Secretaria Municipal da Saúde

Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2011 | Horário: 12:16
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Dengue: SP está com a situação sob controle

Graças às ações de prevenção e controle da dengue, a cidade de São Paulo está entre as dez capitais com os melhores índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, de acordo com o Ministério da Saúde

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde, mostra que São Paulo está entre as dez capitais com situação satisfatória em relação à dengue. Pela classificação, os municípios que apresentam índice menor que 1% têm menos risco de ocorrência de epidemia da doença ao longo de 2012.

A última avaliação da densidade larvária (ADL), realizada em outubro pela Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), revelou que o índice na capital paulista é de 0,07. Isso significa que os agentes de zoonoses, empenhados nessa tarefa, encontraram focos do mosquito em sete imóveis a cada 10 mil visitados.

Além disso, na cidade de São Paulo, com mais de 11 milhões de habitantes, em 2011 a incidência de dengue por 100 mil foi de 36,9, ou seja, menos da metade do que é classificado como baixa incidência pelo Ministério da Saúde (MS)*.

O resultado é fruto do trabalho desenvolvido pelo Município de São Paulo, que conta com 2,7 mil agentes de zoonoses e 6 mil agentes comunitários de saúde da Estratégia Saúde da Família (ESF) nas ações de prevenção e controle, além, claro, da parceria com a população.

Mesmo com a situação sob controle, a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Bronislawa de Castro, alerta: “Não podemos deixar de eliminar a água parada. A dengue é uma doença muito séria. Chamamos toda a população para que nos apoie e continue esse trabalho conjunto”.

Ações e diferenciais de São Paulo na prevenção e controle da dengue:

  • Visitas de casa em casa; ·
  • Visitas e tratamentos de pontos estratégicos e imóveis especiais;
  • Descentralização dos agentes de prevenção e controle;
  • Elaboração do mapa com as áreas com maior risco de transmissão;
  • Labzoo (Laboratório próprio do CCZ) para diagnóstico específico de dengue, com liberação ágil de resultados; ·
  • Bloqueios de transmissão (bloqueios de criadouros e nebulizações).

Hábitos simples que afastam o perigo da dengue podem ser encontrados no link http://www.prefeitura.sp.gov.br/dengue.

* O Ministério da Saúde (MS) estabelece três níveis de incidência de dengue para classificar a doença em relação à população: baixa incidência, quando há até 100 casos por 100 mil habitantes; média incidência, de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes, e alta incidência, a partir de 300 casos por 100 mil habitantes.

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