Secretaria de Negócios Jurídicos recorre da decisão.
Ele recebeu o dossiê e valorizou a iniciativa. "A visita dos senhores, acompanhada desse abaixo-assinado, dá um passo adicional nessa empreitada, num momento em que todos queremos que a Cidade tenha a gestão de seus equipamentos feita de maneira correta, adequada e, neste caso, a favor da cultura", afirmou o prefeito de São Paulo.
O dossiê, intitulado "MuBE - Público ou Privado?", foi redigido por integrantes do Canal Contemporâneo, que reúne artistas, críticos, estudantes, professores, criadores de arte contemporânea brasileira e é encabeçado pela artista Patrícia Canetti. O documento traz a cronologia da disputa judicial e é endossado por publicitários, engenheiros, jornalistas e advogados.
"Nos últimos 20 anos, o que se viu no MuBE foi uma disfunção do espaço cultural. O que temos lá são eventos comerciais de todo tipo. Mesmo quando existem exposições de arte, elas são de artistas sem relevância no cenário nacional", relatou Patrícia Canetti. "Apoiamos a Prefeitura, porque em duas décadas os gestores que estão à frente do MuBE não conseguiram fazer aquilo que deveriam com o museu. Está na hora de darmos uma virada nisso", acrescentou a artista.
O MuBE, que fica na avenida Europa, 218, foi criado em 1995. Funciona em terreno municipal de 7 mil m² cedido em 1986 por 99 anos à Sociedade de Amigos dos Museus (SAM). A SAM desvirtua a destinação do imóvel. O local é alugado para sediar eventos particulares.
No início de abril, uma comissão multidisciplinar formada pelas Secretarias Municipais de Gestão, Governo, Negócios Jurídicos, Habitação e Finanças decidiu que a SAM realiza atividades que não são relacionadas as de um museu, contrariando a licença de funcionamento. Em março, a Subprefeitura de Pinheiros, responsável pela região, não renovou a licença de funcionamento do MuBE. A atual administração do museu entrou na Justiça e obteve liminar. A Secretaria de Negócios Jurídicos recorre da decisão.
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