Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa
Informativo 46
O presente Informativo relata as atividades realizadas durante o Festival Arquivo Aberto (FAA) 2024, promovido pelo Arquivo Histórico Municipal de São Paulo (AHM), destacando a celebração dos 90 anos da Revista do Arquivo Municipal (RAM). A publicação, iniciada em 1934, é apresentada como um importante corpus documental para a compreensão da atuação dos intelectuais modernistas na gestão pública municipal, especialmente por meio do Departamento de Cultura. O evento integrou-se ao projeto de pesquisa “Cultura/Educação, Ciência e Ética na práxis intelectual do segundo momento modernista”, coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Roberto Alves e financiado pelo CNPq.
Além da comemoração da trajetória da RAM, o festival abrangeu outras iniciativas, como o laboratório “Numis o quê?”, realizado em parceria com o MUB3 – Museu da Bolsa do Brasil. A atividade propôs uma investigação interativa sobre a numismática, explorando cédulas e moedas como documentos históricos e incentivando a reflexão sobre metodologia de pesquisa, preservação e interpretação de acervos. A ação combinou mediação educativa e expertise técnica, promovendo um diálogo rico entre o público e as equipes do MUB3 e do AHM.
Por fim, o FAA 2024 também foi palco de manifestações artístico-culturais, como a apresentação do grupo Fraternidade Caporales Mi Viejo, que levou dança e música bolivianas à Praça Coronel Fernando Prestes, no Bom Retiro. A apresentação reforçou o caráter multicultural do festival e simbolizou a integração entre patrimônio, memória e identidade cultural. Assim, o evento consolidou-se como um espaço de difusão, educação e celebração da história e da diversidade paulistana.
90 ANOS DA REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL DE SÃO PAULO (RAM): EFEMÉRIDES E RETOMADAS
Dra. Sueli Soares dos Santos Batista
Ma. Fernanda Ferreira Boschini
O bate-papo realizado no auditório do Arquivo Histórico Municipal (AHM) no sábado dia 30 de novembro de 2024 e que fez parte da programação do Festival Arquivo Aberto (FAA) 2024, ocorreu no contexto do projeto “Cultura/Educação, Ciência e Ética na práxis intelectual do segundo momento modernista”. Coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Roberto Alves, este projeto em rede fez parte da chamada Pró-Humanidades 2022 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com financiamento, e teve a participação de três importantes instituições educacionais da cidade de São Paulo: A Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) -unidade sede do projeto, o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (Ceeteps), sendo esta última vizinha ao edifício Ramos de Azevedo, sede do AHM.
A atividade iniciou com a participação e mediação do Diretor do AHM Guilherme Galuppo Borba e a apresentação da preocupação central do projeto: a elucidação do aprendizado dos jovens intelectuais modernistas em direção ao trabalho na Prefeitura de São Paulo por meio do Departamento de Cultura (cujo acervo está sob a guarda do AHM) a partir do levantamento e estudo de documentos em que eles são autores, interlocutores ou até mesmo citados. Entre os nomes procurados estão: Mário de Andrade, Rubens Borba de Moraes, Paulo Duarte, Luiz Saia, Oneyda Alvarenga, entre outros. Assim ocorreu com a Revista do Arquivo Municipal (RAM), que foi um corpus documental utilizado pelos pesquisadores e bolsistas de iniciação científica do projeto.
