Prefeitura de São Paulo

No dia 16/09, a Escola Estadual Buarque de Holanda Ferreira, localizada no Parque Lajeado, realizou, com o apoio da Subprefeitura, o projeto interdisciplinar, denominado Fênix, que visa resgatar a dignidade e a cidadania dos estudantes. O objetivo é motivar a convivência saudável, por meio do compartilhamento de experiências. Para tanto, contou com vários parceiros, entre eles: a Macrobyte Informática, Fábricas de culturas, Rotary Club Guaianases, Centro de Testagem e Acolhimento – DST/AIDS e Drogas, Novety Cosméticos e a Embelleze.

Os parceiros montaram stands, oficinas temáticas e muitas atividades para alegrar as crianças, a exemplo da apresentação circense, e para a comunidade, como o desfile com professores e alguns alunos do colégio. Além disso, foram entregues medalhas para os vencedores do campeonato de xadrez e do torneio de vôlei. Houve ainda apresentação de dança de alunos de vários anos.

A visitação às salas e às oficinas de reciclagem e artesanato foi bem representativa. Na tenda montada no pátio da escola houve entrega de folders e exposição de cartazes sobre a prevenção doenças e drogas. Agentes da saúde entregaram preservativos femininos e masculinos para os jovens.

O projeto contou ainda com a oficina de Ikebana que ensina que a missão da flor é alegrar a vida, elevar o nível do sentimento humano e harmonizar o ambiente. A oficina de biologia, onde ocorreu uma aula expositiva de extração de DNA de um morango e a sala de cinema.

De acordo com o professor de filosofia, sociologia e história Reginaldo dos Santos, 39 anos, “o projeto Fênix, além do resgate da cidadania, visa fugir da forma tradicional das aulas ministradas em salas fechadas”. Mas o mais importante para ele é envolver a comunidade, integrando-a com alunos e professores. O docente ajudou a organizar o projeto. Além de dar aulas ele acumula o cargo de mediador de conflitos comunitários, fazendo a ponte entre professores, famílias, alunos e comunidade.

Para a vice-diretora, Marli Santos Menezes da Silva, 42 anos, “este projeto é pioneiro na escola, mas certamente será o primeiro ano de muitos outros”. A aluna Mariana Kimberling de Oliveira, 12 anos, que ajudou na montagem das Ikebanas, disse ter gostado muito da oficina e inclusive fará os Ikebanas em casa para ter uma renda extra.

Os alunos curtiram bastante o museu de antiguidades da ferrovia Santos Jundiaí, trazido pelo professor de letras Dirceu Souza Macedo, 58 anos, que coleciona antiguidades. “A idéia foi excelente. Pais e avós de alunos, que nunca tinham ido a um museu, aproveitaram para conhecer o passado, comparando-o com o presente”, explicou o professor.

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