Secretaria Municipal da Saúde

Segunda-feira, 27 de Setembro de 2021 | Horário: 19:00
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Dia Nacional de Doação de Órgãos reforça convite para ato de solidariedade capaz de salvar vidas

Saiba mais sobre o procedimento e como se tornar um doador de órgãos

Um ato de solidariedade e empatia, a doação de órgãos é fundamental para ajudar no tratamento e recuperação de pacientes que estão esperando por um transplante.

Nesta segunda-feira (27), é comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos, uma data para conscientizar a sociedade sobre a importância da doação, visto que esse assunto ainda é muito polêmico e de difícil entendimento.

Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), de cada oito potenciais doadores, apenas um é notificado.

A doação de órgãos e tecidos pode ser feita após a constatação de morte encefálica (cerebral) ou em vida, desde que o transplante não comprometa as aptidões vitais do doador. Ou seja, pode ser feita tanto por doadores vivos como não vivos.

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Em vida é possível doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea e parte dos pulmões. Já um doador não vivo pode salvar mais de oito vidas, com doação de rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino, córneas, válvulas cardíacas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias.

Como se tornar um doador
No Brasil, não é preciso deixar nenhum documento por escrito autorizando a doação de órgãos, tendo em vista que mesmo com a citação de doador em documentos pessoais, como cédula de identidade e carteira de motorista, a autorização é dada somente por parentes. Dessa forma, o doador precisa comunicar sua família a respeito de sua decisão e pedir que cumpram o seu desejo. A negativa das famílias é uma grande barreira para a doação.

Não podem doar órgãos pacientes com diagnóstico de tumores malignos (com algumas exceções), doença infecciosa grave aguda ou doenças infectocontagiosas. Contudo, vale ressaltar que todo caso é avaliado com muito cuidado pela equipe médica.

Após a autorização, é feita uma coleta de sangue para análise da presença de anticorpos do HIV, hepatite B e C, HTLV, sífilis, doença de Chagas, citomegalovírus e toxoplasmose, além de outros exames.

Em seguida, depois da cirurgia de retirada, o transporte de órgãos para realização do transplante é feito de acordo com o tempo de isquemia, ou seja, quanto tempo o órgão dura após ser retirado do corpo humano. Assim, o órgão pode ser levado tanto de carro como de avião, sempre em uma caixa térmica que mantenha temperaturas entre 2ºC e 8°C. O órgão doado vai para o receptor mais compatível registrado na lista de espera.

Serviço
Para encontrar o Centro de Transplante mais próximo, acesse esta página da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.

 

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