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Quarta-feira, 20 de Março de 2013 | Horário: 16:00
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Haddad defende revisão da dívida em encontro no Congresso

No encontro da Frente Nacional dos Prefeitos com os presidentes da Câmara e do Senado em Brasília, o prefeito de São Paulo também endossou propostas para baratear a tarifa do ônibus e aumentar crédito para investimentos

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, participa nesta quarta-feira (20), em Brasília, de agenda organizada pela Frente Nacional dos Prefeitos. Haddad elogiou a disposição da presidenta Dilma Rousseff em buscar solução para as dívidas dos municípios, e afirmou que, no caso de São Paulo, é “impagável”. Ele esteve em reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e do Senado Federal, Renan Calheiros, prefeitos de outras capitais, deputados e senadores. Apontou a possibilidade de as prefeituras serem contempladas com o PAF (Programa de Ajuste Fiscal), instrumento de renegociação do Governo Federal já disponível para os estados. Também defendeu tramitação de proposta no Congresso que permitam a redução das tarifas de transporte público nas capitais.

“A dívida de São Paulo hoje é impagável. A presidenta já fez gestos de que sabe a importância desses temas, que afetam muitos municípios e estados brasileiros”, afirmou o prefeito.

Haddad defende a troca do indexador da dívida do município com a União, do IGP-DI para a Selic ou IPCA, proposta do Governo Federal que seguiu para o Congresso. “Para nós, a agilidade na aprovação de um novo projeto é importante”, completou. O débito do município com a União é de mais de R$ 50 bilhões. Segundo Fernando Haddad, a troca do indexador permitiria a muitos estados e municípios “pagar com mais facilidade a dívida existente”.

“Temos expectativas quanto à troca do indexador e à disponibilidade do PAF para as cidades, além da liberação de recursos para investimentos”, disse o prefeito. “Temos disponível o PAC, e é importante trabalhar para que tenhamos melhorias nos seus projetos, tornando mais ágeis os fluxos de investimentos”, disse.

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