Prefeitura de São Paulo

Por Tatiana Ferreira

A Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRS Sul) apresenta 77,8% de rendimento de visitas a pontos estratégicos da dengue. É a região com maior índice na cidade. Está foi a conclusão dos dados apresentados, no último dia 15 de janeiro, pelo Centro de Controle de Zoonoses na Sala de Situação que discute as questões relativas à dengue.

Pontos estratégicos são principalmente ferros-velhos, depósitos de carro, recicladoras, borracharias, depósitos de pneus, recauchutadoras, cemitérios, oficinas de desmanche de veículos, kartódromos, autódromo. Neles existe um grande número de criadouros, de grande potencial de multiplicação de mosquito transmissor da dengue, Zika vírus e Chikungunya.

Esses locais são cadastrados por cada uma das cinco Supervisões de Vigilância em Saúde (SUVIS) da região, por apresentarem grande quantidade de recipientes em condições favoráveis à proliferação de larvas do mosquito Aedes aegypti. O intuito do cadastramento é monitorar de perto esses locais. Outra atividade realizada nos pontos estratégicos é a aplicação do larvicida BTI (Bacillus thuringiensis israelensis) nos materiais acumulados.

Meta

A meta estabelecida pela Secretaria Municipal de Saúde é realizar duas visitas por mês em cada ponto estratégico - a cada 15 dias, cada endereço cadastrado deve ser visitado. Cada SUVIS do território dispõe os endereços em um roteiro diário e as equipes cumprem o roteiro estabelecido.

Atualmente há 552 endereços cadastrados como pontos estratégicos na CRS Sul. A cada mês, 1.104 visitas a esses endereços devem ser cumpridas. Esse número é dinâmico, pois é feita busca ativa de pontos estratégicos e, constantemente, endereços são cadastrados ou excluídos à medida que é feita a avaliação da situação de exposição dos materiais à chuva, por exemplo.

Estratégia de sucesso

A estratégia usada na CRSSUL é manter equipes fixas tanto para visitas quanto para aplicação de BTI, para que seja garantida a periodicidade das atividades.

“Desde o final de 2014 a SUVIS da CRS Sul vem trabalhando junto com as SUVIS das regiões para que as visitas sejam cumpridas. Além disso, para que todos os pontos estratégicos sejam tratados com o BTI a cada 2 meses (tempo residual do produto) e, caso seja constatado nas visitas quinzenais a presença de larvas, o produto deve ser reaplicado”, explica Samantha Leite de Souza, da Interlocução de Vigilância Ambiental da SUVIS Regional Sul.