Secretaria Especial de Comunicação
3ª etapa do Complexo Viário Jurubatuba é entregue
A nova avenida, temporariamente chamada de IV Centenário, liga os bairros Grajaú e Cidade Dutra às avenidas Miguel Yunes, Nossa Senhora do Sabará e Nações Unidas. A avenida possui 800 metros de extensão, com três faixas de rolamento de cada lado.
O prefeito de São Paulo entregou neste sábado (08/12) a 3ª etapa do Complexo Viário Jurubatuba, que compreende uma avenida de seis faixas entre a ponte Vitorino Goulart e a rua Justino Nigro. A nova avenida, temporariamente chamada de IV Centenário, liga os bairros Grajaú e Cidade Dutra às avenidas Miguel Yunes, Nossa Senhora do Sabará e Nações Unidas. A Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras (Siurb) realizou a obra, enquanto a responsável foi a empreiteira Camargo Corrêa.
"Essa obra permite a ligação mais rápida entre o emprego e o domicílio. As pessoas que moram nessa região e trabalham em locais distantes terão oportunidade de chegar mais rápido ao seu emprego", afirmou o prefeito. "Ela está associada e integrada a diversas outras ações da Prefeitura e do governo do Estado, como a estação Autódromo da CPTM, que dão maior celeridade no escoamento da malha viária", continuou. A obra melhorará o tráfego de veículos em toda a região, principalmente na avenida Interlagos, e facilitará o acesso à recém-inaugurada estação Autódromo da CPTM.
A avenida possui 800 metros de extensão, com três faixas de rolamento de cada lado. São duas pistas de nove metros de largura cada. Além disso, a Siurb realizou a canalização de 820 metros do Córrego IV Centenário, em aduelas de dois por dois metros, instalou 96 postes de iluminação. Duzentas mudas de árvores foram plantadas como compensação ambiental. A obra também traz a urbanização do entorno da avenida, onde anteriormente encontrava-se o córrego a céu aberto.
Acompanhando o prefeito na inauguração estavam os secretários municipais de Infra-Estrutura Urbana e Obras e da Habitação; os subprefeitos de Capela do Socorro, de Cidade Ademar, do Campo Limpo e de Santo Amaro.
Trânsito ganha novas opções
O Complexo Viário Jurubatuba teve as obras iniciadas em fevereiro de 2004 e foram retomadas em agosto de 2005. A região apresentava uma malha viária bastante deficiente, dotada de poucas vias arteriais. A única alternativa de transporte entre os bairros de Campo Grande, Cidade Ademar e Pedreira aos bairros de Cidade Dutra e Grajaú era a ponte Jurubatuba. Em função disso, nos horários de pico grandes congestionamentos ocorriam na avenida Interlagos e na própria ponte.
Este quadro começou a mudar com a entrega das etapas do Complexo Jurubatuba. Na primeira etapa, foi entregue a ponte Vitorino Goulart, no sentido Centro/Bairro e a ligação viária da avenida Miguel Yunes com a nova ponte, além da galeria do córrego Olaria e o pontilhão do córrego Julião. Na segunda etapa, foi entregue o prolongamento e a duplicação da avenida Miguel Yunes.
Hoje, a circulação de veículos com a liberação da pista direita da ponte é de cerca de 1.200 veículos/hora pico. A demanda estimada na pista em direção ao Centro, quando concluída, será da ordem de 4 mil veículos na hora de pico da manhã.
A dona de casa Ana Maria Gomes é uma de um grupo de mulheres da região que pedia há anos a construção da interligação. "Essa ponte fez a interligação do bairro. Isso só contribuiu com a nossa comunidade. Esse era um bairro sem saída, sem movimento, e agora parece que nós estamos no centro da cidade", diz ela.
Já foram investidos no Complexo Viário Jurubatuba R$144 milhões. Para a quarta e última etapa, resta construir a ponte sentido bairro-centro (já em andamento) e o prolongamento da avenida IV Centenário, com o alargamento da avenida Gregório de Bezerra, que a liga à avenida Matias Beck. A entrega da última etapa está prevista para o 2º semestre de 2008 e beneficiará 600 mil habitantes.
Região era carente de investimentos
A região do Complexo Jurubatuba sempre foi carente de investimentos, dizem seus moradores. "Essa é uma região que infelizmente estava sendo relegada a um plano secundário nas últimas administrações em relação aos investimentos, que precisavam ser feitos e não podiam mais ser adiados", concorda o prefeito. Segundo ele, foi adotado um plano diretor de investimentos para a região em todas as áreas, da infra-estrutura e habitação à saúde e educação.
Outra dona de casa, Maria Aparecida de Moraes Silva, diz que "o bairro melhorou '100 mil por cento', mas o que ainda tem de acontecer é melhorar é o transporte, porque a gente ainda não tem tudo. Tem poucas linhas, e falta ônibus novo para a gente". Ela crê que a nova via fará com que mais linhas atravessem o bairro. Sua amiga, Maria Aparecida Silveira, diz que "agora com uma avenida grande dessa na nossa porta, a gente precisa de ronda policial para manter a segurança".
