Secretaria Municipal da Saúde
SAMU participa de ação que simula atendimento em situação de atentado à bomba
Por Beatriz Prado
Foto Edson Hatakeyama
O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) do município de São Paulo participou, na manhã deste sábado (07), da simulação de ação de atendimento em situação de atentado à bomba, na estação Butantã. O Evento, organizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein em parceria com a concessionária ViaQuatro, contou com a participação de 300 profissionais de órgãos do município e estadual e avaliou o tempo de resposta dos serviços de emergência.
A simulação do atentado à bomba na estação Butantã teve início às 7h30, e às 9h30 o som da explosão ecoou entre as plataformas. Sem alteração no funcionamento das operações, os passageiros saíam dos trens e davam conta do cenário repleto de fumaça, gritos com pedido de socorro, bombeiros e policiais armados na preparação para atuação em situações de tragédias.
Marcelo Itiro Takano, coordenador municipal de urgência e emergência, avaliou a importância da simulação. “A simulação é um exercício de integração entre as forças responsáveis relacionadas a eventos catastróficos. A Secretaria de Segurança Pública, o Corpo de Bombeiros, o SAMU municipal e as forças de resgate de apoio privado precisam ser exercitadas em situações que não são usuais na cidade de São Paulo, para que se uma vez aconteça, a gente consiga dar uma pronta resposta.”
Para a ação, o SAMU de São Paulo, com o apoio de duas unidades móveis de Osasco, montou o Posto Médico Avançado (PMA). Os 60 servidores voluntários que participaram da simulação, prestaram atendimento para 30 vítimas, que foram avaliadas e classificadas de acordo com o grau de gravidade e encaminhadas para unidades hospitalares nas seis ambulâncias móveis e a unidade de múltiplas vítimas.
A ação foi acompanhada pela secretária adjunta da saúde, Célia Cristina Bortoletto, que explicou a importância do treinamento para o município. “É uma preparação, para que as equipes estejam prontas diante da ocorrência de catástrofes que possam acontecer durante as Olímpiadas ou em qualquer outro momento, e a cidade vai estar preparada para o assunto. É uma grande capacitação, para que os profissionais de urgência e emergência estejam aptos e possam enfrentar problemas que afetem a integridade física das pessoas.”
No PMA as vítimas foram dispostas em lonas vermelhas e amarelas para atendimento inicial, estabilização do quadro clínico e indicação da assistência. A estrutura montada no local, pensada para não provocar impacto no atendimento real realizado pelo SAMU durante o dia, permite a realização de procedimentos para estancar hemorragias, mobilizar fraturas, até a transferência segura.
Além do SAMU, a simulação de atentado à bomba contou com a participação de 300 profissionais da Companhia de Engenharia de Tráfego, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Cruz Vermelha, Defesa e Guarda Civil Municipal, SPTrans, União dos Escoteiros do Brasil, da Polícia Civil e divisão antibombas.
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk