Secretaria Especial de Comunicação
Entre janeiro e novembro, 100 mil árvores foram plantadas
Os tons cinzas da cidade foram amenizados por quase 10 mil árvores plantadas por mês, mostrando o sucesso das equipes de plantio e manutenção de árvores da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.
São Paulo é uma cidade mais verdejante hoje que no começo do ano. O tom verde da capital, chamada de “cidade cinza”, foi acentuado com o plantio de mais de 100 mil árvores de janeiro a novembro deste ano - o que dá uma média de quase 10 mil por mês.
Esses elevados números de novas árvores são em grande parte conquista da criação de equipes de plantio e manutenção de árvores, parte do Programa de Arborização da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Lançado experimentalmente em outubro do ano passado e funcionando plenamente desde março, o Programa conta com quatro equipes da SVMA (uma equipe para cada região da cidade, sendo que cuida das regiões Oeste e Centro) que são responsáveis por essa ampliação do número de árvores novas na cidade.
Antes da criação dessas equipes, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente não plantava árvores - essa atividade ficava restrita às ações das subprefeituras. As equipes da SVMA trabalham em cooperação com as Subprefeituras, que são responsáveis pelo recebimento e cálculo das demandas por árvores, pela identificação de áreas vazias que sejam propícias para o plantio das árvores, além da limpeza e/ou preparo do terreno para o plantio. Só então as equipes de plantio e manutenção plantam as árvores.
As equipes da SVMA plantaram, entre março e novembro, mais de 76 mil árvores em toda a Cidade. Mas essa quantidade ultrapassa 100 mil se forem contabilizados também os números de janeiro a março e ainda de dezembro, além das árvores plantadas com base em Termos de Compensação Ambiental, que exigem o plantio de uma ou mais árvores para cada exemplar derrubado na construção de uma obra.
Esse número não inclui também as árvores plantadas pelas subprefeituras em parceria com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras (SCS), que incluem árvores requisitadas pelos cidadãos de São Paulo – segundo números da SCS, as 31 subprefeituras foram responsáveis pelo plantio de 21.025 árvores até o dia 20 deste mês.
Além de plantar as árvores, as equipes da SVMA são responsáveis por sua manutenção. “Cuidamos de regá-las e adubá-las, além de fazer a limpeza das árvores, e isso por dois anos, que é o período quando a árvore precisa de mais cuidados”, conta Célia Kawai, diretora do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave).
“Consideramos que esse tempo dá às plantas condições para que ela se desenvolva”.
Outra preocupação é co m as ações de vandalismo. Célia diz que, em alguns locais, a taxa de mudas danificadas ou mortas chega a 50%. Uma solução é colocar protetores de árvores, as tradicionais cerquinhas, em torno das mudas.
Mas essa solução só serve para árvores isoladas uma das outras, “senão você está plantando cercas, e não árvores”. Outra estratégia seria plantar árvores maiores. “Em lugares que tem muita circulação, plantamos árvores de diâmetro maior, porque é mais difícil de quebrar”.
Os índices de plantio de mudas estão dentro do esperado, segundo o secretário da SVMA. Ele destaca que essa ação é importante por três motivos diferentes.
“Você tem primeiramente o aspecto ambiental, que obviamente tem sua importância. Você também tem o aspecto estético, pois uma cidade sem a arborização é uma cidade triste, feia, e ninguém gosta de morar numa cidade assim. Por fim, há um terceiro aspecto que é o da saúde. As árvores garantem um conforto térmico que é muito importante. Os bairros mais desertos chegam a ter, na média, temperaturas 3 a 4 graus mais quentes que aqueles mais arborizados”.
Para custear essas ações, em nove meses de contrato (de março a dezembro deste ano) foram gastos com a equipe de manutenção e plantio 1,25 milhão de reais.
Além dessas despesas, também houve uma outra correspondente à compra de mudas. “Temos um viveiro, mas as plantas demoram para crescer. Como ficamos bastante tempo sem plantarmos árvores, não tínhamos muita demanda, e nossos viveiros tinham um estoque pequeno. Hoje nossos estoques não têm condição de acompanhar a implantação, nesse ritmo, de 10 mil árvores por mês”.
Áreas livres
As árvores plantadas são de espécies nativas, como o jequitibá, mulungu, peroba, jatobá, cássia, aroeira, embirussu, guatambu, ingá, mirindiba e ipê. “Procuramos não plantar árvores exóticas, porque é importante que tenhamos essa restauração da vegetação original”, diz Célia.
Embora não existam grandes diferenças no número de árvores plantadas este ano em cada região (a região que mais recebeu árvores foram as zonas Oeste- Centro, com 21.400, contra 17.056 da Zona Norte, a menos contemplada), o mesmo não ocorre com o número de árvores que receberam manutenção.
Foram mais de 58 mil nas zonas Oeste e Centro, contra pouco mais de 24 mil cada nas zonas Sul e Leste. Essa discrepância pode ser explicada por uma facilidade maior de plantio nas zonas favorecidas, especialmente a Oeste.
“A equipe dessa região entrou em locais que já estavam em condições para o plantio, como a avenida Politécnica e locais maiores como a marginal do Pinheiros. Outras regiões freqüentemente precisam ter prévio preparo ao plantio. Isso é especialmente complicado na Zona Leste, que, se por um lado tem uma carência muito grande de árvores, por outro tem muita pouca área disponível”.
Para o próximo ano, além da manutenção desses índices de plantio, o secretário da SVMA aponta a melhora na qualidade da poda das árvores, seguindo o recente lançamento pela própria secretaria do Manual Técnico da Poda.
“E não mais podas bárbaras que são uma violência, facilitam a entrada de fungos”. Outra ambição é a construção de calçadas verdes, que é a retirada do cimento e concreto das calçadas na proximidade de árvores, substituindo-os por grama.