Durante o desenvolvimento da atividade, tornou-se importante contextualizar a trajetória da pesquisa apresentada. No ano anterior ao FAA 2024 iniciaram-se os trabalhos com foco na RAM como fonte de pesquisa na biblioteca do AHM. A RAM nº 001 foi publicada em junho de 1934 e já revela em seu primeiro ano aspectos importantes relacionados ao objetivo geral do projeto do CNPq, entre eles: A perspectiva modernista (em construção) do governo da cidade, o processo de profissionalização da intelectualidade dos autores e interlocutores acima citados, a formação de campos de estudo, entre outros. Observou-se também que as disciplinas e áreas do conhecimento presentes nos estudos publicados pela revista compuseram não apenas um espaço formativo para estes intelectuais e a difusão de suas pesquisas, mas também constituíram instituições e redes de sociabilidade (Raffaini, 2001; Claro, 2008). A capa da primeira RAM pode ser observada abaixo. (Imagem 2)
Fonte: Sítio eletrônico do AHM
Para o público presente, foi exibido em projeção o primeiro ano de publicações da RAM, que se deu entre junho de 1934 e maio de 1935 e foi composto por 12 exemplares com periodicidade mensal. Nesta primeira etapa da revista, entendeu-se que o AHM se instituiu como protagonista. Participaram das publicações à época órgãos importantes como a Academia Brasileira de Letras (ABL), o Instituto Histórico Geográfico de São Paulo (IHGSP) e a Escola Livre de Sociologia e Política (FESPSP), com temas como: educação, cultura, modernização da gestão pública, governo da cidade e população. Pôde-se afirmar então, a partir dos resultados iniciais que as áreas de literatura e história se encontraram com o objetivo de construir a proposta de uma possível paulistanidade e/ou brasilidade. É importante salientar que, entre as doze primeiras edições da RAM, questões étnico-raciais também estavam presentes na revista, nos estudos sobre culturas indígenas, africanas, migrantes e operárias.
Na continuidade do bate-papo, dialogou-se sobre como a RAM define-se por ela mesma em sua própria história e em suas transformações ao longo do tempo. Nos anos de 1930, por exemplo, a revista apresentava pontos de inflexão, pois publicava anais destinados a vulgarizar estudos científicos e documentos antigos relativos aos paulistas sendo produzida e destinada, segundo ela mesma, aos “tangidos por um impulso sagrado de brasilidade”. Entre os anos de 1940 e 1950, teria sido eclipsada por publicações de instituições específicas já consolidadas e, ao mesmo tempo, voltou-se mais aos assuntos de interesse do AHM. A RAM registra e divulga os artistas do segundo modernismo, como: Alfredo Volpi, Francisco Rebolo, Mário Zanini, entre outros.
Na sequência cronológica do bate-papo, chegamos às décadas de 1960 e 1970, quando a RAM apresenta os seguintes temas principais: Centralidade do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH), diversificação das institucionalidades da política pública de patrimônio histórico dentro da Secretaria Municipal de Cultura (SMC). Nos anos de 1980 e nas décadas seguintes, a RAM se consolida enquanto patrimônio histórico ao apresentar efemérides, ou seja, edições comemorativas que remetem a acontecimentos específicos como a morte de Mário de Andrade e/ou o aniversário da cidade de São Paulo, por exemplo. Durante a atividade, foram destacadas as seguintes revistas indicadas no quadro 1:
Número/ano da RAM |
Temática |
106 (1946) |
Homenagem a Mario de Andrade após 1 ano de sua morte |
180 (1970) |
25 anos da morte de Mário de Andrade |
196 (1984) |
|
198(1990) |
Republicação da 106 lembrando os 45 anos de morte de Mário de Andrade |
201 (2002) |
Índice do 1 ao 200 |
202 (2004) |
Antologia de textos publicados entre 1936 e 1985 |
203 (2004) |
450 anos da cidade de São Paulo |
204 (2006) |
30 anos do DPH |
205 (2014) |
460 anos da cidade de São Paulo e 80 anos da RAM |
206 (2015) |
80 anos da morte de Mário de Andrade |
207 (2021) |
45 anos do DPH |
Quadro 1: Listas edições comemorativas publicadas pela RAM no contexto do Projeto Cultura/Educação, Ciência e Ética
na práxis intelectual do segundo momento modernista”. Fonte: Autoral
