Secretaria Especial de Comunicação

Domingo, 22 de Outubro de 2006 | Horário: 15:46
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COTP e ex-craques conversam sobre vôlei de areia

Marcelo Negrão e Ida compareceram ao Centro Olímpico e conversaram com a diretora sobre a implantação de uma parceria para incentivo do vôlei de praia, esporte que não tem muito subsídio no município.
O Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) recebeu dois ilustres visitantes na última sexta-feira (20/10). Os ex-jogadores de vôlei Marcelo Negrão e Ida compareceram à sede do núcleo de formação de atletas gerido pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (SEME) por um motivo muito especial.

Eles conversaram com a diretora do COTP sobre a realização de uma parceria para incentivar o vôlei de areia no município. Nessa primeira conversa, o projeto foi debatido pelas duas partes, em um pontapé inicial da modalidade.

Integrado ao vôlei há 25 anos, Marcelo mostrou bastante confiança no sucesso da empreitada. “É essencial que São Paulo tenha locais para a prática do vôlei de areia, algo que atualmente não existe”.

Para ele, é importante destacar a diferença do jogo nos dois pisos. “Quando eu jogava em quadra, eu tinha apenas a obrigação de atacar, dar pancada e passar a bola pro outro lado”, continua.

“Na areia é diferente, pois você tem que ser completo, defender, atacar e bloquear. Por isso é fundamental haver um espaço próprio para a areia, pois a adaptação de uma modalidade para outra sempre leva tempo”, explicou.

Outra defensora da areia é Ida. Segundo a ex-atleta da seleção brasileira de quadra, as duas tentativas de seguir a carreira de duplas não foram para frente devido à impossibilidade de se treinar na capital paulista. “Em 1996 e 2001 eu cheguei a disputar alguns torneios de vôlei de praia, mas era preciso ir para o Rio de Janeiro se eu quisesse treinar e me manter num bom nível”, confessou.

Além desse motivo, ela ressalta outro aspecto importante. “Os jogadores de menor estatura, que não tem muito espaço nas quadras atualmente, poderiam se dar muito bem na areia. Como muitas vezes não podem ir para a praia e praticar lá, não conseguem avançar na carreira. É um desperdício de talentos”, afirmou, acrescentando que prefere a areia à quadra.

Satisfeita com a possibilidade de propiciar aos jovens paulistanos a prática de mais um esporte, a diretora do Centro Olímpico já pensa em como o projeto será desenvolvido.

“As bases deverão ser lançadas até o final do ano, inclusive definiremos o local da construção; em 2007 começaremos o trabalho com a realização de alguns eventos e, depois, a meta é iniciar as atividades de formação de novos competidores”, disse Paula, que ainda finalizou: “vamos trazer os pontos positivos do voleibol da praia para a cidade”.


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