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Prefeitura mostra no Congresso de Municípios como unir habitação e assistência social
A integração das políticas habitacionais e de assistência social da Prefeitura de São Paulo foram tema nesta quarta-feira (27) de painel no 67º Congresso Estadual de Municípios. A gestão conduz o maior programa habitacional da história da capital, ao mesmo tempo em que introduz soluções de acolhimento e autonomia para famílias em situação de vulnerabilidade.
Nos últimos anos, o Programa Pode Entrar tornou-se o carro-chefe da política habitacional. Atualmente, há 43 mil unidades em construção e mais de 12,7 mil entregues desde 2021, incluindo o Conjunto Residencial Major Paladino, na Vila Leopoldina, que terá 1.035 apartamentos. O programa mobiliza quase R$ 10 bilhões em investimentos, majoritariamente com recursos municipais.
“Estamos realizando o maior programa habitacional da história da cidade. A cada chave entregue, damos um passo em direção a uma São Paulo mais justa e igualitária”, afirmou o secretário municipal de Habitação, Sidney Cruz.
Durante o painel, Cruz destacou ainda que os programas em andamento têm como prioridade reduzir o déficit habitacional e ampliar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. Ele ressaltou que a Prefeitura trabalha com diferentes modalidades de atendimento, desde a produção de novas unidades até a aquisição de imóveis já prontos no mercado, o que agiliza o processo e garante que mais famílias sejam contempladas com dignidade e segurança.
Além de oferecer novas moradias, a Prefeitura avança na urbanização de favelas e na regularização fundiária. Só em 2025, quase 7 mil famílias receberam o título de propriedade de suas casas. Desde 2021, já foram entregues 56 mil títulos, com a meta de alcançar 100 mil até 2028. São 60 obras de urbanização em andamento na cidade, levando infraestrutura e melhores condições de vida para milhares de paulistanos, garantindo dignidade, segurança jurídica e valorização territorial.
No campo da assistência social, a Prefeitura mantém uma das maiores redes socioassistenciais da América Latina, com mais de 26 mil vagas em diferentes tipologias, de centros de acolhida para famílias e população em situação de rua a serviços voltados para idosos, mulheres e população LGBTQIAPN+. A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social também implantou o Programa Reencontro, que combina acolhimento humanizado com incentivo à autonomia.
“As Vilas Reencontro representam um novo olhar sobre a assistência social, unindo moradia transitória e oportunidade de recomeço para centenas de famílias”, afirmou a secretária Eliana Gomes.
O programa já conta com 10 Vilas Reencontro entregues, somando 658 módulos habitacionais e capacidade para 2.632 vagas. Até agora, 3.358 pessoas foram atendidas e 750 saídas qualificadas registradas, quando famílias conquistam autonomia e deixam a rede de acolhimento. Além disso, os Auxílios Reencontro já beneficiaram mais de 1.400 pessoas, com apoio financeiro direto para moradia no mercado formal.