Prefeitura de São Paulo

Por Aline Oliveira

Quando as temperaturas caem, aumenta o número de pacientes nos prontos-socorros em busca de tratamento para gripes e resfriados. Os mais atingidos na estação são as crianças e os idosos, que estão nos dois extremos da vida.

Lavas as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Outra opção é o uso do álcool gel para limpeza das mãos.

Passo a passo para a higienização correta das mãos.
Duração de todo o procedimento: 40 a 60 segundos.

1 – Molhe as mãos com água;
2 – Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabão para cobrir toda a superfície das mãos;
3 – Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si;
4 – Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa;
5- Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
6 – Segurando os dedos, esfregue com movimentos de vai e vem o dorso dos dedos de uma das mãos com a palma da mão oposta e vice-versa;
7 – Esfregue o polegar esquerdo utilizando-se de movimentos circulares com o auxílio da mão direita e vice-versa;
8 – Fazendo movimentos circulares, friccione as polpas digitais e as unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, e vice-versa;
9- Enxágue bem as mãos com água;
10- Seque as mãos com papel toalha descartável;
11- No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha;
12- Agora as suas mãos estão limpas.

“As doenças mais comuns dessa época são as IVAS (infecções das vias aéreas): gripes, resfriados, sinusite, rinite, otite, etc. Além disso, as pessoas que têm asma tendem a ter mais crises por conta do tempo seco e frio”, explica o doutor Álvaro Alves Nascimento, médico na UBS Santa Maria, da Coordenadoria Regional de Saúde Norte.

As crianças figuram no grupo de risco dos mais afetados, pois seu sistema imunológico ainda está em formação, em desenvolvimento. Com menos defesas, elas podem ser contaminadas com mais facilidade. Especialmente em creches, jardins e escolinhas, onde ficam em contato com amigos que podem estar doentes, e transmitir os vírus por meio de brinquedos, por exemplo. “Minhas filhas ficaram doentes com essa mudança de tempo, ontem mesmo uma delas teve febre, acho que acabei passando um resfriado para ela, pois também estou assim”, relata Jéssica Campos, usuária da USB Santa Maria.

Já os idosos, por conta do seu sistema imunológico mais frágil e debilitado, também sofrem no inverno com gripes e resfriados, entre outros males. O desgaste sofrido ao longo da vida compromete a resposta imune de defesa aos antígenos. Por essa razão, eles são um dos primeiros a serem vacinados contra a gripe Influenza na campanha de vacinação.

Gripes e resfriados, uma dupla a ser evitada

No inverno é comum as pessoas pegarem gripes e resfriados ao mesmo tempo. Ambientes fechados são um dos responsáveis por isso. E como o contágio ocorre de pessoa para pessoa, quanto maior for a proximidade física com indivíduos doentes, maior a possibilidade de contaminação. Entretanto, essa transmissão de vírus em massa pode ser evitada, com algumas medidas simples, como por exemplo, preferir lugares abertos e bem ventilados, porque evitam a concentração de vírus e bactérias. “Lavar sempre as mãos e o nariz para retirar a poluição e potenciais invasores, tomar bastante líquido, usar um lenço ao tossir, abrir as janelas de ônibus para facilitar a ventilação natural e adotar um estilo de vida saudável são alguns modos de prevenção”, reforça o doutor Álvaro.

Também não ficar muito tempo em ambientes com ar-condicionado, saindo de um local quente para um frio ou vice-versa, é uma boa medida para evitar um choque térmico (mudança rápida da temperatura do corpo) e um resfriado ou uma gripe mais séria.

Outra prática totalmente desaconselhável é a automedicação, um hábito comum de muita gente. Tomar um remédio sem prescrição médica ou sem um diagnóstico profissional pode trazer mais riscos do que se imagina. “A automedicação pode acabar encobrindo uma doença mais séria ou algo que poderia ter sido tratado de uma forma mais rápida, simples e barata. Em geral, sempre que está doente o paciente toma um antibiótico e quando vai procurar ajuda médica aquele remédio já não faz mais efeito para ele, levando o médico a ter de receitar algo bem mais forte para tratá-lo”, alerta o médico.
Em tempo: os antibióticos combatem infecções destruindo as bactérias que as causam; para sobreviver, algumas delas se adaptam e criam resistência, ficando imune à medicação. Por isso é tão perigoso tomar o remédio, qualquer um, sem prescrição.

UBS Santa Maria

A Unidade Básica de Saúde Santa Maria tem 21.692 pessoas cadastradas. Distribuídas nos bairros Casa Verdes, Bairro do Limão, Vila Prado e Vila Espanhola, a UBS tem uma abrangência de 77,4% no território.

No local são realizadas atividades pelos seguintes grupos educativos: Grupo Sobre Dor Crônica, Planejamento familiar, HAS/DM, Grupo Terapêutico de Saúde Mental, Equilíbrio, Artesanato, Gestante e Alimentação Saudável, Odonto Bebê e Conselho Gestor.

Serviço

UBS Santa Maria

Rua Professor Dario Ribeiro, 670 – Vila Prado

Horário de Funcionamento: de 2ª a 6ª-feira, das 7h às 19h

Tel.: (011) 3965-3565