Secretaria Especial de Comunicação
GCM recebe equipamentos do programa “Crack, é possível vencer”
A Guarda Civil Metropolitana recebeu na manhã desta segunda-feira cinco kits do programa “Crack, é possível vencer”, do Governo Federal. Cada um contém uma unidade móvel de videomonitoramento (microônibus), capaz de operar vinte câmeras, duas viaturas e duas motocicletas.
O programa tem como fundamento a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de saúde, assistência social, segurança pública, educação, desporto, cultura, direitos humanos, juventude, entre outras, de acordo com a Política Nacional sobre Drogas.
A GCM será capacitada para identificar e coibir traficantes de drogas nas regiões críticas da cidade, como praça da Sé e República. Os cinco kits também contêm 250 armas de condutividade elétrica de menor potencial ofensivo e 750 espargidores de pimenta, sendo 375 em gel e 375 em espuma. A corporação recebeu ainda trinta capacetes para uso dos motociclistas. A partir do dia 19 de agosto, 200 agentes da GCM receberão um curso de capacitação, com duração de 160 horas.
A guarda não fará abordagem aos dependentes. Esse papel será feito por agentes das secretarias de Saúde e de Assistência Social. Caberá à guarda apenas prestar assistência, apoio e atendimento rápido à população, quando solicitada.
Crack, é possível vencer
O Plano visa promover a redução de danos e a reinserção social de usuários de substâncias psicoativas por meio de vinculação com ações nas áreas de esporte e cultura, interlocução com a assistência social, educação e outros. Trata-se do fortalecimento de uma rede integrada de cuidados adequados para a promoção do acolhimento, tratamento e reinserção social
O secretário municipal de Saúde, José de Fillipi, falou sobre a importância do programa. “A parceria com o Governo Federal é fundamental para que possamos consolidar as ações do Plano Integrado de Políticas sobre o Crack e Outras Drogas buscando reinserir o usuário no convívio social. A partir de agora, vamos qualificar e ampliar o trabalho feito de forma integrada entre as secretarias municipais”, destacou o secretário.
O resultado pretendido com o programa integrado é ampliar a oferta de serviços de tratamento e atenção aos usuários e seus familiares, promover a prevenção do uso de drogas com ações nas escolas, bem como de informação e capacitação de profissionais, formadores de opinião e lideranças comunitárias e religiosas, além de reduzir a oferta de drogas ilícitas, por meio de enfrentamento ao trafico e as organizações criminosas.
Nesse sentido, espera-se criar condições para que os usuários e suas famílias tenham a sua disposição serviços públicos de assistência social para apoiá-los no processo de recuperação e que a população, em especial o segmento mais vulnerável, tenha informações suficientes para reduzir o estimulo ao uso, e ainda, que a oferta de drogas seja diminuída.
SMADS
Atualmente, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) conta com 1.171 serviços conveniados, 51 CRAS, 24 CREAS, 2 Centros POP e uma Central de Atendimento Permanente de Emergência (CAPE), que promove a abordagem das pessoas em situação de rua, quando solicitadas por munícipes.
Além disso, a rede conta também com um equipamento intersetorial, o Complexo Prates, que possui serviço de acolhimento institucional de crianças e adolescentes (20 vagas), centro de acolhida especial (110 vagas), espaço de convivência (300 vagas), CAPS AD III e AMA 24 horas. Todos ofertam atividades em programas de caráter socioeducativo, atendimento e acompanhamento individual especializado.
Integração
Segundo a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a integração é a palavra chave do momento. “O usuário de drogas não é caso de polícia. A política de encarceramento é fracassada. Por isso, precisamos criar vínculos com as áreas de saúde e assistência social. O usuário tem o direito de refazer os seus laços com a sociedade”, afirmou.
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