Prefeitura de São Paulo

Em novembro inicia a operação da Central de Falhas Semafórica,  centro de monitoramento do funcionamento dos semáforos da capital. Os cruzamentos terão equipamentos GPRS que comunicarão erros automaticamente e em tempo real à central, que acionará equipes de manutenção da sinalização. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começa a primeira fase de testes com 100 semáforos. Expectativa é de até 2015 conectar à central 2680 equipamentos de GPRS.

O objetivo é reduzir a quantidade de demandas da população, tornar mais ágil o conserto e aumentar a eficiência da administração das equipes de campo. “É um processo de instalação. Queremos ter até o fim de ano 400 cruzamentos ligados à central. O projeto todo é para 2016 e o plano de ataque é para onde tem mais necessidade, nos grandes cruzamentos da cidade”, afirmou secretário Gilmar Tatto (Transportes)

Atualmente, a CET detecta falhas nos semáforos somente por meio de telefonemas dos cidadãos à central 1188 e por meio de seus agentes nas ruas. O GPRS é uma tecnologia sem fio de transmissão de dados. Permite não só o monitoramento mas também alguns consertos remotos em controladores de semáforos. “Às vezes o semáforo quebra e nós ficamos horas sem saber que ele quebrou. Com a central vai ter a informação online. A central está pronta. Vamos instalar o software e na próxima semana começam os testes. Neste mês serão instalados 100 GPRS e quando trocar controladores, o próprio controlador vai ter GPRS, que vai alimentar a central com informações”, explicou Sérgio Torrecilhas, Diretor de Sinalização da CET.

Recuperação de semáforos

A instalação do monitoramento está inserida no programa de recuperação dos semáforos da capital, que já reformou 863 equipamentos e instalou 200 nobreaks. Até 2015, serão investidos R$ 220 milhões na renovação de 5600 semáforos. O plano de recuperação inclui troca e aterramento das instalações elétricas, colocação de nobreaks, de equipamentos GPRS e de novos controladores.

A cidade possui atualmente 5676 mil cruzamentos semaforizados e 4598 controladores de sinalização. O programa DNA Semafórico realizou nos últimos meses um trabalho de catalogação de todos os equipamentos, com registro fotográfico e a instalação de um QR Code de identificação. O código armazena informações básicas sobre o semáforo e seus componentes, como data de instalação, dados sobre manutenção e sobre suas características técnicas, como a voltagem do local. A partir destas informações serão desenvolvidos indicadores de qualidade e padrões de gerenciamento da manutenção.

O acompanhamento da sinalização também poderá ser feito pela população, por meio do programa Fique de Olho no Semáforo, sistema de participação e controle que está em fase de testes com os funcionários da Secretária Municipal de Transportes. O objetivo é fornecer uma comunicação mais ágil com os cidadãos quando são detectados problemas nos semáforos.

FOTOS
Crédito: Cesar Ogata / SECOM.

Foto 1 - Em reunião, técnicos da CET fazem apresentação sobre recuperação dos semáforos.

Foto 2 - Jilmar Tatto fala sobre o cadastramento dos semáforos na Capital.

Foto 3 - Tatto apresenta resultados dos investimentos em semáforos.

Foto 4 - Catalogação reuniu dados sobre componentes e manutenção dos equipamentos de sinalização.

Foto 5 - Tatto fala em coletiva de imprensa sobre nova central de controle dos semáforos.

Foto 6 - Sérgio Torrecilhas explica sobre processo de implementação da nova central.