Jurema dos Santos Monteiro, supervisora de produção de uma indústria farmacêutica e moradora da nova avenida, diz que a canalização do córrego traz fim a um antigo transtorno. "Aqui ocorria inundação, tinha muito rato, era um lugar horrível", conta ela, que teve de a casa inundada no dia em que saiu do hospital com gêmeos. "Você não podia trazer visita pra sua casa que você sentia vergonha. Agora dá orgulho de dizer que eu moro no Jardim IV Centenário".
"Essa obra permite a ligação mais rápida entre o emprego e o domicílio. As pessoas que moram nessa região e trabalham em locais distantes terão oportunidade de chegar mais rápido ao seu emprego", afirmou o prefeito. "Ela está associada e integrada a diversas outras ações da Prefeitura e do governo do Estado, como a estação Autódromo da CPTM, que dão maior celeridade no escoamento da malha viária", continuou. A obra melhorará o tráfego de veículos em toda a região, principalmente na avenida Interlagos, e facilitará o acesso à recém-inaugurada estação Autódromo da CPTM.
A avenida possui 800 metros de extensão, com três faixas de rolamento de cada lado. São duas pistas de nove metros de largura cada. Além disso, a Siurb realizou a canalização de 820 metros do Córrego IV Centenário, em aduelas de dois por dois metros, instalou 96 postes de iluminação. Duzentas mudas de árvores foram plantadas como compensação ambiental. A obra também traz a urbanização do entorno da avenida, onde anteriormente encontrava-se o córrego a céu aberto.
Acompanhando o prefeito na inauguração estavam os secretários municipais de Infra-Estrutura Urbana e Obras e da Habitação; os subprefeitos de Capela do Socorro, de Cidade Ademar, do Campo Limpo e de Santo Amaro.
Trânsito ganha novas opções
O Complexo Viário Jurubatuba teve as obras iniciadas em fevereiro de 2004 e foram retomadas em agosto de 2005. A região apresentava uma malha viária bastante deficiente, dotada de poucas vias arteriais. A única alternativa de transporte entre os bairros de Campo Grande, Cidade Ademar e Pedreira aos bairros de Cidade Dutra e Grajaú era a ponte Jurubatuba. Em função disso, nos horários de pico grandes congestionamentos ocorriam na avenida Interlagos e na própria ponte.
Este quadro começou a mudar com a entrega das etapas do Complexo Jurubatuba. Na primeira etapa, foi entregue a ponte Vitorino Goulart, no sentido Centro/Bairro e a ligação viária da avenida Miguel Yunes com a nova ponte, além da galeria do córrego Olaria e o pontilhão do córrego Julião. Na segunda etapa, foi entregue o prolongamento e a duplicação da avenida Miguel Yunes.
Hoje, a circulação de veículos com a liberação da pista direita da ponte é de cerca de 1.200 veículos/hora pico. A demanda estimada na pista em direção ao Centro, quando concluída, será da ordem de 4 mil veículos na hora de pico da manhã.
A dona de casa Ana Maria Gomes é uma de um grupo de mulheres da região que pedia há anos a construção da interligação. "Essa ponte fez a interligação do bairro. Isso só contribuiu com a nossa comunidade. Esse era um bairro sem saída, sem movimento, e agora parece que nós estamos no centro da cidade", diz ela.
Já foram investidos no Complexo Viário Jurubatuba R$144 milhões. Para a quarta e última etapa, resta construir a ponte sentido bairro-centro (já em andamento) e o prolongamento da avenida IV Centenário, com o alargamento da avenida Gregório de Bezerra, que a liga à avenida Matias Beck. A entrega da última etapa está prevista para o 2º semestre de 2008 e beneficiará 600 mil habitantes.
Região era carente de investimentos
A região do Complexo Jurubatuba sempre foi carente de investimentos, dizem seus moradores. "Essa é uma região que infelizmente estava sendo relegada a um plano secundário nas últimas administrações em relação aos investimentos, que precisavam ser feitos e não podiam mais ser adiados", concorda o prefeito. Segundo ele, foi adotado um plano diretor de investimentos para a região em todas as áreas, da infra-estrutura e habitação à saúde e educação.
Outra dona de casa, Maria Aparecida de Moraes Silva, diz que "o bairro melhorou '100 mil por cento', mas o que ainda tem de acontecer é melhorar é o transporte, porque a gente ainda não tem tudo. Tem poucas linhas, e falta ônibus novo para a gente". Ela crê que a nova via fará com que mais linhas atravessem o bairro. Sua amiga, Maria Aparecida Silveira, diz que "agora com uma avenida grande dessa na nossa porta, a gente precisa de ronda policial para manter a segurança".
Jurema dos Santos Monteiro, supervisora de produção de uma indústria farmacêutica e moradora da nova avenida, diz que a canalização do córrego traz fim a um antigo transtorno. "Aqui ocorria inundação, tinha muito rato, era um lugar horrível", conta ela, que teve de a casa inundada no dia em que saiu do hospital com gêmeos. "Você não podia trazer visita pra sua casa que você sentia vergonha. Agora dá orgulho de dizer que eu moro no Jardim IV Centenário".
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