Prefeitura de São Paulo

A poliomielite é uma doença viral grave que pode causar paralisia irreversível e até levar à morte. Embora erradicada no Brasil desde 1989, ela ainda representa um risco global, pois o vírus continua circulando em alguns países. A única forma de prevenção é a vacinação.

Na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vem ampliando os esforços para garantir que todas as crianças, a partir dos dois meses de idade, recebam a vacina contra a pólio. Os resultados mostram avanço consistente nos últimos anos: em 2021, a cobertura era de 77,99%; em 2022, chegou a 81,12%; em 2023, subiu para 90,67%; em 2024, alcançou 92,54%; e, até abril de 2025, já chegou a 94,41%, muito próxima da meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS), de 95%. 

Esse crescimento é fruto de ações como campanhas de mobilizações em unidades básicas de saúde e busca ativa de crianças com doses em atraso. “A proximidade da meta mostra que a cidade está no caminho certo, mas cada dose aplicada continua sendo fundamental para proteger nossas crianças e manter São Paulo livre da pólio”, enfatiza Luciana Ursini, coordenadora do Programa Municipal de Imunização.

A troca da gotinha
Apesar de ser uma paixão nacional, o Zé Gotinha, personagem criado em 1986 pelo Ministério da Saúde e que representa a gota da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), está em descompasso com a realidade no que diz respeito à apresentação da vacina, que desde 2024 foi substituída pela versão injetável (VIP). A troca foi feita baseada em pesquisas científicas, com objetivo de promover maior segurança e eficácia no esquema vacinal
O novo esquema vacinal, com uso exclusivamente da VIP, é feito com a 1ª dose aos 2 meses, a 2ª aos 4 meses, a 3ª aos 6 meses e um reforço aos 15 meses. 

Capital mundial da vacina
São Paulo foi reconhecida como a capital mundial da vacina, pela eficiência e abrangência do seu Programa Municipal de Imunizações (PMI). A cidade tem alcançado altas coberturas vacinais e garantido a proteção de milhões de paulistanos, de todas as idades. O PMI atua de forma estratégica, com campanhas permanentes, mobilizações em massa, busca ativa de não vacinados e capacitação de profissionais. Esse esforço conjunto garante o acesso à imunização de forma universal, gratuita e eficaz.