Secretaria Especial de Comunicação
Vistoria marca início da criação do Complexo Maria Zélia
A liberação dos imóveis da vila à Prefeitura ocorreu após dois anos de negociação, em agosto, por um convênio com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os imóveis retratam o princípio da industrialização na cidade.
A Secretaria Municipal do Trabalho inicia nesta terça-feira (26/09) o processo de vistoria dos imóveis que vão abrigar o Complexo Maria Zélia, onde serão instalados um Centro de Capacitação Profissional e de Fomento ao Empreendedorismo e um Centro de Memória do Trabalho.
A liberação dos seis imóveis da Vila Maria Zélia à Prefeitura ocorreu após quase dois anos de negociação, em agosto, por intermédio de um convênio assinado com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os imóveis retratam um pedacinho do início da industrialização na cidade de São Paulo.
Hoje pela manhã o secretário do Trabalho realiza uma vistoria no local, com o objetivo de dar início ao projeto de recuperação dos imóveis para a construção do Complexo Maria Zélia, que será desenvolvido por intermédio de parceria entre as secretarias municipais do Trabalho e da Cultura.
O plano de trabalho a ser desenvolvido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), ligado à Secretaria da Cultura, é fornecer um quadro atual da situação dos imóveis, visando a definir precisamente que serviços deverão ser contratados.
Para o diagnóstico, deverão ser realizadas vistorias detalhadas para a avaliação das condições de cada construção. Segundo o secretário do Trabalho, já existe um conjunto de plantas levantadas em 1978 (açougue, escola de meninas e Salão de Braile), que deverão ser atualizadas.
Por muitos anos, esses prédios históricos ficaram abandonados e os moradores impossibilitados de recuperar as construções.
História
A Vila Maria Zélia foi idealizada e financiada por Jorge Street, jovem dono da indústria de Tecelagem da Juta. Ela foi construída no início do século XX para abrigar as famílias dos 2.100 operários que trabalhavam na empresa. O empreendimento mudou a vida de toda a região e até hoje mantém um inestimável valor histórico para a cidade de São Paulo.
Projetada pelo arquiteto Pedaurriex com base em cidades européias do início do século XX, a infra-estrutura da vila proporciona moradia, educação e lazer. Street batizou a vila com o nome de Maria Zélia por causa de uma de suas filhas. No período da ditadura militar a antiga fábrica de tecidos chegou a funcionar como um presídio político, por onde passaram diversos comunistas, aliancistas e simpatizantes.
Com o passar do tempo, o empresário endividou-se com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que tomou algumas construções e parte do terreno que pertenciam à vila como parte do pagamento da dívida.
A liberação dos seis imóveis da Vila Maria Zélia à Prefeitura ocorreu após quase dois anos de negociação, em agosto, por intermédio de um convênio assinado com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os imóveis retratam um pedacinho do início da industrialização na cidade de São Paulo.
Hoje pela manhã o secretário do Trabalho realiza uma vistoria no local, com o objetivo de dar início ao projeto de recuperação dos imóveis para a construção do Complexo Maria Zélia, que será desenvolvido por intermédio de parceria entre as secretarias municipais do Trabalho e da Cultura.
O plano de trabalho a ser desenvolvido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), ligado à Secretaria da Cultura, é fornecer um quadro atual da situação dos imóveis, visando a definir precisamente que serviços deverão ser contratados.
Para o diagnóstico, deverão ser realizadas vistorias detalhadas para a avaliação das condições de cada construção. Segundo o secretário do Trabalho, já existe um conjunto de plantas levantadas em 1978 (açougue, escola de meninas e Salão de Braile), que deverão ser atualizadas.
Por muitos anos, esses prédios históricos ficaram abandonados e os moradores impossibilitados de recuperar as construções.
História
A Vila Maria Zélia foi idealizada e financiada por Jorge Street, jovem dono da indústria de Tecelagem da Juta. Ela foi construída no início do século XX para abrigar as famílias dos 2.100 operários que trabalhavam na empresa. O empreendimento mudou a vida de toda a região e até hoje mantém um inestimável valor histórico para a cidade de São Paulo.
Projetada pelo arquiteto Pedaurriex com base em cidades européias do início do século XX, a infra-estrutura da vila proporciona moradia, educação e lazer. Street batizou a vila com o nome de Maria Zélia por causa de uma de suas filhas. No período da ditadura militar a antiga fábrica de tecidos chegou a funcionar como um presídio político, por onde passaram diversos comunistas, aliancistas e simpatizantes.
Com o passar do tempo, o empresário endividou-se com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que tomou algumas construções e parte do terreno que pertenciam à vila como parte do pagamento da dívida.
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