Para ajudar na caracterização da revista, mostrou-se que, em seus 90 anos, a RAM apresentou diferentes periodicidades: Até o ano de 1938 era apenas mensal e a partir daí teve ocorrências bimestrais. As publicações entre 1940 e 1949 foram bimestrais ou trimestrais. Na década de 1950 as publicações da RAM ocorreram em espaços temporais irregulares, porém em cada ano realizou-se geralmente mais de uma publicação, excetuando-se os anos de 1956 e 1958. Nos anos de 1960 a situação permaneceu a mesma, excluindo-se os anos de 1962 e 1966. Já na década de década de 1970 foi publicada ao menos uma revista por ano. |A descontinuidade das publicações iniciou-se a partir de 1980 com a realização de edições apenas nos anos de 1980,1981, 1982, 1984 e 1986 e três revistas nos anos de 1990, 1991 e 1992 (anuais). A partir dos anos 2000, a RAM se fez presente nos anos de 2002,2004,2006,2014,2015 e 2021, sempre na perspectiva das efemérides, conforme pode-se verificar nas edições comemorativas dispostas na imagem 3:
na práxis intelectual do segundo momento modernista” Fonte: Acervo pessoal das pesquisadoras
Na parte final do bate-papo RAM 90 anos, houve um momento de interação entre o público presente e as edições físicas pertencentes ao acervo pessoal das pesquisadoras, pois nem todos os números da RAM estão digitalizados e disponíveis no sítio eletrônico do AHM, o que proporcionou boas trocas de informações, não somente com o público externo, mas com a equipe da biblioteca e do educativo do arquivo.
Por último, comentou-se sobre a possibilidade da edição comemorativa “RAM 90 anos” (estes completos em 2024), por meio do Edital AHM nº 003, concurso de artigos livres, que visou selecionar textos para compor a edição número 208 da RAM, com previsão de publicação ainda para o ano de 2025. O projeto do CNPq “Cultura/Educação, Ciência e Ética na práxis intelectual do segundo momento modernista” foi finalizado no primeiro semestre de 2025, porém ainda há a intenção de disseminar os resultados destes estudos em outros meios de divulgação técnicos, científicos e culturais.
Laboratório “Numis o quê?” no Arquivo Histórico Municipal: entre cédulas, memórias e investigações
O MUB3 – Museu da bolsa do Brasil, localizado à Rua XV de Novembro, 275, foi inaugurado em 2022 com a missão de divulgar a história do mercado de capitais brasileiro e, a partir dela, incentivar a criação de novas relações do público com a educação financeira e seus impactos no cotidiano. Em 2024, no esforço de ampliar a sua rede de relacionamentos, a instituição estabeleceu uma parceria com o Arquivo Histórico Municipal (AHM) por meio da participação no Festival Arquivo Aberto — evento dedicado à difusão, extroversão e preservação do patrimônio documental da cidade de São Paulo.
Para esse contexto, o MUB3 selecionou a atividade “Numis o quê?”, desenvolvida pelo núcleo Educativo do museu, que teve como principal objetivo compreender as características de moedas e cédulas enquanto documentos históricos, explorando suas potencialidades junto aos participantes. A metodologia adotada se baseou na investigação conduzida de forma interativa, aproximando o público do acervo e do trabalho de pesquisa histórica.
A proposta consistiu na confecção de uma cédula fictícia a partir da colagem de elementos gráficos de cédulas reais. Entretanto, diferentemente de um quebra-cabeça tradicional, as peças não formavam uma composição perfeita; as lacunas eram intencionais e espelhavam as incertezas comuns à pesquisa histórica. Considerando o contexto de aplicação da atividade—o Festival— optou-se por integrar à mediação de uma pessoa profissional do Centro de Referência, visto que sua atuação com o acervo do MUB3 enriqueceria o diálogo, por meio de suas experiências cotidianas e do próprio fazer da pesquisa. A ação ocorreu no sábado, 30 de novembro de 2024, das 10h30 às 12h, no prédio do AHM, e reuniu participantes diversos, o que possibilitou a ampliação da troca de repertórios. Execução e mediação A condução da atividade foi organizada em três etapas: contextualização, dinâmica prática e reflexão coletiva.
