Secretaria Municipal da Saúde

Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025 | Horário: 12:00
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Política de Cuidados e atenção à pessoa idosa são destaques no segundo dia da ExpoLongevidade 2025

Secretária-executiva Sandra Sabino e coordenadora Rosa Maria Marcucci destacam o protagonismo de São Paulo nas políticas públicas de cuidado e atenção à pessoa idosa
A imagem mostra uma mulher falando ao microfone em um auditório, diante de um público sentado. Ela está em pé, próxima a um púlpito com o logotipo da Prefeitura de São Paulo e do Fórum São Paulo Longevidade. No fundo, há um grande painel branco e laranja com o número 4 destacado. O público, composto por várias pessoas, parece atento à apresentação, e alguns usam fones de ouvido. O ambiente é iluminado e tem aspecto profissional, típico de um evento ou congresso.

Sandra Sabino, secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde da SMS, em apresentação no Conacare (Acervo/SMS)

Nesta terça-feira (28), segundo dia da ExpoLongevidade 2025 a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) participou de debates sobre o cuidado e as políticas públicas voltadas à população idosa. Um dos destaques da programação foi presença de Sandra Sabino, secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde (Seabevs), na abertura oficial do Congresso Nacional de Cuidadores, Cuidados e Longevidade (Conacare), evento que integra a ExpoLongevidade e é reconhecido como o principal encontro do país dedicado à temática dos cuidadores familiares e formais, abordando o cuidado como um direito fundamental.

Compondo a mesa de abertura ao lado de Márcia Vieira, presidente do Conacare, Walter Feldman, presidente do 7° Fórum São Paulo Longevidade e Alexandre Kalache, médico gerontólogo e presidente do Centro Internacional de Longevidade (ILC), Sandra destacou que o cuidado com a população idosa tem início na atenção primária à saúde, base estruturante da rede municipal. “O envelhecimento populacional é uma realidade que exige respostas intersetoriais e sustentáveis. O cuidado com a pessoa idosa começa na atenção básica, e São Paulo se mantém na vanguarda das políticas públicas voltadas à saúde e à qualidade de vida dessa população”, afirmou a secretária-executiva da Seabevs.

Atualmente, 2.156.643 idosos residem na cidade de São Paulo, representando 17,8% da população. A estimativa é de que, até 2030, esse percentual ultrapasse 20%. “Para atender às demandas específicas desse público, contamos com a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (Raspi), que tem início nas próprias Unidades Básicas de Saúde”, explicou Sandra. “Em breve, o município contará também com mais uma Unidade de Referência à Saúde do Idoso (Ursi):  a 14ª da capital. Também já recebemos autorização para a contratação de mais 30 novas equipes do Programa Acompanhante de Idosos (PAI), que se somarão às atuais 70 em operação. Trata-se de um programa pioneiro no país e referência de cuidado voltado aos idosos em situação de maior vulnerabilidade”, completou.

Avanços na assistência aos idosos
Na Conferência Internacional Cidades Amigas do Idoso, também realizada dentro da programação da ExpoLongevidade, Rosa Maria Marcucci, coordenadora da Área Técnica da Pessoa Idosa da SMS, apresentou a palestra “A política municipal de atenção à saúde da pessoa idosa na cidade de São Paulo: histórico e avanços no município”.

“A gente não envelhece aos 60 anos. O envelhecimento é um processo contínuo, e a Secretaria desenvolve políticas públicas para que esse processo seja feito da melhor forma possível, garantindo assistência à saúde para todas as necessidades da pessoa idosa”, destacou Rosa, reforçando o pioneirismo da SMS em políticas de assistência à pessoa idosa. 

Na ocasião, Rosa destacou o papel da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (Raspi) em garantir a promoção e a atenção integral à saúde da pessoa idosa na Atenção Básica, estabelecendo um sistema integrado, no qual as condições mais prevalentes e de baixa complexidade são atendidas no nível primário (UBS) ou no secundário, por meio das Ursis, ou ainda a outros ambulatórios de especialidades, sempre de forma personalizada. 

A Raspi tem como ponto de partida a avaliação da capacidade funcional dos idosos, utilizando um instrumento de triagem exclusivo da Prefeitura de São Paulo  que é a Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica (AMPI- AB). Por meio dela, as equipes conseguem classificar os idosos em saudáveis, pré-frágeis e frágeis, de forma a encaminhá-los para os serviços e equipamentos necessários e mais adequados às suas necessidades.  

Para os idosos com elevado grau de vulnerabilidade, o destaque é o Programa Acompanhante de Idosos (PAI), premiado internacionalmente, e que atualmente atende 8.100 idosos na capital.

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