“Muitas árvores plantadas há 30 ou 50 anos estão oprimidas pelo cimento. As calçadas verdes permitirão maior permeabilização do solo. É um elemento a mais no combate às enchentes”.
Esses elevados números de novas árvores são em grande parte conquista da criação de equipes de plantio e manutenção de árvores, parte do Programa de Arborização da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Lançado experimentalmente em outubro do ano passado e funcionando plenamente desde março, o Programa conta com quatro equipes da SVMA (uma equipe para cada região da cidade, sendo que cuida das regiões Oeste e Centro) que são responsáveis por essa ampliação do número de árvores novas na cidade.
Antes da criação dessas equipes, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente não plantava árvores - essa atividade ficava restrita às ações das subprefeituras. As equipes da SVMA trabalham em cooperação com as Subprefeituras, que são responsáveis pelo recebimento e cálculo das demandas por árvores, pela identificação de áreas vazias que sejam propícias para o plantio das árvores, além da limpeza e/ou preparo do terreno para o plantio. Só então as equipes de plantio e manutenção plantam as árvores.
As equipes da SVMA plantaram, entre março e novembro, mais de 76 mil árvores em toda a Cidade. Mas essa quantidade ultrapassa 100 mil se forem contabilizados também os números de janeiro a março e ainda de dezembro, além das árvores plantadas com base em Termos de Compensação Ambiental, que exigem o plantio de uma ou mais árvores para cada exemplar derrubado na construção de uma obra.
Esse número não inclui também as árvores plantadas pelas subprefeituras em parceria com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras (SCS), que incluem árvores requisitadas pelos cidadãos de São Paulo – segundo números da SCS, as 31 subprefeituras foram responsáveis pelo plantio de 21.025 árvores até o dia 20 deste mês.
Além de plantar as árvores, as equipes da SVMA são responsáveis por sua manutenção. “Cuidamos de regá-las e adubá-las, além de fazer a limpeza das árvores, e isso por dois anos, que é o período quando a árvore precisa de mais cuidados”, conta Célia Kawai, diretora do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave).
“Consideramos que esse tempo dá às plantas condições para que ela se desenvolva”.
Outra preocupação é co m as ações de vandalismo. Célia diz que, em alguns locais, a taxa de mudas danificadas ou mortas chega a 50%. Uma solução é colocar protetores de árvores, as tradicionais cerquinhas, em torno das mudas.
Mas essa solução só serve para árvores isoladas uma das outras, “senão você está plantando cercas, e não árvores”. Outra estratégia seria plantar árvores maiores. “Em lugares que tem muita circulação, plantamos árvores de diâmetro maior, porque é mais difícil de quebrar”.
Os índices de plantio de mudas estão dentro do esperado, segundo o secretário da SVMA. Ele destaca que essa ação é importante por três motivos diferentes.
“Você tem primeiramente o aspecto ambiental, que obviamente tem sua importância. Você também tem o aspecto estético, pois uma cidade sem a arborização é uma cidade triste, feia, e ninguém gosta de morar numa cidade assim. Por fim, há um terceiro aspecto que é o da saúde. As árvores garantem um conforto térmico que é muito importante. Os bairros mais desertos chegam a ter, na média, temperaturas 3 a 4 graus mais quentes que aqueles mais arborizados”.
Para custear essas ações, em nove meses de contrato (de março a dezembro deste ano) foram gastos com a equipe de manutenção e plantio 1,25 milhão de reais.
Além dessas despesas, também houve uma outra correspondente à compra de mudas. “Temos um viveiro, mas as plantas demoram para crescer. Como ficamos bastante tempo sem plantarmos árvores, não tínhamos muita demanda, e nossos viveiros tinham um estoque pequeno. Hoje nossos estoques não têm condição de acompanhar a implantação, nesse ritmo, de 10 mil árvores por mês”.
Áreas livres
As árvores plantadas são de espécies nativas, como o jequitibá, mulungu, peroba, jatobá, cássia, aroeira, embirussu, guatambu, ingá, mirindiba e ipê. “Procuramos não plantar árvores exóticas, porque é importante que tenhamos essa restauração da vegetação original”, diz Célia.
Embora não existam grandes diferenças no número de árvores plantadas este ano em cada região (a região que mais recebeu árvores foram as zonas Oeste- Centro, com 21.400, contra 17.056 da Zona Norte, a menos contemplada), o mesmo não ocorre com o número de árvores que receberam manutenção.
Foram mais de 58 mil nas zonas Oeste e Centro, contra pouco mais de 24 mil cada nas zonas Sul e Leste. Essa discrepância pode ser explicada por uma facilidade maior de plantio nas zonas favorecidas, especialmente a Oeste.
“A equipe dessa região entrou em locais que já estavam em condições para o plantio, como a avenida Politécnica e locais maiores como a marginal do Pinheiros. Outras regiões freqüentemente precisam ter prévio preparo ao plantio. Isso é especialmente complicado na Zona Leste, que, se por um lado tem uma carência muito grande de árvores, por outro tem muita pouca área disponível”.
Para o próximo ano, além da manutenção desses índices de plantio, o secretário da SVMA aponta a melhora na qualidade da poda das árvores, seguindo o recente lançamento pela própria secretaria do Manual Técnico da Poda.
“E não mais podas bárbaras que são uma violência, facilitam a entrada de fungos”. Outra ambição é a construção de calçadas verdes, que é a retirada do cimento e concreto das calçadas na proximidade de árvores, substituindo-os por grama.
“Muitas árvores plantadas há 30 ou 50 anos estão oprimidas pelo cimento. As calçadas verdes permitirão maior permeabilização do solo. É um elemento a mais no combate às enchentes”.
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