Prefeitura de São Paulo

Alunos realizaram caminhada pelo bairro entregando materiais com dicas de prevenção junto a familiares professores diretoria da escola e exército

Por Karina Mendes

Na última quinta-feira (24), cerca de 70 pessoas participaram de uma palestra de combate ao Aedes Aegypti, promovida pela Supervisão de Vigilância em Saúde do Butantã (Suvis Butantã), na Escola Municipal de Educação Infantil Desembargador Dalmo do Valle Nogueira (EMEI Dalmo do Valle Nogueira).

A apresentação do tema foi feita por agentes de saúde da Suvis. O evento contou com a presença do militares do Exército e, apesar de ser voltado aos alunos, recebeu familiares de estudantes, professores e da direção da escola. O objetivo da palestra foi mostrar que a grande quantidade de lixo jogado nas ruas tem se tornado criadouro para o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do Zika vírus.

Após a apresentação foi realizada caminhada em que os alunos entregaram à população materiais confeccionados por eles com instruções de prevenção ao Aedes. “As crianças são o nosso futuro. E já que eles são o futuro, eles têm que compartilhar de todos os acontecimentos, principalmente no seu bairro”, afirma Angelita Ribeiro, agente de saúde da Suvis.

A escola de ensino infantil tem crianças de quatro e cinco anos e há algum tempo vem discutindo a questão da dengue. Na ação do dia 24 todos os 380 alunos foram mobilizados em torno da causa. Eles fizeram cartazes, panfletos e músicas para serem cantadas durante a caminhada.

Conscientização

Mãe do aluno Arthur, de cinco anos, Luciana Ferreira acha fundamental que o problema da dengue seja colocado em pauta na escola. Ela acredita que a discussão trará uma geração de futuros adultos mais educados. “Conscientizando, eles vão crescer mais educados. E é isso que o nosso país está precisando, de educação”, diz Luciana.

Ações como as da Suvis Butantã mostram a importância da parceria entre escola, pais e serviços de saúde na conscientização das crianças para assuntos que podem refletir em seu futuro. “O papel da escola não é só ensinar o aluno a ler e escrever, estamos. Com quatro ou cinco anos, as crianças já são capazes de dizer que conhecem a dengue e que ela tem que ser prevenida de tal forma”, afirma Gina Valente, diretora da EMEI Dalmo do Valle Nogueira.