Secretaria Municipal da Saúde
IX Semana Municipal de Prevenção ao HPV
Esta semana, os serviços municipais especializados em DST/Aids reforçarão ações de prevenção ao HPV nas diversas regiões da cidade. Este é o nono ano da Semana Municipal de Prevenção ao HPV, que foi instituída pelo Decreto Lei Municipal nº 13.465/2002.
O papilomavirus humano (HPV) é um vírus sexualmente transmissível que pode manifestar-se como uma verruga localizada na pele e em mucosas, mais frequentemente na região genital, denominado condiloma acuminado. Sabe-se também que o vírus está relacionado com a presença de cânceres de colo de útero, vulva, vagina, ânus, orofaringe, cavidade bucal e laringe. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o segundo tipo da doença mais frequente entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, sendo responsável pelo óbito de, aproximadamente, 230 mil mulheres por ano, já em pacientes com câncer de pênis, estudo do mesmo instituto em parceria com o Instituto de Virologia da Fiocruz, mostra que cerca de 75% dos casos apresentaram o vírus.
“Em mulheres vivendo com o HIV a infecção pelo HPV é mais frequente, a sintomatologia pode ser mais exuberante e persistente, agressiva e apresenta acréscimo no risco de câncer de colo de útero em 3 vezes . Estudo recente mostra que 10% das mulheres vivendo com HIV/Aids apresenta lesões pré-cancerosas resultantes da ação deste vírus", afirma o médico ginecologista e coordenador do Programa Municipal de DST/Aids, Dr. Celso Galhardo Monteiro.
Vacina
Atualmente, existem dois tipos diferentes de vacinas contra o HPV. A que protege contra os subtipos 16 e 18, responsáveis por aproximadamente 70% dos cânceres de colo de útero e a vacina quadrivalente, que protege contra os subtipos 16, 18, 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais.
Além de prevenir o câncer de colo do útero, a vacina imuniza também contra lesões pré-cancerígenas cervicais, vulvares e vaginais causadas pelos tipos 16 e 18, assim como as verrugas genitais e lesões cervicais de baixo grau.
São necessárias três doses em seis meses para a imunização. Após a injeção inicial, a segunda e a terceira doses são administradas no segundo e sexto meses.
A vacina tem eficácia de quase 100% contra infecção pelos quatro tipos de HPV nas mulheres que ainda não foram expostas ao vírus, ou seja, a imunização deve ocorrer antes que se inicie a vida sexual.
A faixa etária prioritária para vacinação contra o vírus HPV, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para meninas, está entre 9 e 13 anos. A partir do mês de outubro, a Secretaria Municipal da Saúde vacinará as meninas que vivem com o HIV, nesta faixa etária, e que já estão em acompanhamento nos serviços municipais especializados em DST/Aids. A vacina contra o vírus HPV não envolve derivados de células humanas e, portanto, não pode causar risco do desenvolvimento de qualquer doença infecciosa.
Faça sempre o auto-exame
Verifique a presença de verrugas na região genital. Vale lembrar que nem todas as verrugas são causadas pelo HPV. As mulheres devem realizar suas consultas ginecológicas com regularidade e efetuar o exame de Papanicolaou (Preventivo). Procure um serviço de saúde para receber orientação, diagnóstico correto e tratamento adequado para o seu caso.
Em condições normais, o tempo de evolução entre o contato com o HPV e o desenvolvimento do câncer do colo do útero dura em média 10 anos. Assim, a probabilidade de uma mulher que regularmente realiza exame ginecológico, ter câncer do colo do útero, é extremamente pequena.
Os serviços municipais especializados em DST/Aids atendem homens e mulheres das 7 às 19 horas, de segunda à sexta-feira, para realização de consultas, aconselhamento, exames e outros esclarecimentos.
Veja o endereço mais próximo em www.dstaids.prefeitura.sp.gov.br
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