Secretaria Municipal da Saúde
“Grajaú pelo direito à vida” reúne 400 jovens no CEU Navegantes
Por Patricia Torres
O CEU Navegantes sediou, no dia 26 de agosto, o “Grajaú pelo direito à vida”. O evento proporcionou e estimulou o protagonismo juvenil, o diálogo, a construção de propostas e a troca de experiências e saberes de uma forma dinâmica respeitosa à juventude pelo Direito à Vida.
O encontro reuniu 400 jovens da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, Condomínio Carioba Recanto Marisa e da região. Eles foram divididos em cinco estações. Em cada estação foi tratado um tema diferente: “sexualidade e gênero”, “drogas e alcoolismo”, “sonhos”, “cuidados com a saúde” e “educação”.
O evento foi organizado por Marcelo Costa Sena, gestor do CEU Navegantes, com a colaboração de outros profissionais do CEU Navegantes, Interlocução da Saúde da Criança e Adolescentes da Supervisão Técnica de Saúde (STS) da Capela do Socorro, Assistência Social, profissionais do Hospital Geral do Grajaú, da Unidade Básica de Saúde (UBS) Cantinho do Céu, CAPS (Centro de Atenção Psicossocial Infantil da Capela do Socorro, CCA (Centro da Criança e Adolescente), CEDECA (Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente) e lideranças da região.
De acordo com Silvana Delli Paoli de Figueiredo, interlocutora de Saúde da Criança e do Adolescente da STS Capela do Socorro, o resultado foi positivo. “O evento ocorreu de forma bem organizada, com muita alegria e satisfação. Terminou com a avaliação e o desejo de dar continuidade nesse belo trabalho”, afirmou Silvana.
Estações
Em caráter de rodízio, os jovens foram divididos em cinco estações. O objetivo foi criar espírito lúdico e dinâmico no trato dos assuntos envolvendo os jovens. Cada estação discutiu o tema por uma hora.
O tema “Sexualidade e Gênero” abordou o assunto de maneira fácil, enfatizando o respeito a todos os gêneros. Foi realizado um teatro para exemplificação do tema.
A questão do consumo de álcool e de outras drogas pelo público jovem é motivo de preocupação em todas as regiões. Para discutir o assunto, o CAPS Capela do Socorro propôs uma dinâmica.
Para incentivar os jovens, o “Sonhos Go” fez uma alusão a um jogo famoso. Com o ideal de estimular o jovem a buscar seus sonhos e não desistir perante os obstáculos que possam aparecer, o jogo fez sucesso ajudando os jovens na compreensão dos serviços no auxílio às questões que envolvem os direitos.
Na estação “Saúde”, os participantes puderam perguntar abertamente sobre o tema e tirar dúvidas sobre cuidados com a saúde para garantir qualidade de vida e bem-estar. A estação Cultura e Educação abordou a superação através da arte.
Desafios e parcerias
A ideia de realizar o “Grajaú pelo direito à vida” surgiu em encontro realizado no dia 8 de julho, quando o poder público (por meio de representantes das Secretarias de Direitos Humanos, Saúde e Educação), juntamente com organizações da sociedade civil, lideranças, movimentos sociais, usuários do serviço público e adolescentes se reuniram, também no CEU Navegantes, para o 2º Fórum Territorial da Plataforma dos Centros Urbanos (PCU).
Na ocasião, foram discutidos os avanços empreendidos no Plano de Ação Territorial da Plataforma dos Centros Urbanos que vêm sendo implantado desde 2014 na região.
Nesse dia, também foram levantados desafios para a região do Grajaú, dentre eles a mortalidade dos jovens pelo uso de álcool e drogas, a gravidez na adolescência e outros cuidados que envolvam a saúde da mulher e dos jovens em geral, culminando na ideia do “Grajaú pelo direito à vida”.
Plataforma dos Centros Urbanos
A Plataforma dos Centros Urbanos (PCU) é uma contribuição do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), que tem por objetivo reduzir as desigualdades que afetam a vida das crianças e adolescentes que vivem nas grandes cidades, garantindo a eles melhor acesso à educação, saúde, proteção e oportunidades de participação.
A iniciativa tem como principais protagonistas a Prefeitura e o Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. Prevê ampla participação da sociedade civil, por meio das populações que vivem em comunidades populares e dos adolescentes.
No município de São Paulo esta cooperação técnica foi implantada em janeiro de 2014. As Secretarias de Saúde, da Educação e dos Direitos Humanos estão envolvidas nessa parceria.
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