- Contextualização: a equipe do MUB3 iniciou com a explicação das cédulas como fontes documentais, destacando elementos simbólicos e possibilidades de interpretação. A pessoa mediadora apresentou o campo da numismática, explicando seu conceito e abrangência. Em seguida, tratou da história da moeda e dos modos de leitura de seus componentes, tanto em relação à forma quanto ao material. Também foram abordados o ciclo de vida do objeto — fabricação, circulação, descarte — e sua musealização, aspecto essencial para compreender os critérios de preservação e as interações sociais que transformam um bem de uso cotidiano em documento patrimonial.
- Dinâmica prática: na sequência, os participantes receberam uma instrução que iniciou o processo de investigação, alternando-se entre a pesquisa em pequenos arquivos de documentação e a coleta de fragmentos em um acervo fictício, visando à montagem e análise de uma cédula, com orientação da equipe do MUB3. Importante ressaltar que, desde o início, explicitou-se que as peças poderiam não se encaixar perfeitamente e esse alerta funcionou como dispositivo pedagógico para expor duas dimensões centrais da pesquisa: a frustração diante de lacunas e a curiosidade que mobiliza novas perguntas. A presença de profissional do Centro de Referência aprofundou a discussão sobre elementos simbólicos das cédulas — como representações políticas, sociais e econômicas se evidenciam em detalhes gráficos e escolhas iconográficas — e abordou as necessidades e implicações do tratamento técnico e protocolos descritivos no trabalho com acervos.
- Reflexão coletiva: no fechamento, promoveu-se a uma troca acerca das percepções e interpretações dos participantes em relação à aplicação da atividade e às suas vivências, e como essas se relacionam com a prática de pesquisa, enfatizando pontos como:
- a complexidade de aprofundar investigações em tempo reduzido;
- a necessidade de fontes confiáveis, traçando um paralelo com o problema do acesso às informações falsas ou imprecisas;
- a multiplicidade de leituras sobre um mesmo acontecimento (política, social, econômica);
- o caráter científico da história, com critérios e metodologias próprias;
- o viés inevitável presente em qualquer interpretação;
- a revisão de teorias à luz de novas evidências documentais.
Para concretizar esses aspectos, foram apresentados exemplos reais de processos de organização e análise do acervo do Centro de Referência do MUB3, explicitando que a pesquisa histórica é processual, sujeita a revisões, e raramente entrega resultados definitivos, uma vez que sempre surgem novas perspectivas e interpretações.
Resultados, aprendizados e atuação em rede
A ação atingiu o objetivo de esclarecer e desmistificar questões acerca da numismática e, a partir disso, possibilitou a interação do público com temas de memória, acervo e pesquisa. O formato favoreceu a vivência prática de conceitos teóricos, ampliando a compreensão do caráter dinâmico e interpretativo da pesquisa. A integração entre o núcleo Educativo e Centro de Referência elevou a qualidade da mediação ao articular dimensões pedagógicas e metodológicas do trabalho com as fontes de pesquisa histórica. Nas devolutivas, o público manifestou interesse pela temática e reconheceu a relevância de observar documentos cotidianos — como as cédulas — sob perspectivas históricas e críticas.
O “Numis o quê?” mostrou-se um formato adequado para ações de extensão institucional quando se pretende aproximar a pesquisa de públicos diversos, explicitando processos técnicos (catalogação, documentação, conservação, descrição) e procedimentos metodológicos (formulação de perguntas, comparação de fontes, validação de dados) que sustentam a salvaguarda e a interpretação de acervos. Também reforçou a perspectiva de que novas informações surgem continuamente de livros, periódicos, bases e teses, capazes de reabrir conjuntos já catalogados, reordenar leituras e ajustar interpretações. O conhecimento histórico, nesse sentido, é cumulativo, sempre em diálogo com o presente e com os questionamentos da sociedade.
No plano institucional, a experiência reafirmou a eficácia da cooperação entre áreas internas (Educativo e Centro de Referência) e parceiros externos. A parceria com o AHM, no âmbito do Festival Arquivo Aberto, evidenciou que a atuação em rede potencializa resultados, ampliando o alcance de público, qualificando o debate técnico, fortalecendo a difusão de acervos e criando ambientes dinâmicos de aprendizagem, o que favorece a sustentabilidade das ações, apoia a formação de novos públicos e consolida práticas que podem ser replicáveis em outros equipamentos culturais.
A partir da experiência, pode-se notar que, ao aproximar os públicos dos acervos do Museu, garantindo fruição e debate acerca de suas características e potencialidades, a atividade criou condições para aprendizagem ativa, consciência patrimonial e participação social na preservação da memória. E, ao realizar-se em parceria, confirmou que a atuação em rede entre equipamentos culturais não é um acessório, mas um requisito estratégico para manter vivos, acessíveis e significativos os acervos sob guarda das instituições.
Dançar a Memória: A Cultura Boliviana no Coração do Bom Retiro
Por Luis Antonio Duran Rojas Coordenador e Coreógrafo – Fraternidade Caporales Mi Viejo
Difundir o folclore e a cultura boliviana no Brasil tem sido minha missão desde 2002. E no Festival Arquivo Aberto 2024, essa trajetória encontrou um de seus momentos mais emocionantes e simbólicos: apresentar um espetáculo de dança folclórica com música ao vivo em plena Praça Coronel Fernando Prestes, no Bom Retiro, um bairro que pulsa multiculturalismo.
O que vivenciamos naquele dia foi mais que uma apresentação – foi um reencontro entre história, cultura e pertencimento. Ver nossos dançarinos, com seus trajes bordados à mão, saírem pelas portas do prédio histórico do Arquivo Histórico Municipal foi como abrir um portal entre tempos e territórios. Aquela arquitetura paulistana se tornou cenário para nossa música andina, nossas coreografias vibrantes e para a energia ancestral que carregamos em cada passo.
O FAA 2024 não foi apenas um espaço de exibição, mas de acolhimento. A cidade nos abraçou. O público, diverso e atento, ouviu nossos “bombos”, sentiu nossos “cascabeles” e respirou conosco a força das tradições que resistem. Estar ali, com músicos ao vivo, ecoando os sons da Bolívia em pleno centro de São Paulo, foi indescritível. Pela primeira vez, sentimos que nossa história também pertence a esta cidade — e que ela também se escreve em espanhol, em quechua e em passos de Caporales.
A experiência foi única, viva e profundamente marcante. Levamos nossas raízes, mas também plantamos novas. Obrigado por nos permitir dançar nossa memória nesse solo fértil de encontros e memórias partilhadas. Bombos: Tambores musicais. Cascabeles: sinos pendurados nas botas dos dançarinos
Referências - Atividade Realizada: 90 anos da Revista do Arquivo Municipal (RAM)
ALVES, L. Administrar via cultura (revolução cultural-educativa na ex-paulicéia desvairada, 1935-1938). São Paulo: Alameda, 2022.
CLARO, S.F. Revista do Arquivo Municipal de São Paulo: um espaço científico e cultural esquecido (proposta inicial e as mudanças na trajetória 1934-1950). 2008. 359f -Tese (Doutorado)- Curso de História Social, Departamento de História, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
Prefeitura da Cidade de São Paulo. Revista do Arquivo Municipal (Números Diversos). Disponível em: https://capital.sp.gov.br/web/cultura/w/arquivo_historico/publicacoes/8312
RAFFAINI, P.T. Esculpindo a Cultura na Forma Brasil: O Departamento de Cultura de São Paulo (1935-1938). São Paulo: Humanitas, FFLCH – USP,2001.
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk