Secretaria Municipal da Saúde

Quinta-feira, 3 de Março de 2016 | Horário: 14:20
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Zona Leste terá Mês da Mulher repleto de histórias

Programação prevê rodas de conversa, passeios, oficinas de alimentação saudável, promoção de saúde e autoestima

Por Cecília Figueiredo


Para rememorar a história do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, as unidades de saúde da região Leste programaram rodas de conversa, passeios, oficinas de alimentação saudável, promoção de saúde e autoestima durante todo o mês.


As unidades da Coordenadoria Regional de Saúde Leste (CRS Leste) destinarão a abertura de seus serviços em um sábado de março – além dos dias de semana - para ampliar a oferta de coleta de Papanicolau. Haverá também exibições de filmes, bate-papo e debate sobre o papel da mulher, a violência de gênero. A ideia é fazer um resgate histórico do 8 de Março, que nasceu de um processo de lutas das mulheres pelo direito à universidade, ao voto e à jornada de trabalho digna, entre outras reivindicações de melhoria das condições de vida.

“Violência: Mulher, vire a página”


Desde 2013, a CRS Leste está implantando os núcleos de atendimento aos casos de violências nas Unidades Básicas de Saúde, que realizam trabalho intersetorial com órgãos de outras secretarias para dar assistência à mulher vítima de violência. Aliado aos núcleos, a coordenadoria iniciou um processo de conquista de direitos pelas mulheres da região Leste.


O sucesso do projeto “Prevenção à Violência Doméstica com a Estratégia Saúde da Família”, realizado por dois anos em Cidade Tiradentes, foi tão grande que, este ano, seguirá para Guaianases. Por meio do Gevid (Grupo de Enfrentamento à Violência Doméstica), do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), 160 agentes comunitárias de saúde de oito unidades da Cidade Tiradentes foram formadas, nos anos de 2014 e 2015, para levar conscientização às mulheres.


As agentes visitam casas da região onde, além de apoio, espalham informações sobre violência de gênero, Lei Maria da Penha, mecanismos de proteção e redes de atendimento, além de acompanhar as vítimas, em caso de necessidade. Exemplo desse trabalho, a cartilha “Mulher, vire a página” foi levada a 35 mil lares, atingindo 140 mil pessoas que, de alguma forma, tiveram contato com outras possibilidades que não a de viver sob a violência.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

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