Secretaria Municipal da Saúde
OPAS/OMS esclarecem boatos que associam vacinas à microcefalia
Do Blog da Saúde
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) emitiu um comunicado esclarecendo que são falsos os boatos associando vacinas para gestantes com microcefalia. A vacinação é um ato preventivo de promoção e proteção da saúde, considerado prioritário pela organização por beneficiar a mãe e o bebê. O Programa Nacional de Imunizações brasileiro segue o conceito de vacinação segura da OPAS/OMS, que envolve um conjunto diferenciado de aspectos relacionados ao processo de vacinação.
As vacinas que a organização recomenda para as gestantes, e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS), são seguras e eficazes. A vacinação contra o tétano neonatal é feita há muitas décadas no Brasil e foi decisiva para tornar essa doença rara no país. Desde o ano 2000 mais de 22 milhões de doses já foram administradas em gestantes. Para reforçar ou complementar o esquema de imunização, foi incluída em 2014 no Calendário Nacional de Vacinação da gestante a vacina contra difteria, tétano e coqueluche (pertussis acelular) – dTPa. O produto é disponibilizado para mulheres grávidas a partir da 27ª semana de gestação e pode ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto.
Diminuição de mortalidade
O objetivo é diminuir a incidência e mortalidade por coqueluche nos recém-nascidos ao permitir a passagem de anticorpos maternos por via transplacentária para o feto, que nos primeiros meses de vida ainda não teve a oportunidade de iniciar e/ou completar o esquema vacinal. Essa vacina é utilizada em cerca de 35 mil postos de vacinação em todo o país. De novembro de 2014 a dezembro de 2015, foram administradas 1,2 milhão de doses em gestantes.
A vacina contra a influenza também é recomendada na gestação devido ao risco de complicações causadas por essa doença, principalmente no terceiro trimestre de gestação. Diversas evidências científicas mostram que a gripe durante a gravidez é mais grave e expõe as mulheres e os recém-nascidos a riscos que podem ser evitados pela vacinação. Desde 2010, já foram administradas mais de 11 milhões de doses nesse grupo.
A vacina contra a rubéola não está no calendário da gestante e, conforme vários estudos internacionais, sua aplicação em mulheres que ainda desconheciam a gravidez não resultou em qualquer consequência negativa para o feto. Desde o ano 2000, o Brasil desenvolve estratégias para chegar à população feminina e proteger contra rubéola. Mais de 70 milhões de doses já foram administradas em mulheres em idade fértil no país.
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