PROCON Paulistano

Segunda-feira, 29 de Setembro de 2025 | Horário: 19:38
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Procon Paulistano alerta fornecedores sobre risco de bebidas alcoólicas adulteradas

Casos de intoxicação por metanol em SP levam o órgão a reforçar orientações de segurança a fornecedores de bebidas alcoólicas

A Coordenadoria de Defesa do Consumidor da Prefeitura de São Paulo (Procon Paulistano) alerta fornecedores de bebidas alcoólicas da capital após o registro de casos recentes de intoxicação compatíveis com o consumo de produtos adulterados com metanol, substância altamente tóxica e de risco coletivo.

A medida foi motivada por nota técnica da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Na última sexta-feira (26), a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad/MJSP) recebeu, por meio do Sistema de Alerta Rápido (SAR), a notificação de nove casos de intoxicação por metanol no estado de São Paulo, ocorridos em um período de 25 dias. Todas as ocorrências estão relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

Com base nesse cenário, o Procon Paulistano orienta fornecedores e estabelecimentos do setor privado a reforçarem práticas de segurança na compra e venda de bebidas, como a conferência rigorosa dos produtos e o fortalecimento da rastreabilidade. Também alerta que indícios como preços anormalmente baixos, lacres danificados, erros grosseiros de impressão, odor semelhante a solventes ou relatos de consumidores com sintomas (visão turva, dor de cabeça intensa, náusea ou alteração do nível de consciência) devem ser considerados sinais de adulteração.

Nessas situações, os estabelecimentos devem interromper imediatamente a venda do lote suspeito, isolar os produtos, preservar garrafas, caixas, rolhas e rótulos como evidência e manter pelo menos uma amostra íntegra de cada lote para eventual perícia.

Caso haja consumidores sintomáticos, a recomendação é encaminhá-los para atendimento médico de urgência e acionar o Disque-Intoxicação da Anvisa (0800 722 6001). Também devem ser comunicados a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) e o Procon Paulistano.

 

Por Jorge Kolenyak - ASCOM/SMJ

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